ATUALIZAÇÕES:
- – 14:00: Ibovespa (IBOV): +0,03%, aos 121.836 pontos.
- – 10:12: Ibovespa (IBOV): -0,08%, aos 121.701,13 pontos.
O principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta quarta-feira (5) em queda de 0,32%, aos 121.407,33 pontos.
Nesta quarta-feira (5), o mercado financeiro local monitora a divulgação da produção industrial do Brasil em abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, investidores observam o PMI (Índice de Gerentes de Compras, na tradução da sigla para o português) Composto de maio, a ser divulgado às 10:00, pela S&P Global.
Brasil
Confira a agenda econômica completa do Brasil nesta quarta-feira (5):
- – 9:00: Pesquisa industrial de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- – 10:00: PMI (Índice de Gerentes de Compras, na tradução da sigla para o português) Composto de maio, pela S&P Global;
- – 14:30: Índice Commodities Brasil em maio, pelo Banco Central (BC);
- – 14:30: Fluxo cambial semanal, pelo Banco Central (BC).
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (5):
Taxa das Blusinhas
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, adiou para esta quarta-feira (5), às 16:00, a votação do projeto de lei (PL) do Mover, após acusações de quebra de acordo.
Causou surpresa a decisão do relator Rodrigo Cunha (Podemos-AL) de retirar a taxação de 20% das compras internacionais até US$ 50,00.
O líder do governo no Senado Federal, Jaques Wagner (PT-BA), apontou ruídos de comunicação na súbita alteração no texto, tentou convencer o relator a recuar e manter a tributação no seu parecer, mas não houve acordo político.
A manutenção do imposto sobre o e-commerce havia sido combinada entre o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a cúpula do Congresso Nacional.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto e, como acertado, esperava que o Senado Federal chancelasse o texto.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
ii. De acordo com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a acirrada disputa política em Alagoas (AL) justifica a repentina mudança de plano.
O imbróglio teria começado quando o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL-AL), telefonou a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e avisou que escolheu Rodrigo Cunha para vice-prefeito nas eleições municipais.
Lira pretendia indicar um aliado à vaga.
Para piorar, o prefeito de Maceió cogita disputar o Senado Federal em 2026, justamente o posto cobiçado pelo presidente da Câmara dos Deputados. O rompimento foi inevitável e Caldas deixou no colo de Lira a pauta impopular da taxação das blusinhas.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
iii. Irritado com o racha em Alagoas, Arthur Lira ligou ontem para Fernando Haddad (PT-SP), ministro da Fazenda. O político mantém uma agenda de viagem oficial ao Vaticano, e se encontra com o Papa Francisco nesta quarta-feira (5).
O político alagoano reclamou da quebra de acordo no imposto sobre as compras internacionais.
O presidente da Câmara dos Deputados disse que o ministro da Fazenda garantiu que não fez acordo para modificação no texto. À noite, Jaques Wagner também desmentiu o relator e negou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha acertado a exclusão do dispositivo.
Cunha havia dito, pouco antes, que conversou com o governo federal “antes, durante e depois” de retirar a taxação.
Líderes da base aliada do governo no Senado Federal correm contra o tempo e articulam a manutenção da cobrança de 20% sobre os sites chineses. O item pode ser resgatado por meio da aprovação de um destaque em Plenário.
Lira disse que se a taxação for retirada no Senado Federal e o texto voltar à Câmara dos Deputados, o Mover pode cair e nem ser votado.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Desoneração da folha de pagamentos
O Ministério da Fazenda apresentou ontem a medida de compensação à renúncia fiscal. A proposta é limitar o uso de créditos tributários do PIS/Cofins. O benefício fiscal é concedido para fomentar algumas atividades econômicas e aliviar o efeito cumulativo dos impostos e pode render R$ 29,2 bilhões aos cofres.
O crédito presumido pode ser deduzido do imposto a pagar, reduzindo a arrecadação. Se aprovada no Congresso, a compensação geral de PIS/Cofins pode gerar receitas de até R$ 17,5 bilhões e o crédito presumido, R$ 11,7 bilhões.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que as propostas detalhadas sobre a limitação da compensação de créditos são suficientes, na medida exata, para compensar a desoneração da folha.
A Receita havia calculado em R$ 25,8 bi o buraco na arrecadação com o benefício concedido a 17 setores. Segundo análise da XP Política, o Senado deve enfrentar nos próximos dias a pressão de setores atingidos pela MP da compensação, sobretudo o da agropecuária, que resiste à limitação do uso de créditos tributários.
