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BRB (BSLI4): Justiça mantém compra do Banco Master após identificar falta de provas em ação que pedia impedimento

Segundo o magistrado, não há provas “robustas e idôneas” que justifiquem uma suspensão imediata da operação

BRB - BSLI3 - BSLI4
Foto: Reprodução.

A tentativa de barrar, por meio de uma liminar, a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília – BRB (BSLI4) foi frustrada nesta terça-feira (22), segundo o site Metrópoles. Isso porque, o juiz Júlio Roberto dos Reis, da 25ª Vara Cível de Brasília, negou o pedido feito pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, autor de uma ação popular contra a operação.

A decisão, obtida pelo portal, não significa um aval definitivo ao negócio, mas mantém, por ora, o andamento da transação.

Segundo o magistrado, os argumentos apresentados pela parte autora “são relevantes”, porém não se sustentam em provas “robustas e idôneas” que justifiquem uma suspensão imediata.

Não são suficientes meros relatórios opinativos desfavoráveis à transação impugnada”, afirmou o juiz.

Para ele, é necessário aprofundamento probatório — ou seja, mais evidências concretas e oportunidade de contraditório — antes de qualquer medida que interfira no curso do negócio entre os dois bancos.

Além disso, o juiz destacou a necessidade de melhor definição sobre a competência do juízo para tratar do caso, tanto do ponto de vista da matéria quanto das partes envolvidas.

A decisão preserva, por enquanto, o avanço da compra do Banco Master, anunciada pelo BRB como estratégica para ampliar sua atuação nacional.

O Sindicato dos Bancários, por sua vez, sustenta que há riscos para o patrimônio público e que a operação merece escrutínio mais detalhado.

Com a negativa da liminar, a ação continua em tramitação, agora sob a expectativa de um julgamento de mérito que poderá redefinir os rumos da transação bilionária.

As informações são do site Metrópoles.