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Eneva (ENEV3) registra geração de 1.178 GWh e expande capacidade de gás natural no 1º trimestre

Sobre o GNL, a operação do segundo trem da planta de liquefação no Parnaíba ampliou a capacidade nominal para 600 mil m³/dia

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O Complexo Parnaíba, da Eneva. - Divulgação/Eneva
O Complexo Parnaíba, da Eneva. - Divulgação/Eneva

A Eneva (ENEV3) reportou nesta quinta-feira (17), que fechou o primeiro trimestre com uma geração bruta total de 1.178 GWh, com 841 GWh provenientes de seu parque térmico.

Um dos grandes destaques do período foi o início da operação comercial da UTE Parnaíba VI, com a conclusão do ciclo combinado da Parnaíba III.

A nova unidade adiciona cerca de 90 MW de capacidade instalada e deve garantir uma receita fixa de R$ 117 milhões anuais até 2049, reforçando a presença da companhia no mercado regulado.

No segmento de gás natural, a operação do segundo trem da planta de liquefação no Parnaíba ampliou a capacidade nominal para 600 mil m³/dia, já integralmente contratada.

E a expansão segue em curso: o FID do terceiro trem já foi aprovado, o que levará a capacidade total para impressionantes 900 mil m³/dia.

A produção de gás natural totalizou 0,20 bcm no trimestre, sustentando não só a geração térmica, como também o fornecimento para contratos industriais via GNL.

A Eneva encerrou o trimestre com reservas 2P de gás natural em 45,8 bcm, assegurando longo horizonte de operação.

Outro movimento estratégico importante foi a incorporação das UTEs Linhares, Povoação e Viana, consolidada em janeiro de 2025, fortalecendo sinergias operacionais e financeiras.

Apesar das boas notícias, o trimestre foi desafiador em função de limitações no escoamento de energia das regiões Norte e Nordeste para o Sudeste/Sul, principalmente após o colapso de torres do bipolo Xingu-Terminal Rio.

A exportação de energia para a Argentina, que somou 170 GWh líquidos no período, foi temporariamente reduzida, mas deve retomar sua força nos próximos meses.

Na geração solar, o Complexo Futura enfrentou restrições de despacho impostas pelo ONS, com 81 GWh de geração frustrada por limitação na transmissão. Ainda assim, o parque manteve alta disponibilidade de 97,9%, com geração líquida de 334 GWh.