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Produção da Aura (AURA33) recua 7% no 1T25, a 60 mil onças de ouro

Apesar da retração, a empresa reforçou estar no caminho certo para cumprir seu guidance de produção para o ano, que varia entre 266.000 e 300.000 GEO

Aura Minerals
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A Aura Minerals (AURA33) divulgou nesta quinta-feira (10), que registrou 60.087 onças equivalentes de ouro (GEO) no 1° trimestre de 2025 (1T25), número 9% inferior ao trimestre anterior e 7% menor que o mesmo período de 2024, ambos a preços constantes.

Apesar da retração, a empresa reforçou estar no caminho certo para cumprir seu guidance de produção para o ano, que varia entre 266.000 e 300.000 GEO.

A grande novidade do período foi a conclusão da construção da mina Borborema, no Brasil, em apenas 19 meses e dentro do orçamento de US$ 188 milhões.

“Começamos bem 2025, com a construção de Borborema concluída dentro do prazo e do orçamento. O ramp-up da nova operação deve ser concluído até o terceiro trimestre, e a partir daí, Borborema se tornará um ativo estratégico para a Aura”, afirmou Rodrigo Barbosa, CEO da companhia.

A nova mina, que ainda não contribuiu com volumes no 1T25 por ter iniciado operações apenas no fim de março, deve adicionar entre 33.000 e 40.000 onças de ouro à produção total da companhia em 2025.

Desempenho por mina da Aura

Entre os quatro ativos em operação, Aranzazu liderou a produção com 20.456 GEO, mas registrou queda de 10% ante o 4T24. A retração se deve à menor quantidade de minério processado e à manutenção programada, além de desafios operacionais com material de alto teor de argila.

Em Minosa (San Andres), a produção caiu 8% na comparação trimestral, somando 17.654 GEO, afetada por menores teores de minério — efeito esperado do sequenciamento da lavra.

Almas produziu 13.101 GEO, com queda de 21% ante o trimestre anterior, desempenho alinhado ao plano da mina que previa maior movimentação de estéril no início do ano. Na comparação anual, no entanto, a produção cresceu 10%.

A única mina a apresentar crescimento trimestral foi Apoena, que produziu 8.876 GEO — alta de 25% impulsionada por melhor teor e recuperação na planta. Apesar disso, o resultado ainda representa uma queda de 27% frente ao mesmo período de 2024, quando a produção foi impulsionada por teores excepcionalmente altos.

“O primeiro trimestre teve um desempenho em linha com o nosso plano anual, o que nos deixa confiantes com nosso progresso e com o acréscimo da produção de Borborema. Esse resultado nos posiciona bem para cumprir nossas metas do ano e reforça nossa confiança no crescimento e na melhoria contínua das nossas operações”, completou Barbosa.