A Brava Energia (BRAV3) anunciou, nesta quarta-feira (17), os resultados da sua Certificação de Reservas 2025, que confirma 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões de boe em reservas provadas + prováveis (2P).
Os dados, auditados pelas renomadas consultorias DeGolyer and MacNaughton e Gaffney, Cline & Associates, abrangem os ativos mais relevantes da companhia, como os campos da Bacia Potiguar, Recôncavo, Atlanta, Papa-Terra, Peroá e Manati.
O valor presente líquido (VPL) estimado para as reservas 1P é de US$ 8,0 bilhões, e salta para US$ 10,1 bilhões nas reservas 2P, ambos calculados com taxa de desconto de 10% ao ano e desconsiderando impostos.
Segundo a Brava, o VPL não inclui o portfólio de midstream e downstream, como logística e refino, no Rio Grande do Norte — o que pode representar uma “cereja do bolo” em valorização futura.
Além dos números robustos, a companhia destacou que 92% das reservas provadas são de óleo, com os 8% restantes correspondentes a gás natural.
A vida útil das reservas 1P, com base na média de produção de 2024, está estimada em 26 anos — ou 12 anos considerando o pico de produção projetado.
A certificação ainda classificou 10 milhões de boe referentes ao campo de Malombe, no Polo Peroá, como recursos contingentes 1C, aguardando a declaração de comercialidade junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Os números por ativo revelam estabilidade, com destaque para o campo de Atlanta, que teve crescimento de reservas mesmo com CAPEX otimizado (101 MMboe com US$ 1,05 bi, frente a 93 MMboe com US$ 1,3 bi em 2024).
Já os ativos onshore na Bacia do Recôncavo e Potiguar demonstraram resiliência, mesmo com ajustes naturais após a produção do último ano.