Ibovespa e dólar hoje
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Bolsas globais agora
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Japão): -1,05%
Shanghai Composite (China): -1,92%
Europa
DAX 30 (Alemanha): +0,47% (9:15)
FTSE 100 (Inglaterra): +0,54% (9:15)
CAC 40 (França): +0,55% (9:15)
EUA (Por volta de 9:15, os índices futuros operavam em campo positivo, entre 0,18% e 0,31%).
Dow Jones:
S&P 500:
Nasdaq 100:
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) caía 0,50% no pré-mercado, às 9:06 desta segunda-feira (19), em NY.
Juros futuros
- DI (2023): +0,004 pp, a 13,658%
- DI (2024): +0,020 pp, a 14,010%
- DI (2025): -0,025 pp, a 13,795%
- DI (2027): -0,020 pp, a 13,645%
- DI (2029): -0,010 pp, a 13,550%
Commodities
O minério de ferro fechou em queda de 3,70% em Dalian, na China, o equivalente a 793,50 yuans por tonelada métrica (US$ 113,85).
Petróleo: Brent subia 0,75%, a US$ 79,63, enquanto o WTI avançava 0,62%, a US$ 74,92 por barril, por volta de 9:13 desta segunda-feira (19).
Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta segunda-feira:
Brasil
Agenda
Às 5:00, FIPE divulgou o IPC-Fipe semanal, ao passo que, às 8:00, o Ibre-FGV informa a segunda prévia de dezembro do IGP-M, e, às 8:25, o Banco Central (BC) publica o Boletim Focus.
Às 15:00, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, divulga a balança comercial (semanal).
IPC-Fipe – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,38% na segunda quadrissemana de dezembro.
(O Estado de S.Paulo)
IGP-M – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 0,77% na segunda prévia de dezembro, ante queda de 0,55% na mesma leitura de novembro.
Focus – Os economistas consultados pelo BC reduziram as estimativas para o IPCA de 5,79% para 5,76%, enquanto há quatro semanas estavam em 5,88%.
A taxa Selic não foi apurada nesta semana, pois a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no ano já ocorreu. A taxa Selic projetada para o fim do ano que vem ficou mantida em 11,75%.
Os economistas mantiveram as expectativas para o PIB em 2022 em 3,05%, enquanto há quatro semanas estavam em 2,80%.
Em relação ao dólar, as apostas para 2022 ficaram ainda em R$ 5,25, mas para 2023 aumentaram de R$5,25 para R$ 5,26.
(Investing.com Brasil)
Balança comercial –
Teto de gastos
No fim da noite do último domingo (18), Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tirou o Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) do teto de gastos e considerou legal o pagamento por meio de crédito extraordinário.
Em despacho a pedido do partido Rede Sustentabilidade, o magistrado determinou que o dinheiro público utilizado em programas sociais de renda básica não estaria inscrito na regra fiscal, e abriu-se assim uma alternativa às resistências da Câmara dos Deputados em aprovar a PEC da Transição.
(Bom Dia Mercado)
Lula e Arthur Lira se reúnem
A proposta de emenda constitucional (PEC) passou no Senado Federal, mas encontra-se travada na Câmara dos Deputados por pressões do bloco parlamentar Centrão, que exige cada vez mais espaço no futuro governo para dar seu apoio.
Lula conversou com Lira por uma hora e meia no último domingo (18).
O presidente da Câmara apresentou as reivindicações de seu grupo: Saúde, Desenvolvimento Regional e Minas e Energia.
Lira reivindicou a Lula a indicação de aliados da sua cota pessoal para o comando de ministérios e cargos, de modo a contemplar partidos do Centrão que não devem aderir de início à gestão, como Republicanos, PP e até mesmo o PL.
Segundo o Broadcast Político, a possível indicação de Elmar Nascimento (BA), aliado de primeira hora de Arthur Lira, para uma pasta faria parte da estratégia do presidente da Câmara dos Deputados.
Ele foi escolhido a dedo para relatar a PEC da Transição na casa legislativa.
