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IBOVESPA HOJE - Super Quarta, com juros no Brasil e nos EUA; balanços; Orçamento; Reforma Tributária

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta quarta-feira (20)

- Paulo Whitaker/Reuters
- Paulo Whitaker/Reuters

Nesta Super Quarta (20), a atenção do mercado financeiro local se volta para as decisões de taxa de juros no Brasil e dos Estados Unidos (EUA).

Além disso, grandes companhias como Equatorial (EQTL3) e Allos (ALOS3) dão sequência a temporada de balanços financeiros relativos ao quarto trimestre de 2023.

Brisanet (BRIT3), Cogna (COGN3), Hidrovias do Brasil (HBSA3), Unifique (FIQE3) e Vivara (VIVA3) também reportam seus resultados do referido período.

Nesta quarta-feira (20), o Ibovespa encerrou em alta de 1,25%, aos 129.124,83 pontos.

Juros nos EUA: Powell deixa em aberto corte ainda neste ano

Federal Reserve mantém intervalo de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano nos EUA

Atualizações

  • 14:05: Ibovespa (+0,37%), aos 128.007 pontos
  • 10:05: Ibovespa (+0,02%), aos 127.550 pontos

 

Agenda de indicadores econômicos desta quarta-feira:

  • – 8:00: Indicador de Comércio Exterior, do mês de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • – 18:30: O Banco Central do Brasil (BCB) anuncia sua decisão para a taxa básica de juros, Selic, atualmente em 11,25% a.a..

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa nesta quarta-feira (20):

Bloqueios no Orçamento atingem a Esplanada dos Ministérios

Os rumores que circulam na imprensa são de que a equipe econômica deve determinar na próxima sexta-feira (22) um bloqueio entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões no Orçamento dos ministérios. O número ainda não foi fechado.

Mesmo no teto, o volume bloqueado ficaria abaixo dos R$ 25,90 bilhões previstos em trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O valor tem sido contestado pela área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), já que configuraria infração à  Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e crime de responsabilidade.

A ministra Simone Tebet (MDB-MS), do Planejamento, descartou recentemente a necessidade de um contingenciamento significativo neste início do ano, diante da surpresa positiva com a arrecadação federal. O governo corre o risco, porém, de estar superotimista.

Um levantamento da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado Federal, mostra que as receitas no 1º bimestre do ano ficaram R$ 12,2 bilhões abaixo do estimado no decreto de programação orçamentária e financeira.

Apesar de a frustração de receitas não determinar o nível de contingenciamento necessário para cumprimento da meta fiscal de déficit primário zero, o dado revela que o governo vai ter um desafio ainda maior, observa a IFI.

Para o Barclays, o Ministério da Fazenda vai se valer da melhora da arrecadação para adiar o debate sobre o contingenciamento e a meta fiscal para maio ou julho, meses de divulgação de novos relatórios bimestrais de receitas e despesas.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

Reforma Tributária 

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, disse que pode se reunir na tarde desta quarta-feira (20) com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, para tratar da regulamentação do texto da Reforma Tributária e que quer aprovar as leis complementares ainda neste 1º primeiro semestre, antes do calendário eleitoral.

Ele cobrou que a Pasta envie os projetos de regulamentação da Reforma Tributária e rejeitou a hipótese de estabelecer um relator para intermediar as conversas sobre a proposta antes de receber o texto.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

No exterior…

EUA

Nesta quarta-feira (20), o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anuncia sua decisão para os juros no País, às 15:00.

Ásia

China

O Banco do Povo da China (PBoC, o Banco Central do País) manteve as principais taxas de juros inalteradas, de acordo com comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira (20).

A chamada taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano foi mantida em 3,45%, enquanto a de cinco anos permaneceu em 3,95%.

Em fevereiro, o PBoC reduziu a taxa de juros de referência de 5 anos de 4,20% para 3,95%, a primeira alteração desde agosto.

As informações são do site Bom Dia Mercado.