Grandes representantes dos setores deram início às articulações com os parlamentares, atingidos especialmente pela restrição ao ressarcimento do crédito presumido.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Reforma tributária
O Ministério da Fazenda desistiu de incluir no projeto de regulamentação da Reforma Tributária a cobrança de imposto de herança sobre planos de previdência privada, como PGBL e VGBL, diante da repercussão negativa nas redes sociais.
A pedido de prefeitos, a pasta antecipou o momento da cobrança do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), um tributo municipal e do Distrito Federal, pago pelo comprador do bem imobiliário.
Atualmente, a taxação ocorre no momento da transferência da propriedade do imóvel. O novo projeto, porém, abre a possibilidade de a prefeitura realizar a cobrança logo após a assinatura do contrato de compra e venda.
Questionado na última terça-feira (4) sobre a viabilidade de votação dos projetos de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo ainda neste semestre no plenário da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, presidente da Casa, disse ser “um homem de muita fé”.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Na agenda econômica dos Estados Unidos da America (EUA) nesta quarta-feira (5):
- – 9:15: Geração de vagas de trabalho, pela pesquisa ADP de maio;
- – 10:45: PMI (Índice de Gerentes de Compras, na tradução da sigla para o português) Composto de maio;
- – 11:00: Índice ISM do setor de serviços de maio.
Europa
Alemanha – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Alemanha subiu de 53,20 pontos em abril para 54,20 em maio, o maior nível em doze meses, segundo pesquisa final divulgada nesta quarta-feira (5) pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.
A leitura definitiva de maio superou a estimativa preliminar e a projeção de analistas consultados pela FactSet, de 53,90 em ambos os casos.
Já o PMI composto alemão, que engloba serviços e indústria, avançou de 50,60 para 52,40 pontos no mesmo período, igualmente o maior patamar em doze meses.
Reino Unido – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido caiu de 55,00 em abril para 52,90 pontos em maio, segundo dados finais divulgados nesta quarta-feira (5), pela S&P Global.
O número definitivo de maio confirmou a leitura preliminar e veio em linha com a projeção de analistas consultados pela FactSet.
Já o PMI composto britânico, que engloba serviços e indústria, recuou de 54,10 para 53,00 pontos no mesmo período, mas superou levemente a estimativa inicial, de 52,80.
Apesar das quedas, as leituras acima de 50 indicam que a atividade econômica britânica continuam em expansão.
Zona do Euro
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Zona do Euro caiu marginalmente entre abril e maio, de 53,30 para 53,20 pontos, segundo pesquisa final divulgada nesta quarta-feira (5), pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.
A leitura definitiva de maio ficou abaixo da estimativa preliminar e da previsão de analistas consultados pela FactSet, de manutenção em 53,30 em ambos os casos.
Já o PMI composto do bloco, que engloba serviços e indústria, avançou de 51,70 para 52,20 pontos no mesmo período, o maior nível em doze meses.
Também neste caso, no entanto, o resultado ficou um pouco aquém da prévia e do consenso da FactSet, de 52,30.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro caiu 5,70% na comparação anual de abril, após recuar em ritmo mais forte em março, de 7,80%, segundo dados publicados nesta quarta-feira (5), pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia.
Em relação a março, o PPI do bloco registrou queda de 1,0% em abril.
Ásia
China – A leitura final de maio do PMI/S&P Global de serviços subiu de 52,50 pontos em abril para 54,00, acima da previsão de 52,40. O PMI composto, que engloba serviços e indústria, avançou de 52,80 para 54,10 pontos no mesmo período.
Japão – A leitura final de maio do PMI de serviços medido pelo setor privado recuou de 54,30 pontos em abril para 53,80 em maio. Mesmo com a queda, o indicador ficou acima da leitura preliminar, de 53,60.
Também seguiu acima do patamar neutro de 50,00, ou seja, indica expansão da atividade. O PMI composto japonês, que engloba serviços e indústria, subiu de 52,30 pontos em abril para 52,60 em maio.
Ainda nesta semana…
Na quinta-feira (6), espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) inicie cortes nas taxas de juros, devido a indicadores recentes de atividade e inflação que mostram sinais de arrefecimento.
E, ainda, dados de inflação serão divulgados nos EUA e no Reino Unido (UK).
Na sexta-feira (7), por fim, investidores receberão os dados de maio do mercado de trabalho dos EUA, com o relatório Payroll.