Nesta quarta-feira (27), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do quarto trimestre de 2023, como Ambipar (AMBP3), Hapvida (HAPV3), Marfrig (MRFG3) e Oi (OIBR3)(OIBR4).
Além desses nomes, Bradespar (BRAP4), Cosan (CSAN3), Dasa (DASA3), Lojas Marisa (AMAR3), Lopes Brasil (LPSB3), Multilaser (MLAS3), Oncoclínicas (ONCO3), Orizon (ORVR3), Tecnisa (TCSA3) e Wiz (WIZC3) também apresentarão seus conjuntos de resultados sobre o referido período.
Nesta quarta-feira (27), o Ibovespa encerrou em alta 0,66%, aos 127.703,33 pontos.
ATUALIZAÇÕES:
- – 14:43: Ibovespa: +0,14%, aos 127.034 pontos.
- – 10:10: Ibovespa: -0,15%, aos 126.669,72 pontos.
Confira a agenda completa de indicadores econômicos desta quarta-feira, 27 de março:
- – 8:00 – o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulga três indicadores nesse mesmo horário: Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e as sondagens de serviços e de comércio do mês de março;
- – 14:00 – o Ministério do Trabalho e Emprego apresenta o CAGED (geração de emprego formal) em fevereiro.
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa nesta quarta-feira (27):
Superávit de 0,5%
i. Em entrevista à CNN Brasil, que vai ao ar à tarde desta quarta-feira (27) na íntegra, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu a possibilidade de a meta de superávit de 2025 não ser de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme o previsto no novo arcabouço fiscal.
Ele atrelou o alcance deste objetivo à aprovação de pautas no Congresso Nacional, e citou a desoneração da folha de pagamentos, o futuro do PERSE e as compensações tributárias e julgamentos em tribunais superiores.
De acordo com o ministro, são estes elementos que podem mudar a trajetória das contas públicas em 2024 e em 2025. Neste sentido, avalia, ser um “erro” imaginar que a meta de primário depende apenas do Poder Executivo.
ii. Em audiência na Câmara dos Deputados ontem (26), o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse que a situação das contas “não está boa” e que o governo vai enfrentar problemas se o Congresso Nacional não aprovar as medidas compensatórias.
iii. De seu lado, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), disse a jornalistas, em evento, que a previsão de gastos com a Previdência Social vai estar mais clara no segundo relatório bimestral de receitas e despesas, a ser divulgado em maio.
iv. Ainda na terça-feira (26), o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a discussão sobre atingir as metas fiscais este ano e no ano que vem seria “relativa” se as contas públicas estivessem a caminho para um ponto de equilíbrio.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Rombo histórico nas contas do Governo Central
i. Divulgadas ontem (26), as contas do Governo Central registraram déficit histórico para o mês de fevereiro, de R$ 58,444 bilhões, mas o resultado veio em linha com as previsões dos economistas (R$ 58,5 bilhões).
O rombo sofreu o efeito atípico da antecipação de pagamentos de R$ 30,00 bilhões de precatórios. Sem isso, o rombo primário teria caído à metade, calcula a XP Investimentos, para R$ 28,80 bilhões, muito menos do que um ano antes (-R$ 41,00 bilhões).
ii. O Ministério da Fazenda apresentou ontem (26) uma proposta de renegociar as dívidas dos Estados com a União, com a contrapartida de investimentos em educação. Fernando Haddad disse que o programa não vai ter impacto fiscal primário de curto prazo.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Lei de Falências
i. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei (PL) que retira de juízes o poder de indicar o administrador judicial que acompanha os trâmites do processo falimentar e cria a figura de um “gestor fiduciário”, escolhido pelos credores.
A proposta agora vai ser analisada pelo Senado Federal.
ii. A PEC das igrejas vai ser debatida apenas depois do feriado da Páscoa.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
Europa
Zona do Euro
O índice de sentimento econômico da região da Zona do Euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, subiu para 96,30 pontos em março, contra 95,50 pontos em fevereiro, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27), pela Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE).
O dado de fevereiro foi levemente revisado para cima, de 95,40 pontos originalmente.
Esse resultado de março superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta do índice a 96,10 pontos.
Apenas a confiança do consumidor avançou de -15,50 pontos em fevereiro para -14,90 pontos em março, e confirmou a leitura preliminar, enquanto a da indústria aumentou de -9,50 pontos para -8,80 pontos no mesmo período, e a de serviços melhorou levemente, de 6,00 para 6,30 pontos.
As informações são do site Bom Dia Mercado.