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Biomm (BIOM3) fecha acordo exclusivo com chinesa Qilu para trazer biossimilar de denosumabe ao Brasil

Segundo dados da consultoria IQVIA, o denosumabe movimentou cerca de R$ 360 milhões no mercado brasileiro em 2024

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Reprodução/Biomm

A Biomm (BIOM3) anunciou nesta quarta-feira (10), que firmou um acordo exclusivo com a gigante chinesa Qilu Pharmaceutical para a comercialização e distribuição do denosumabe, biossimilar utilizado no tratamento da osteoporose e complicações ósseas associadas a câncer.

O medicamento, disponível em duas dosagens (60 mg e 120 mg), é voltado para diferentes públicos: a formulação de 60 mg é indicada para mulheres na pós-menopausa e homens com risco elevado de fraturas, enquanto a de 120 mg é usada para adultos com mieloma múltiplo, metástase óssea de tumores sólidos e tumores de células gigantes.

Segundo dados da consultoria IQVIA, o denosumabe movimentou cerca de R$ 360 milhões no mercado brasileiro em 2024.

Na China, o biossimilar foi lançado em 2023 pela Qilu, uma das cinco maiores farmacêuticas do país asiático, com 12 subsidiárias e 11 fábricas.

De olho na liberação regulatória

Apesar do acordo exclusivo para distribuição do denosumabe, a Biomm ainda depende de etapas regulatórias cruciais para começar a atuar com o medicamento no Brasil.

A importação e comercialização do denosumabe estão condicionadas à expiração da patente, aprovação da ANVISA e publicação do preço máximo autorizado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

A parceria é mais um movimento da Biomm para expandir sua presença em nichos de alto valor agregado, apostando no crescimento da demanda por biossimilares — medicamentos que oferecem a mesma eficácia terapêutica que os biológicos de referência, porém a custos reduzidos.