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Trisul (TRIS3): é hora de investir na ação? Confira análise

Após o Investor Day, o banco destacou que apesar de um cenário macroeconômico deteriorado, a empresa avançou em lançamento e vendas

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Trisul - Trisul/Divulgação

Nesta quarta-feira (16), por volta de 12:15 (horário de Brasília), os papéis da Trisul (TRIS3) registravam alta de 1,56%, cotados a R$ 6,50. Após o Investor Day da companhia, o BTG Pactual destacou que apesar de um cenário macroeconômico deteriorado, a Trisul acelerou em lançamentos e vendas.

Além disso, o banco destaca que o fluxo de caixa livre (FCF) permitiu reduzir seu endividamento. “Com as ações negociadas a um atrativo múltiplo de 0,8x P/VP, mantemos nossa recomendação de compra“, afirmam os analistas Elvis Credendio e Gustavo Cambauva.

O BTG tem preço-alvo de R$ 9,00 para as ações. A companhia divulgou seu guidance de lançamentos e vendas brutas para o ano fiscal de 2025:

  • (i) R$ 1,5-2,0 bilhões em lançamentos;
  • (ii) R$ 1,5-2,0 bilhões em vendas brutas.

No 1º trimestre, a empresa lançou R$ 456 milhões em projetos e registrou vendas brutas de R$ 340 milhões. O valor implica que os lançamentos de 2º trimestre ao 4º trimestre deste ano devem totalizar entre R$ 1,04 e 1,54 bilhão.

Quais as projeções para a Trisul em 2025?

O consenso do banco aponta para R$ 1,2 bilhão em lançamentos da Trisul. Já as vendas brutas devem ficar entre R$ 1,16 e 1,66 bilhão, enquanto a projeção é de R$ 1,28 bilhão. “No geral, estamos modelando o ponto médio do guidance para lançamentos e a extremidade inferior para vendas, o que indica riscos positivos para nossas estimativas“, escreveram os analistas.

A gestão detalhou os planos para atingir o guidance de 2025 e os objetivos de longo prazo da companhia. A expectativa é que o segmento de média/alta renda represente cerca de 65% dos lançamentos neste ano. 35% restantes voltados ao segmento de baixa renda (marca Elev).

A Trisul pretende expandir sua atuação no nicho de baixa renda nos próximos anos, já que a acessibilidade dentro do programa MCMV está bastante forte e os retornos dos projetos são muito elevados (graças à transferência de recebíveis durante a obra), com o objetivo de atingir cerca de 50% da operação dentro do MCMV até 2027.