
A Nvidia (NVDC34)(NVDA) anunciou nesta semana que vai cobrar uma taxa trimestral de aproximadamente US$ 5,5 bilhões referente à exportação de seus chips H20 para a China e outros países.
A decisão ocorre após o governo dos Estados Unidos (EUA) informar à empresa que vai ser necessária uma licença para essas exportações, medida que sofreu impacto negativo nas ações da companhia, que caíram cerca de 5%.
As restrições fazem parte da estratégia do governo Donald Trump para limitar o uso de tecnologias sensíveis por governos estrangeiros, sobretudo em aplicações militares.
A Nvidia, que vai divulgar seus resultados fiscais em 28 de maio, estima que os chips H20 geraram entre US$ 12,0 bilhões e US$ 15,0 bilhões em receita em 2024.
O CEO da gigante de tecnologia, Jensen Huang, alertou para a queda nas receitas com a China desde a adoção das sanções e mencionou o crescimento da concorrência local, como a Huawei, que passou a figurar como competidora direta no relatório anual da empresa.
Apesar das limitações, a China ainda desponta como a quarta maior região de vendas da Nvidia, atrás apenas dos EUA, Singapura e Taiwan.
O chip H20, projetado para atender às exigências regulatórias, possui especificações inferiores aos modelos H100 e H200 utilizados nos EUA e em outros mercados.