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Petrobras (PETR3)(PETR4) reitera não ter prometido pagar dividendos extraordinários

Estatal afirma novamente que material apresentado em Deep Dive com analistas e investidores não sinaliza distribuição

- Fernando Frazão/Agência Brasil
- Fernando Frazão/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (18), a Petrobras (PETR3)(PETR4) reafirmou ser inverídica a afirmação de que houve qualquer promessa de pagamento de dividendos extraordinários no evento realizado com analistas e investidores nos dias 30 e 31 de janeiro durante Deep Dive.

A estatal reitera que o material apresentado no encontro com analistas e investidores não sinaliza o pagamento de dividendos extraordinários.

A parte da apresentação que cita o processo de dividendos contém informações públicas sobre parâmetros, diretrizes e o processo que suporta as decisões de remuneração do acionista. O material foi disponibilizado no site de investidores da companhia, bem como na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na SEC.

O material utilizado na apresentação ressalta que a decisão de distribuir dividendos segue o mesmo processo (framework), ao considerar diversos fatores e variáveis como resultados, condição financeira, necessidades de caixa, perspectivas de mercado atual e potencial, além de oportunidades de investimento.

Manter o mesmo processo de análise de tais variáveis não configura promessa ou sinalização de pagamento, sendo que tais eventos estão sujeitos a uma série de riscos e incertezas, de acordo com a companhia.

Além disso, a petroleira declarou ser de conhecimento público que diversos bancos publicaram suas projeções de dividendos extraordinários antes mesmo do evento realizado em janeiro.

Desde outubro de 2023, já circulam relatórios de analistas com expectativa de pagamento de dividendos extraordinários, com bases em suas próprias avaliações.

Nesse contexto, a Petrobras (PETR3)(PETR4) reiterou ser importante destacar que não possui controle sobre as publicações de tais analistas, nem o conteúdo.

A proposta da Diretoria Executiva de distribuir 50% do montante que foi destinado à reserva como dividendos extraordinários foi suportada por documentos preparados pelas áreas técnicas conforme processo previsto pela governança da Petrobras (PETR3)(PETR4), alega a estatal.

Como prática em todas as deliberações, foi apresentado, entre outras informações, o histórico de decisões realizadas nos anos anteriores.

Os parâmetros utilizados para pagamento de dividendos extraordinários em 2022 dizem respeito às condições operacionais e financeiras da petroleira nesse ano, bem como condições externas favoráveis, e, portanto, não constituem regra ou norma e não constam da política de remuneração ao acionista da Petrobras.

Não procede a suposição ou afirmação de que o não atendimento dos referidos parâmetros em 2023 tenha sido apontado pela área técnica como impeditivo à proposta de pagamento de dividendos extraordinários, uma vez que em 2023 temos um cenário diferente, declarou a companhia.