A receita líquida de CSN (CSNA3) totalizou R$ 12.005 bilhões no quarto trimestre de 2023, o que representa um aumento de 7,90% quando comparado com o trimestre anterior, como resultado, principalmente, da melhora na realização de preço no segmento de mineração em meio a ascensão do Platts, além do maior volume de aço comercializado no período.
Em 2023, a receita líquida totalizou R$ 45,438 bilhões, o que corresponde a um aumento anual de 2,4%, em reflexo (i) ao recorde de vendas de minério de ferro registrado no ano (alta de 27,2% na comparação com 2022) e (ii) ao crescimento da operação de cimentos.
Entre outubro e dezembro, a CSN (CSNA3) registrou lucro líquido de R$ 851,0 milhões, um desempenho oito vezes superior ao verificado no trimestre anterior, o que reflete a melhora operacional observada no período, além do aumento das receitas financeiras registradas no trimestre.
Por outro lado, o lucro líquido de 2023 atingiu R$ 403 milhões, o que representa uma redução de 81,00% em relação ao ano anterior, impactado pelos desafios operacionais verificados no segmento de siderurgia e pelo aumento das despesas financeiras.
O EBITDA ajustado foi de R$ 3.626 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 29,10% ou 4,9 p.p. acima da registrada no trimestre passado.
Esse aumento de rentabilidade mesmo em um trimestre sazonalmente mais fraco foi consequência direta da melhora operacional nos principais segmentos de atuação da companhia, com destaque para a mineração que apresentou expansão de 39,00% no seu EBITDA, mas também da siderurgia que já conseguiu mostrar sinais de recuperação neste final de ano.
Em 2023, o EBITDA ajustado atingiu R$ 11.90 bilhões, um resultado 14% inferior ao de 2022, devido aos gargalos operacionais na siderurgia apresentados no primeiro semestre e pressões comerciais com a diminuição do preço do aço que acabaram por compensar o forte desempenho alcançado na mineração.