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Principais erros de investidores iniciantes e como evitá-los

Descubra os erros mais comuns cometidos por quem está dando os primeiros passos no mundo dos investimentos

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Para muitos iniciantes, o universo dos investimentos pode parecer complexo e intimidador. A variedade de opções, os riscos envolvidos e a constante oscilação dos mercados fazem com que muitos acabem cometendo erros que comprometem seus resultados financeiros. 

Neste artigo, reunimos os principais deslizes cometidos por quem está começando a investir — e, o mais importante, como evitá-los para garantir uma jornada mais segura e eficaz.

1. Investir sem conhecer seu perfil e objetivos

O primeiro passo antes de investir é entender seu próprio perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) e traçar objetivos financeiros claros.

Sem essa base, é fácil cair em armadilhas como assumir riscos desnecessários ou escolher produtos incompatíveis com suas metas.

Como evitar: Faça uma autoavaliação ou utilize ferramentas oferecidas por corretoras para identificar seu perfil. Defina objetivos de curto, médio e longo prazo e escolha investimentos compatíveis com cada um.

2. Falta de diversificação

Colocar todo o dinheiro em um único ativo ou empresa é um dos erros mais comuns. A falta de diversificação expõe o investidor a maiores riscos — caso aquele ativo não vá bem, todo o capital pode ser comprometido.

Como evitar: Diversifique entre diferentes classes de ativos (como renda fixa, ações, fundos imobiliários) e, dentro delas, entre empresas e setores distintos. A diversificação ajuda a equilibrar perdas e ganhos no portfólio.

3. Tentar prever o mercado

Muitos investidores iniciantes acreditam que podem “acertar o tempo do mercado”, ou seja, saber exatamente quando comprar e vender ativos para obter o máximo de lucro. Na prática, isso é extremamente difícil — até para profissionais.

Como evitar: Invista com foco no longo prazo. Em vez de se guiar por especulações, escolha ativos de qualidade e mantenha constância nos aportes, confiando na construção de patrimônio ao longo do tempo.

4. Ignorar a importância da reserva de emergência

Antes de começar a investir para o futuro, é fundamental ter uma reserva de emergência. Esse valor é o que vai garantir tranquilidade em caso de imprevistos, como uma demissão ou uma despesa médica inesperada.

Como evitar: Calcule entre 3 a 6 meses do seu custo de vida e mantenha esse valor em aplicações de alta liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic ou contas remuneradas com liquidez diária.

5. Não revisar a carteira com regularidade

Mesmo que você monte uma carteira bem equilibrada, é preciso reavaliá-la periodicamente. Mudanças no cenário econômico ou em seus próprios objetivos podem exigir ajustes de investidores iniciantes.

Como evitar: Reserve um tempo a cada seis meses (ou pelo menos uma vez por ano) para revisar sua carteira, sempre com o auxílio de um assessor ou consultor financeiro, se possível.

6. Investir por impulso ou seguindo “dicas quentes”

É comum que investidores iniciantes sejam seduzidos por promessas de ganhos rápidos ou por dicas de amigos e influenciadores. Esse comportamento impulsivo pode levar a perdas consideráveis.

Como evitar: Estude antes de investir. Avalie bem os ativos e as empresas, compreenda os riscos envolvidos e desconfie de qualquer promessa de retorno garantido.

7. Achar que precisa de muito dinheiro para começar

Muitos acreditam que investir é só para quem tem muito dinheiro — o que não é verdade. Hoje, é possível começar com valores baixos e ainda assim construir um patrimônio relevante com o tempo.

Como evitar: Aproveite plataformas que permitem investir com pouco, como Tesouro Direto, CDBs com aporte mínimo e fundos acessíveis. O importante é dar o primeiro passo.