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IBOVESPA HOJE - Balanços com PetroReconcavo (RECV3); quadro fiscal no Brasil; e crescimento da China

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta terça-feira (5)

- Paulo Whitaker/Reuters
- Paulo Whitaker/Reuters

Nesta terça-feira (5), a temporada de balanços do quarto trimestre prossegue e duas gigantes do Ibovespa como Raia Drogasil – RAD (RADL3) e PetroReconcavo (RECV3) revelarão os seus resultados após o fechamento dos mercados. Alupar (ALUP11) e GPS (GGPS3) (RECV3) também informarão seus números.

Na agenda de indicadores econômicos desta terça, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgou o Índice Antecedente de Emprego (IAEmp) às 8:00, e, às 10:00, teremos a divulgação do PMI composto de fevereiro, informado pela S&P Global

Nesta terça-feira (5), o Ibovespa encerrou em queda de 0,19%, aos 128.098,11 pontos. 

ATUALIZAÇÕES:

  •  Altas e baixas do Ibovespa 
Maiores altas Variação   Maiores baixas Variação
Cogna (COGN3) +5,43%   Vibra (VBBR3) -5,50%
CVC Brasil (CVCB3)  +5,39%   Braskem (BRKM5) -4,74%
BRF (BRFS3) +4,18%   GPA (PCAR3) -4,17%
  • 15:25: Ibovespa: -0,10%, aos 128.215 pontos. 
  • 12:00: Ibovespa: +0,17%, aos 128.560 pontos. 
  • 10:12: Ibovespa – Abertura: -0,02%, aos 128,3 mil pontos
  • As ações da Vale (VALE3) caem 1,35% e os papéis preferenciais de Petrobras (PETR4) avançam 0,20%. Nos EUA, os índices futuros de NY operam em queda: Dow Jones, -0,24%; S&P 500, -0,36%; e Nasdaq 100, -0,64%. 

  • 10:04: Ibovespa: -0,06%, aos 128.261 pontos.
  • 10:02: Ibovespa [Preliminar]: +0,01%, aos 128.350,57 pontos.
  • 9:52: Ibovespa Futuro: +0,12%, aos 129.960 pontos.
  • 9:02: Ibovespa Futuro – Abertura: +0,15%, aos 129.965 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa hoje:

Preços em queda e déficit menor

A uma semana para o IPCA de fevereiro, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (RCN) insistiu ontem, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que os preços estão em trajetória de queda, mas a rodagem da pressão nos serviços continua acima do período pré-pandemia de COVID-19 (2019).

Ele ainda reforçou as declarações que já havia dado no final de semana de viés mais positivo para as contas públicas, que, em sua avaliação, podem ter neste ano um déficit menor do que o projetado pelos economistas.

Um resultado “menos pior” das contas públicas depende de um crescimento econômico mais consistente, das surpresas positivas da arrecadação federal e do enfrentamento do governo à revisão de gastos.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

E o impacto no salário do funcionalismo público…

No jornal Folha de S.Paulo, a jornalista Adriana Fernandes diz que as negociações de reajustes salariais conduzidas pela ministra Esther Dweck (Gestão) merecem toda a atenção, porque a “a panela de pressão dos servidores pode estourar”.

Ao jornal O Globo, Dweck afirmou que não há espaço para aumento salarial do funcionalismo público neste ano, a não ser que haja um “excesso de arrecadação”, cenário que deve ser verificado pelo governo federal em maio, informou a ministra.

Segundo ela, o impacto cheio dos 9,00% de reajuste de 2023 (a partir de junho) ocorre neste ano e consome mais de R$ 4 bilhões. A ministra disse que o espaço orçamentário vai ser destinado a reajuste no auxílio-alimentação.

Dweck só prevê aumento salarial em 2025, de 4,5%, e do mesmo porcentual em 2026, de forma linear.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

O impacto fiscal na visão do Planejamento

Além de Campos Neto, a ministra Simone Tebet (MDB) também expressou otimismo ontem com o quadro fiscal. Ela avaliou que o contingenciamento no orçamento para cumprir a meta fiscal, a ser apresentado em março, no primeiro relatório bimestral de receitas e despesas (dia 22), deve ser “muito menor” do que o esperado.

“O bloqueio menor do que aquela discussão se teria de ser até R$ 28 bilhões, ou se teríamos de fazer, se houvesse necessidade, um contingenciamento de quase R$ 50 bilhões. Nós estamos muito longe desses números.”

Tebet antecipou que a arrecadação de fevereiro veio acima do esperado (como a de janeiro)

Com isso, afirmou, o Executivo “provavelmente” não deve precisar agora, com urgência, da resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de bloquear um valor menor do que o necessário para preservar a meta fiscal.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

No exterior…

EUA

Às 11:55, o S&P Global divulga o PMI composto de fevereiro e, ao meio-dia, o PMI de serviços e as encomendas à indústria em janeiro.

Ásia

China – O PMI de serviços recuou de 52,70 pontos em janeiro para 52,50 pontos em fevereiro, de acordo com uma pesquisa realizada pela S&P Global. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas de mercado.

A China estabeleceu uma meta de crescimento econômico de 5% para 2024.
 

Japão – No índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 51,50 pontos em janeiro para 50,60 pontos em fevereiro, segundo pesquisa final da S&P Global em parceria com o Jibun Bank.

O indicador, entretanto, permaneceu acima do patamar neutro de 50, ou seja, indica uma expansão da atividade.

Europa

Alemanha – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Alemanha subiu de 47,70 pontos em janeiro para 48,30 pontos em fevereiro, segundo pesquisa final divulgada nesta terça-feira (5), pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

A leitura definitiva de fevereiro ficou acima da estimativa preliminar e da projeção de analistas consultados pela FactSet, de 48,00 em ambos os casos.

Zona do Euro – O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da região da Zona do Euro, que reúne dados do setor Industrial e também de Serviços, subiu de 47,90 pontos em janeiro para 49,20 pontos em fevereiro, segundo dados da S&P Global e do Hamburg Comercial Bank.

O indicador ficou acima do dado preliminar de 48,9 e abaixo do patamar de 50 – limiar que separa o crescimento da contração. O resultado foi o maior em oito meses.

Já o PMI de serviços subiu de 48,4 pontos em janeiro para 50,2 pontos em fevereiro, para o nível acima de 50 que indica expansão – o melhor resultado em sete meses.

Segundo a S&P Global, o resultado indica que a economia da zona do euro caminha para um nível próximo da estabilização, obtida principalmente por uma redução menor em novos pedidos.

“Embora as ordens do setor privado seguem em queda, foi a redução mais suave desde que os pedidos começaram a encolher em junho do ano passado”, afirma a agência.

Commodities

Petróleo – A agência Bloomberg informou, no último domingo (3), que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidram estender os cortes na produção, de 2 milhões de BPD, com prazo ao fim do segundo trimestre.

A Rússia anunciou que vai restringir a oferta em 471.000 BPD no período, em coordenação com a Opep.