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Abertura de mercado: Ibovespa, dólar, juros, EWZ, Brent e WTI hoje (13) + Copom, PEC e ministérios

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta terça-feira (13)

- Paulo Whitaker/Reuters
- Paulo Whitaker/Reuters

Ibovespa e dólar hoje

Nesta terça-feira (13), o Ibovespa futuro abriu em alta para 0,64%, aos 105.510 pontos, enquanto dólar futuro abriu em queda de 0,06%, a R$ 5,347, por volta de 9:05.

Às 9:12, o dólar comercial (compra) abriu em alta de 0,08%, a R$ 5,314.

Bolsas globais agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): +0,40%

Shanghai Composite (China): -0,08%

Europa 

DAX 30 (Alemanha): +0,80% 

FTSE 100 (Inglaterra): +0,38% 

CAC 40 (França): +0,68%

EUA (Por volta de 9:19, os índices futuros operavam em campo positivo, entre 0,45% e 0,51%).

Dow Jones:

S&P 500:

Nasdaq 100:

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) recuava 7,28% no pré-mercado, às 9:01 de terça-feira (13), em NY. 

Juros futuros

  • DI (2023): +0,000 pp, a 13,656%
  • DI (2024): -0,095 pp, a 13,925%
  • DI (2025): -0,075 pp, a 13,330%
  • DI (2027): -0,080 pp, a 13,065%
  • DI (2029): -0,080 pp, a 13,080%
  • DI (2031): -0,060 pp, a 13,100%

Commodities

O minério de ferro (contrato de maio) fechou em queda de 0,19% em Dalian, na China, o equivalente a 808,50 yuans por tonelada métrica (US$ 115,79).

Petróleo: Brent subia 0,69%, a US$ 78,53, enquanto o WTI ganhava 0,30%, a US$ 73,30 por barril, por volta de 9:17 desta terça-feira (13).

Opep (hoje, terça-feira) e AIE (quarta-feira, 14) soltam seus relatórios mensais sobre a commodity, depois do presidente russo Vladimir Putin não ter descartado na última sexta-feira (9) cortar a produção em resposta ao teto de US$ 60,00 por barril imposto pelo G-7.

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta terça-feira:

Brasil

Bolsonaristas radicais provocam noite de caos e terror em Brasília

Em discurso considerado bastante forte contra “extremistas criminosos que utilizaram as redes sociais para atacar a democracia, Alexandre de Moraes prometeu, na diplomação de Lula, “responsabilizar integralmente” os culpados.

Para o presidente do TSE, a diplomação tem um duplo significado: além da legitimidade da chapa que venceu, atesta a vitória da democracia, contra a desinformação e o discurso de ódio.

À noite, atos de vandalismo do bolsonarismo radical incendiaram Brasília.

Os protestos foram conduzidos por apoiadores do atual presidente, que atearam fogo em vários veículos e em dois ônibus, além e tentarem invadir a sede da Polícia Federal (PF) após a prisão de um indígena que liderava movimento para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Esplanada, Praça dos Três Poderes e outras vias da região central foram isoladas e a segurança do hotel de Lula foi reforçada.

(Bom Dia Mercado)

Ata do Copom

Às 8:00, o Banco Central (BC) divulgou a ata da última reunião de seu Comitê de Política Monetária (Copom).

De acordo com a autoridade monetária, o ambiente externo mantém-se adverso e volátil, marcado pela perspectiva de crescimento global abaixo do potencial no próximo ano.

O aperto das condições financeiras nas principais economias, as dificuldades no fornecimento de energia para a Europa e o cenário desafiador para o crescimento na China, em parte devido à política de combate à Covid-19, reforçam uma perspectiva de desaceleração do crescimento global nos próximos trimestres.

Serviços

Às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística publicou sua pesquisa mensal de serviços.

O volume de serviços caiu 0,6% na passagem de setembro para outubro, e interrompeu uma sequência de cinco resultados positivos seguidos, quando acumulou ganho de 4,5%.

Dessa maneira, o setor se encontra 10,5% acima do nível pré-pandemia e 0,6% abaixo do patamar mais elevado da série histórica iniciada em 2011, alcançado em setembro de 2022.

Na comparação com outubro de 2021, o volume de serviços apresentou a vigésima taxa positiva consecutiva ao avançar 9,5%.

O acumulado de janeiro a outubro chegou a 8,7% e, em doze meses, 9,0%.

Fernando Haddad

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), mantém em sua agenda para esta terça-feira (13) reuniões com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Paulo Guedes, atual ministro da Economia.

Espera-se que Fernando Haddad possa anunciar os primeiros nomes de sua equipe. Às 18:00, o petista concede entrevista para negar intenção do governo eleito Lula (PT) de mudar a Lei das Estatais.

A notícia, divulgada pela consultoria Eurasia, afirma que o presidente diplomado estuda alterar essa lei por meio de medida provisória (MP), e causou forte reação negativa dos mercados, com perdas fortes de Petrobras (PETR3)(PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) na B3 (B3SA3), e alta do dólar e juros futuros.

Segundo apurou o Estadão, o economista Gabriel Galípolo (ex-Fator) foi convidado para ser o nº 2 de Fernando Haddad, ou secretário-executivo da pasta. Bernard Appy e Guilherme Mello também estariam confirmados para integrar o time.

Marcelo Kayath, ex-diretor do Credit Suisse e hoje sócio da QMS Capital, foi outro integrante da Faria Lima cotado para fazer parte da equipe econômica, informou o colunista Lauro Jardim, em seu blog no jornal O Globo.

De acordo com o jornalista, no mercado financeiro, há quem o veja como um nome para comandar o Banco do Brasil (BBAS3).

São ainda cogitados: Marcos Cruz, secretário de Finanças na Prefeitura de São Paulo, Marco Bonomo, do Insper, o ex-BC Carlos Hamilton e o economista Rodrigo Orair, ex-diretor da IFI do Senado Federal, especialista em tributação.

(Bom Dia Mercado)

Ministério do Planejamento

O Estadão destaca avanço sobre conversas recentes que apontariam para o nome do senador eleito Wellington Dias (PT) para o Ministério do Planejamento, embora o veículo afirme que o economista André Lara Resende continua no páreo.

Interlocutores de Lula revelam que ele pode atrasar os grandes anúncios, porque quer primeiro conversar com as lideranças de União Brasil, PSD e MDB.

Uma aliança puro-sangue do PT na dobradinha Fazenda e Planejamento não seria o melhor cenário.

Já desagradado com a entrega da Fazenda para Fernando Haddad, o mercado financeiro espera que pelo menos a pasta do Planejamento seja ocupada por um economista de fora, ou de inclinação liberal, como forma de dar equilíbrio à política econômica.

(Bom Dia Mercado)

Aloizio Mercadante

As especulações foram desmentidas por vários integrantes da Transição, inclusive pelo ex-senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que afirmou não ter conhecimento de qualquer discussão no governo eleito sobre mudança na Lei das Estatais.

Questionado sobre sua eventual indicação para comandar o BNDES ou a Petrobras (PETR3)(PETR4), no entanto, ele não quis comentar.

A nomeação para a Petrobras era considerada no governo eleito um dos problemas mais complexos.

Mercadante foi citado para o cargo, mas tem preferência pelo BNDES, alvo de estudos dele sobre a reindustrialização e incremento do crédito privado.

Existem rumores de que, no BNDES, Mercadante mudaria a TLP, a taxa que remunera os empréstimos do banco, e resgataria a TJLP, que, nos governos petistas era subsidiada, e assim reduziria a demanda por crédito privado e a potência da política monetária.

Na semana passada, ele defendeu publicamente mudanças na TLP, conforme proposta de técnicos do BNDES à Transição.

Em encontro na solenidade de diplomação de Lula no TSE, Mercadante conversou com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, e descartou a volta da política de subsídios adotada em governos passados, informou a jornalista Adriana Fernandes, do Estadão.

Mercadante também garantiu a Sidney de que não haveria financiamentos do BNDES para o exterior, para países como Cuba e Venezuela, que foram alvo de escrutínio em campanhas eleitorais.

Existem rumores de que a Lei de Estatais seria alterada para que o petista possa assumir a presidência do BNDES, já que não pode comandar estatais por ter atuado nos últimos trinta e seis meses como participante de estrutura decisória de partido político.

Nelson Barbosa e Rui Costa, futuro ministro-chefe da Casa Civil, negaram discussão para revogar a Lei das Estatais.

(Bom Dia Mercado)

Lei das Estatais

No Valor, Maria Cristina Fernandes escreveu que a nota da Eurasia se baseia em uma premissa inviável, porque a Constituição Federal (CF) proíbe o uso de MP na regulamentação de artigo alterado por meio de emenda entre 1º de janeiro de 1995 até 2001.

(Bom Dia Mercado)

Josué Gomes

Já o nome de Josué Gomes, presidente da Fiesp, subiu na bolsa de apostas para comandar o MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) na gestão Lula.

