Balanços

Usiminas (USIM5) reverte prejuízo líquido e lucro salta 845% em um ano, a R$ 337,0 milhões no 1° trimestre

Segundo a empresa, o bom desempenho foi impulsionado principalmente por uma melhora nas margens operacionais e na recuperação dos preços do aço e minério de ferro

Informações sobre a Usiminas (USIM5)
Crédito: Charles Silva Duarte

A Usiminas (USIM3)(USIM5)(USIM6) reportou nesta quinta-feira (24), que teve um lucro líquido de R$ 337 milhões no 1° trimestre de 2025 (1T25), revertendo o prejuízo de R$ 117 milhões registrado no trimestre anterior.

Já em relação ao 1T24, o lucro saltou 845%. Isso porque, um ano antes a companhia havia registrado R$ 36 milhões de lucro líquido.

Segundo a empresa, o bom desempenho foi impulsionado principalmente por uma melhora nas margens operacionais e na recuperação dos preços do aço e minério de ferro, além de uma gestão mais eficiente dos custos.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 733 milhões, crescimento de 41% em relação ao 4T24, com margem EBITDA de 11%, 3 pontos percentuais acima do período anterior.

A receita líquida consolidada somou R$ 6,86 bilhões no trimestre, uma alta de 6% frente ao último trimestre de 2024 e 10% na comparação anual.

O volume de vendas de aço atingiu 1,09 milhão de toneladas (+3%), enquanto as vendas de minério de ferro foram de 2,22 milhões de toneladas (+1%).

O segmento de siderurgia apresentou uma margem EBITDA ajustada de 9%, com destaque para o aumento das vendas no mercado interno (+4%).

A área de mineração teve crescimento de 13% nas vendas e margem EBITDA de 22%.

Apesar do bom desempenho operacional, a dívida líquida da companhia aumentou 46% no trimestre, atingindo R$ 1,37 bilhão. O indicador de alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA ajustado) ficou em 0,71x.

Nos investimentos, a companhia aplicou R$ 219 milhões em CAPEX no período, com foco em manutenção e melhoria operacional.

Segundo a administração da Usiminas, os resultados refletem os primeiros sinais de recuperação de demanda nos setores automotivo e industrial, e a expectativa é de continuidade na melhoria das margens ao longo do ano, mesmo com um cenário macroeconômico desafiador.