Nas mãos do parlamentar, responsável pela redação final do texto, ficaria a escolha de mexer ou não mexer em dois pontos fundamentais da proposta para o governo eleito: o valor de R$ 168 bilhões e o prazo de dois anos.
Desde então, Nascimento passou a ser cotado para o Ministério de Minas e Energia. Nos últimos dias, entretanto, cresceram os rumores de que ele pode ser alocado em uma das pastas que vai surgir com o desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional.
O parlamentar cobiça manter o controle da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), estatal que viu o orçamento inchar por meio de verbas do orçamento secreto indicadas por deputados do bloco.
No encontro, Lula quis saber quantos votos o Centrão daria para aprovar a PEC.
Lira garantiu o apoio de 90 deputados, desde que sejam entregues as suas demandas. Petistas contam, no momento, com 240 votos, menos do que os 308 necessários.
(Bom Dia Mercado)
E o PT se irrita…
As cobranças do Centrão têm irritado o PT, que classifica os movimentos como “chantagem”.
Na semana passada, uma ala do partido chegou a defender a retirada do apoio à reeleição de Lira. Lula brecou o movimento e partiu para a negociação.
(Bom Dia Mercado)
Orçamento secreto
Além dos cargos, os deputados desejam aguardar a palavra final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o orçamento secreto, cujo julgamento deve ser finalizado nesta segunda-feira (19), com os votos dos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Espera-se que o placar, de cinco a quatro pela inconstitucionalidade, seja revertido para manter as emendas de relator (RP-9), embora com novas regras, que atendam os critérios de transparência e distribuição equitativa.
Na sexta-feira (16), o projeto de resolução do Congresso Nacional, que já antecipou as mudanças, foi aprovado por ampla margem: 328 deputados votaram a favor contra apenas 66.
Entre os senadores, o resultado ficou em 44 votos favoráveis contra 20.
Em uma sinalização clara de que Lula estaria disposto a negociar a governabilidade, o PT votou em peso para aprovar o projeto, apesar das críticas de incoerência, já que o presidente eleito prometeu acabar com o orçamento secreto na campanha.
No caso de uma derrota no STF, Lira quer incluir o orçamento secreto na PEC proposta pelo futuro governo Lula.
O crédito extraordinário sempre foi o plano B de Lula para honrar a promessa do Bolsa Família, mas foi evitado porque havia o risco de contestação jurídica.
Resta saber se Lula estará disposto a começar o seu governo em uma briga com o Centrão. A negociação com Lira não apenas garante a PEC da Transição, mas a construção da governabilidade para o PT.
(Bom Dia Mercado)
Ministérios
Em entrevista no último sábado (17), o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), revelou que o governo de Lula vai ter trinta e sete ministérios, quatorze a mais do que o governo Jair Bolsonaro, para acomodar o PT, os aliados e o Centrão.
A conta foi fechada por Lula no fim de semana, em reunião com Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante e Rui Costa.
Para arrumar tantas vagas, alguns ministérios serão criados ou recriados e outros serão desmembrados, em dois, três e até quatro, como o caso da Economia: Fazenda, Planejamento, MDIC (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Orçamento e Gestão.
Também o Planejamento vai ser subdividido em dois: um de curto prazo e outro de longo prazo.
Infraestrutura vai dispor uma pasta para Transportes e outra para Portos e Aeroportos e, ainda, o Ministério da Agricultura vai ser desmembrado em Desenvolvimento Agrário e Ministério da Pesca.
No sábado, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, recusou o convite de Lula para o MDIC, e alegou dificuldades para encontrar um sucessor no comando de suas empresas, especialmente no exterior.
O PT defende agora um nome que trabalhe com Aloizio Mercadante, já que o BNDES, a ser presidido pelo ex-senador petista vai ficar subordinado ao MDIC.
O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) deve ser anunciado nos próximos dias para assumir a Educação.
O partido não aceitou ceder o MEC para a atual governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido).
O PT listou algumas pastas das quais não abre mão, caso do Ministério do Desenvolvimento Social, inicialmente cogitado para Simone Tebet (MDB), e do Ministério do Meio Ambiente, para o qual a indicação óbvia seria Marina Silva (Rede).
