
Na terça-feira (15), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou uma Ordem Executiva que, entre outras medidas, aumentou as tarifas sobre produtos importados da China para os EUA para 245%.
De acordo com um informativo divulgado pela Casa Branca, a medida foi deliberada em resposta às ações retaliatórias da China contra as tarifas norte-americanas.
O documento destaca que, após a imposição de tarifas no que Trump chamou de “Dia da Libertação“, mais de 75 países entraram em contato para discutir novos acordos comerciais, “exceto a China, que retaliou“. Isso foi citado como o motivo do aumento substancial nas taxas impostas à China.
Nesta quarta-feira (16), a China disse que “ não sentia medo” de travar uma guerra comercial com os Estados Unidos e reiterou os apelos por diálogo, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que cabia a Pequim sentar-se à mesa de negociações.
“Se os EUA realmente querem resolver a questão por meio do diálogo e da negociação, devem parar de exercer pressão extrema, parar de ameaçar e chantagear, e dialogar com a China com base na igualdade, no respeito e no benefício mútuo“, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian.