Ibovespa e dólar hoje

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,01%, aos 109.630 pontos, enquanto o dólar futuro abriu em alta de 0,44%, cotado a R$ 5,255.

O dólar comercial (compra) abriu em alta de 0,51%, a R$ 5,231.

Bolsas globais agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): -0,40%

Shanghai Composite (China): -0,07%

Europa

DAX 30 (Alemanha): -0,26%

FTSE 100 (Inglaterra): -0,08%

CAC 40 (França): -0,10%

EUA (Por volta de 9:06, os índices futuros operavam em campo positivo, entre 0,10% e 0,22%).

Dow Jones:

S&P 500:

Nasdaq 100:

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) caía 0,52% no pré-mercado, às 9:00, em NY.

Juros futuros

DI (2023): -0,004 pp, a 13,658%
DI (2024): +0,055 pp, a 13,900%
DI (2025): +0,095 pp, a 13,130%
DI (2027): +0,075 pp, a 12,795%
DI (2029): +0,070 pp, a 12,810%
DI (2031): +0,070 pp, a 12,830%

Commodities

O minério de ferro (contrato de maio) fechou em alta de 1,41% em Dalian, na China, o equivalente a 790 yuans por tonelada métrica (US$ 113,37).

Petróleo: Brent subia 1,14%, a US$ 78,05, enquanto o WTI ganhava 1,83%, a US$ 73,33 por barril, por volta de 9:08 desta quinta-feira (8).

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta quinta-feira (8):

Brasil

Copom – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil manteve inalterada a taxa básica de juros Selic em 13,75% ao ano, na reunião que terminou nesta quarta-feira (7).

Entretanto, o comunicado da autoridade monetária mostrou um viés de preocupação com a ancoragem fiscal no Brasil, além de um balanço de riscos sobre o mercado internacional, disse o economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti.

“O comitê manteve a taxa de juros, mas há um cenário de incertezas domésticas. A PEC da Transição gera uma preocupação fiscal. Isso pode ser observado pela curva de juros, e o BC deve estender por mais tempo a atual política e uma queda da Selic só deverá ocorrer a partir do segundo trimestre de 2023”, afirma.

O economista-chefe da Messem acredita que o temor do mercado se encaminha para uma recessão mundial no ano que vem.

De acordo com Bertotti, o Copom deixou a porta aberta para um aumento residual da Selic no futuro, caso necessário, em razão deste grau de incerteza.

“Temos que considerar fatores como alta do dólar, já que causa impacto na inflação. E o Brasil interrompeu o ciclo de desinflação, o que também será colocado no balanço de riscos”, ressalta.

PEC da Transição – O Senado aprovou na noite de quarta-feira (7) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição em segundo turno no plenário. Foram 64 votos favoráveis e 13 contrários.

Na primeira votação, 64 senadores apoiaram o texto e 16 rejeitaram.

A PEC eleva em R$ 145 bilhões o teto de gastos – regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação – pelo período de dois anos, em 2023 e 2024.

O texto também retira do teto um porcentual de receitas extraordinárias que pode chegar a R$ 23 bilhões, o que eleva o impacto fiscal a R$ 168 bilhões.

Há expectativas de que o texto seja analisado pela Câmara dos Deputados na semana que vem. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, sinalizou que pode pautar a votação na próxima quarta-feira (14).

(Broadcast)

Orçamento secreto – O julgamento do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF) foi adiado para a próxima quarta-feira (14). A sessão de ontem (7) apenas abriu os trabalhos, com a defesa dos advogados dos partidos que entraram contra a prática. Mas nenhum ministro votou.

Os repasses foram suspensos por Jair Bolsonaro após a aproximação de Lula com Arthur Lira, principal operador do esquema. Nas negociações da PEC, o presidente eleito concordou em incluir na proposta a liberação dos pagamentos deste ano.

Apesar das duras críticas ao orçamento secreto na campanha, Lula recuou para não se indispor com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas conta com o STF para recuperar esses recursos para seu governo.

(Broadcast)(BDM)

Ministérios – Lula já teria decidido a participação de aliados na Esplanada: o MDB deve ficar com duas pastas, o União Brasil com uma pasta e uma estatal e o PSD com um ministério “robusto”, provavelmente o dos Transportes, informou o Valor.

Esse grupo soma cento e quarenta e três votos na Câmara e vinte e nove no Senado, e se somaria aos cento e quarenta deputados e quinze senadores de esquerda. O União Brasil deve ficar com Desenvolvimento Regional ou Minas e Energia e a presidência da poderosa Codevasf.

Num primeiro momento, diz o jornal, PP e Republicanos não serão chamados para compor o governo. O PL disse que vai ser oposição, mas o governo eleito espera algumas dezenas de votos desses três partidos.

O PDT deve assumir o Ministério do Trabalho. O PSB, além de Justiça e Segurança Pública, com Flavio Dino, pode ficar com outra área.

Lula anuncia seus novos ministros a partir de terça-feira (13), um dia depois de sua diplomação pelo TSE, marcada para segunda-feira (12).

(Broadcast)(BDM)

Sinalizações do governo eleito – O coordenador dos grupos técnicos da transição, Aloízio Mercadante (PT), confirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência de Promoção à Exportação serão atrelados ao novo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A informação foi antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O ex-governador de São Paulo e integrante do GT de Cidades na transição, Márcio França (PSB) afirmou na quarta-feira (7) que o grupo recomendou a revogação de decretos que regulamentam o Marco Legal do Saneamento.

Favorito para assumir o Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que o Banco Mundial tem uma carteira de projetos para investir US$ 5 bilhões no Brasil.

Ontem (7), Haddad se reuniu com o vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, e com o presidente do Banco Mundial no Brasil, Johannes Zutt.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da equipe de transição, destacou ser muito importante ter uma agenda de competitividade no País.

Dentre os fatores elencados para implementar a agenda, Alckmin cita desenvolver educação, infraestrutura e fazer reforma tributária.

(Broadcast)

Presidência do Senado Federal – Bolsonaristas liderados por Flávio Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, lançaram, na quarta-feira (7), o senador eleito Rogério Marinho (RN) para disputar a presidência da Casa com Rodrigo Pacheco, apoiado pelo PT.

(BDM)

Indicadores – Às 8:00, foram conhecidos números do IPC-S da primeira quadrissemana de dezembro. A inflação medida pelo indicador subiu 0,67% no período. O IPC-S acumula alta de 4,61% nos últimos doze meses, divulgou a FGV.

Às 9:00, a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, centraliza as atenções.

O volume de vendas do comércio varejista no país variou 0,4% na passagem de setembro para outubro, após crescer 1,2% em setembro.

Na comparação com outubro de 2021, houve crescimento de 2,7%, terceiro resultado positivo consecutivo.

No ano, o setor acumulou aumento de 1,0%, e, nos últimos doze meses, variou 0,1%, primeiro resultado no campo positivo em cinco meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo instante, CONAB divulga o segundo levantamento da safra de grãos 2022-2023.

EUA

Pedidos de seguro-desemprego (semanal) dominam a agenda econômica do País.

Ásia

O índice de preços ao consumidor referente ao mês de novembro, na China, vai ser reportado às 22:30, no horário de Brasília. No Japão, a leitura final do PIB no terceiro trimestre mostrou queda de 0,2% na margem, contra -0,3% no dado preliminar.

Na base anualizada, o resultado do indicador de atividade econômica foi revisado para cima, de -1,2% para -0,8%.

Europa

Duas falas da presidente do BCE, Christine Lagarde, às 9h e às 15h, são destaques na zona do euro.

Com informações de BDM e Broadcast.

Assuntos

Abertura de mercado: Ibovespa, dólar, juros, EWZ, Brent e WTI hoje (8) + PEC, Copom e varejo

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta quinta-feira (8)