Simone Tebet, pressionada pelo PT a aceitar outra pasta, já disse que prefere ficar fora do governo a aceitar um cargo decorativo.
(Bom Dia Mercado)
Transição
Nem mesmo o trabalho da equipe de transição, integrada por mais de 900 colaboradores, estaria garantido, diz o Estadão.
Na semana passada, Gleisi Hoffmann disse que “algumas propostas têm de ser adequadas à estrutura e aos cargos disponíveis”.
Uma síntese do diagnóstico da equipe de transição vai ser apresentada na próxima quinta-feira (22), com sugestões de políticas e medidas imediatas, como atos a revogar, emergências orçamentárias, apontamentos de riscos e indícios de irregularidades.
Para sair do papel, todo esse trabalho depende agora da vontade política de Lula e das negociações com o Congresso Nacional.
Sobre o prometido “revogaço”, parlamentares da oposição estão prontos para reagir à tentativa em áreas como desarmamento.
(Bom Dia Mercado)
Fernando Haddad vs. Aloizio Mercadante
No Estadão, destacou-se que a ameaça de “fogo amigo” pode ser desafio para Fernando Haddad, com um MDIC empoderado por um novo BNDES bem mais forte, com o comando de Aloizio Mercadante, que voltou muito prestigiado.
Texto de Adriana Fernandes relata bastidores onde se fala em uma “Fazenda do B”, já que Mercadante quer montar um time econômico forte na diretoria do banco, a ser central na política econômica por determinação de Lula.
Pode formar sua própria “equipe econômica” e levar para o BNDES Nelson Barbosa, a ex-ministra Tereza Campello, CEOs de empresas e outros nomes de peso.
A jornalista escreve que a “movimentação tem chamado atenção em Brasília”. Já se comenta que cada grupo deve fazer contraponto na definição dos temas econômicos, com arbitragem final de Lula.
Na longa entrevista à GloboNews, Fernando Haddad disse que a atuação do BNDES não deve ser a de “sair atrás do sujeito para emprestar”, e afirmou que o ideal para o crescimento seria conseguir levar a Selic de volta a um dígito.
Naquele dia, Haddad também prometeu que teria sua equipe completa até o fim da semana, mas só anunciou até agora Bernard Appy, como secretário especial para a Reforma Tributária, e Gabriel Galípolo, secretário-executivo da Fazenda.
Haddad antecipou a volta a Brasília para domingo à noite, em atendimento ao chamado de Lula, após a conversa com Arthur Lira.
(Bom Dia Mercado)
Diálogo com as FFAAs
Os atuais comandantes-gerais das Forças Armadas desistiram de antecipar a saída do cargo nos próximos dias e vão transmitir os comandos em cerimônias separadas a partir de janeiro, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A mudança no panorama aconteceu depois de articulação direta do futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
(Bom Dia Mercado)
Lei do Impeachment
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), entregou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), um anteprojeto de atualização da Lei do Impeachment. O documento traz propostas de atualização da legislação vigente, que tem 72 anos.
“O que nós buscamos fazer — e era preciso fazer — foi atualizar a lei que data de 1950, que foi publicada sob a égide da Constituição de 1946. [Precisamos] adaptá-la aos princípios da Constituição de 1988”, disse Lewandowski à imprensa, após entregar o anteprojeto a Pacheco.
Nos últimos 30 anos, dois presidentes sofreram impeachment: Fernando Collor e Dilma Rousseff.
(Agência Brasil)
EUA
Ao meio-dia, os EUA divulgam o índice do mercado imobiliário residencial NAHB.
Europa
Ainda nesta segunda-feira (19), investidores de todo o continente europeu digerem a decisão anunciada na última quinta-feira (15) pelo Banco Central Europeu (BCE), que elevou a taxa básica de juros em 0,50 p.p., de 1,50% a 2% ao ano.
Ásia
China
As autoridades chinesas prometeram estabilizar sua economia em 2023 e manter ampla liquidez nos mercados financeiros para atingir as principais metas, de acordo com um comunicado após a Conferência Central de Trabalho Econômico para definição do orçamento na semana passada, informou a Reuters.
(InfoMoney)