Ele voltou a ser citado como o mais provável ministeriável pela coluna de Bela Megale, do jornal O Globo, e em matéria na Folha.

Em seu blog no g1, Andreia Sadi diz que, além de cotado para o MDIC, uma ala do PT defende Josué na presidência da Petrobras (PETR3)(PETR4).

(Bom Dia Mercado)

Ministérios

Na Folha, o deputado federal eleito Luiz Marinho (PT) passou a ser o favorito a assumir o Ministério do Trabalho, que foi extinto por Jair Bolsonaro (PL) no primeiro ano de seu governo, em 2019, e recriado em 2021 para acomodar o então deputado federal Onyx Lorenzoni (PL).

Espera-se que Lula divulge, ainda hoje, novos nomes que formarão a sua equipe ministerial.

(Bom Dia Mercado)

PEC da Transição

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já avisou a petistas que a votação da PEC da Transição pode terminar apenas na quinta-feira (15).

Parlamentares reclamam da falta de avanços nas negociações por espaços na composição do novo governo.

Eles ressaltam, também, as incertezas sobre o julgamento do orçamento secreto no STF, a ser retomado amanhã (14). O Congresso Nacional teme perder o protagonismo sobre as emendas de relator, R-9, se a Corte declarar a prática inconstitucional.

No Estadão, legenda do bloco parlamentar Centrão fizeram uma contagem preliminar e chegaram à conclusão de que a PEC não tem votos para ser aprovada na Casa.

A emenda conta com o apoio de duzentos e vinte e sete deputados, bem abaixo dos 308 necessários.

Lula teria problemas especialmente com o União Brasil, que quer um ministério para apoiar o novo governo. Hoje, o presidente eleito conversa com Lira, enquanto aliados do presidente da Câmara dos Deputados já falam em empurrar a votação para a semana que vem.

(Bom Dia Mercado)

Orçamento

Ontem (12) à noite, o senador Marcelo Castro (MDB) apresentou projeto do Orçamento-Geral da União para o ano de 2023, com previsão para o aumento real do salário mínimo e mais verbas para a Saúde, Farmácia Popular, Educação e Ministério da Cidadania.

No parecer, ele considerou o texto da PEC que eleva o teto em R$ 145 bilhões e R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias.

(Bom Dia Mercado)

Combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia editar uma Medida Provisória (MP) para prorrogar a isenção de impostos federais sobre os combustíveis, que terminaria neste ano, com o objetivo de atrapalhar o futuro governo Lula, informou Andreia Sadi.

O impacto seria de cerca de R$ 53,0 bilhões, equivalente a um terço dos R$ 145 bilhões da PEC da Transição, que Lula tenta ver aprovada no Congresso Nacional para honrar o novo Bolsa Família e cumprir outras promessas de campanha eleitoral.

(Bom Dia Mercado)

Anistia

Em conversa no último domingo (11), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse a Arthur Lira que a Casa não aprovaria uma mudança na Constituição Federal para dar mandato vitalício aos ex-presidentes da República, informou o jornalista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo.

A ideia era articulada pelo líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), com o objetivo de manter Jair Bolsonaro com foro privilegiado após deixar a Presidência da República, o que significaria blindá-lo das decisões de juízes de primeira instância.

(Bom Dia Mercado)

Portos

Às 10:00, o Tribunal de Contas da União (TCU) julga o processo de privatização do Porto de Santos. Se for aprovado, como a tendência, o governo Jair Bolsonaro não deve publicar o edital de leilão neste ano, segundo apurou o Broadcast.

Integrantes do gabinete de transição já avisaram ao Ministério da Infraestrutura que querem tempo para avaliar o modelo.

Eles entendem que podem buscar outras alternativas, como a concessão de serviços específicos do porto.

(Bom Dia Mercado)

EUA

Investidores aguardam e monitoram sinais do Federal Reserve (Fed). O FOMC se reúne entre esta terça-feira (13) e a próxima quarta-feira (14) para deliberar sobre a trajetória dos juros norte-americanos.

Na véspera da decisão do comitê, os mercados em NY esperam um CPI mais fraco em novembro hoje, a ser divulgado às 10:30, em uma aposta de que a inflação no País já atingiu o pico. 

Europa

Na Alemanha, dia de CPI, que caiu a 0,5% em novembro e desacelerou para 10,0% na comparação anual, em linha com o esperado. O País ainda divulga o índice Zew de expectativas econômicas em dezembro.