O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar a Petrobras (PETR3)(PETR4) devido à decisão de reter parte dos dividendos extraordinários referentes ao lucro de 2023. O ministro da Corte de Contas Jhonatan de Jesus aceitou, na última quarta-feira (8), a solicitação de fiscalização feita pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) e determinou a realização de diligências.
A Corte vai colher mais informações junto à estatal, à Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para colher elementos para a apuração dos fatos.
O caso em questão aconteceu no dia 7 de março, quando o conselho de administração da Petrobras aprovou a retenção de toda a quantia que poderia ser distribuída em forma de dividendo extraordinário.
A proposta era manter os R$ 43,9 bilhões em uma conta, chamada de reserva estatutária. Os conselheiros governistas votaram pela retenção.
Na assembleia em abril, foi aprovada a distribuição de quase R$ 22 bilhões em dividendos extraordinários. O montante equivale à metade do total que poderia ser pago. A outra metade, porém, segue retida em uma conta para distribuição futura.