Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa futuro avançava 0,50%, aos 110.060 pontos, às 9:24 desta terça-feira (6), enquanto o dólar futuro recuava 0,86%, a R$ 5,265.
Bolsas globais agora
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Japão): +0,24%
Shanghai Composite (China): +0,02%
Europa
DAX 30 (Alemanha): -0,09%
FTSE 100 (Inglaterra): -0,27%
CAC 40 (França): -0,14%
EUA (Por volta de 9:30, os índices futuros operavam em campo positivo, entre 0,14% e 0,34%).
Dow Jones:
S&P 500:
Nasdaq 100:
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) avançava 0,73% no pré-market, às 9:12, em NY.
Juros futuros
- DI (2023): +0,002 pp, a 13,666%
- DI (2024): +0,040 pp, a 13,960%
- DI (2025): +0,060 pp, a 13,070%
- DI (2027): +0,055 pp, a 12,700%
- DI (2029): +0,030 pp, a 12,700%
- DI (2031): +0,020 pp, a 12,700%
Commodities
O minério de ferro (contrato de maio) fechou em queda de 0,64% em Dalian, na China, o equivalente a 780 yuans por tonelada métrica.
Petróleo: Brent caía 1,38%, a US$ 81,54, enquanto o WTI cedia 1,39%, a US$ 75,86 por barril, por volta de 9:28 desta terça-feira (6).
O teto de preço do G-7 para o petróleo russo transportado por via marítima entrou em vigor ontem (5). E, adicionalmente, foi decretado embargo da União Europeia às importações de petróleo russo por via marítima.
Fique por dentro dos principais assuntos que movimentarão os negócios no Brasil e no exterior nesta terça-feira (6):
Brasil
Copom – Hoje (6), às 11:00, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia sua reunião de dois dias para decidir sobre a trajetória dos juros.
IAEmp – Às 8:00, o Ibre-FGV divulgou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp).
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do FGV IBRE caiu 6,7 pontos em novembro, para 73,1 pontos, menor nível desde julho de 2020 (66,1 pontos).
Em médias móveis trimestrais, o IAEmp também caiu, desta vez, 3,1 pontos, para 78,9 pontos.
PEC da Transição – O Senado deve limitar o alcance da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, com o programa Bolsa Família fora do teto de gastos por dois anos, e avalia retirar outra despesa da âncora fiscal: o seguro rural para o agronegócio, informou o Broadcast.
O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) foi oficializado na tarde de segunda-feira, 5, como relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição no Senado. O parlamentar passou a ser cotado para o Ministério da Infraestrutura.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), agendou a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com início da análise do texto, para às 9:30 desta terça-feira (6).
O relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), admitiu que apenas o prazo deve ser reduzido para dois anos, mas que o acordo prevê um extrateto de R$ 175,0 bilhões, mais R$ 23,0 bilhões de receitas extraordinárias.
Ontem (5) à noite, o senador disse que o texto ainda passaria por “ajustes”, mas, a se confirmarem as informações, significa que o PT conseguiu manter a proposta de um waiver de R$ 198 bilhões, além de abrir um espaço de R$ 105 bilhões no Orçamento-Geral da União.
Significa também que as “resistências” dos líderes não passavam de pressões para negociar cargos e verbas.
O mercado acreditava em uma desidratação e valor menor, em torno de R$ 150 bilhões, considerado neutro para as contas públicas, e não gostou do que ouviu. Ficou acertado, ainda, que a PEC não vai fazer menção a um novo arcabouço fiscal.
As declarações de Castro sucedem uma reunião entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-PI), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com parlamentares de diferentes partidos.
Na avaliação do relator, senador Marcelo Castro, a PEC deve ter o apoio de 50 a 55 senadores, mais que o mínimo necessário para ser aprovada (49 votos).
Segundo os deputados petistas Reginaldo Lopes, líder do partido, e Paulo Pimenta, o custo da PEC (de R$ 198 bilhões) estaria “pacificado”.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do O Globo, o relator do texto deve apresentar proposta de extrateto de R$ 150 bilhões e pagamento do Bolsa Família de R$ 600 por dois anos, enquanto o governo Lula queria quatro anos.
(Broadcast) (BDM) (O Globo)
Bancos – Na avaliação do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, o futuro governo deve dar três sinais importantes na área econômica para reduzir incertezas:
- indicação do futuro arcabouço fiscal;
- como o País vai entrar no rumo do crescimento;
- qual vai ser a base de sustentação no Congresso Nacional.
(Broadcast)
TSE vs. PL – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou desbloquear as redes sociais da deputada Carla Zambelli (PL-SP).
Os perfis da parlamentar no Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, Telegram, TikTok, Gettr, Whatsapp e LinkedIn foram suspensos por espalhar ataques infundados ao processo eleitoral.
(Broadcast)
Orçamento secreto – Amanhã, quarta-feira (7), o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento da constitucionalidade do orçamento secreto, ferramenta que garante emendas de parlamentares.
De acordo com o Bom Dia Mercado, há tendências de que a Corte decida pela inconstitucionalidade das emendas RP-9, que reservam R$ 19 bilhões no orçamento, e libere esses recursos para gastos indicados pelo Palácio do Planalto, mesmo que sejam preservados nas mãos do Poder Legislativo.
Segundo a jornalista Andreia Sadi, do g1 e da GloboNews, Lula ouviu ministros de tribunais, senadores, deputados, advogados, políticos. E os petistas foram alertados de que o governo de transição deu um sinal trocado para o STF de que, durante as negociações pela PEC da Transição, estaria de acordo com o orçamento secreto. Assessores do presidente eleito negam.
- Fazem, inclusive, cálculos. A colunista afirma, com fontes, que se algum ministro pedir vista no STF, dizem que o regimento do STF prevê uma alternativa: que Rosa Weber dê uma medida cautelar com validade imediata e suspenda o orçamento secreto.
CMO – Sobre o Orçamento-Geral da União de 2023, relatórios serão analisados na CMO nesta semana.
Lula e os EUA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai esperar ser empossado, em 1º de janeiro, para viajar aos Estados Unidos e se reunir com Joe Biden, informou nesta segunda-feira (5) o assessor do presidente eleito para assuntos internacionais, Celso Amorim.
(Yahoo!)
Ministérios – A governadora do Ceará, Izolda Cela, deve ser a ministra da Educação do governo Lula. Segundo ao menos três petistas ouvidos pela coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles, a decisão já teria sido tomada pelo presidente eleito.
Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, passou a ser cotada para a pasta da Saúde, informou a jornalista Natuza Nery, da GloboNews.
Nomes fortes como Fernando Haddad, Rui Costa, José Múcio Monteiro, Flávio Dino, Mauro Vieira e Alexandre Padilha são cotados para Fazenda, Casa Civil, Defesa, Justiça, Relações Exteriores e Articulação Política, respectivamente.
De olho na construção de uma base parlamentar, a Folha de S.Paulo informa que Lula intensificou sua articulação política para acomodar o PT e partidos aliados em 34 ou 35 ministérios, num esforço por governabilidade que incluiria União Brasil, PSD e MDB.
Petistas dizem que os aliados devem ocupar entre 15 e 20 pastas. O restante ficaria com o PT e na cota pessoal de Lula.
Forças Armadas – A sinalização dada a integrantes das Forças Armadas de que Lula vai adotar o critério de “antiguidade” no serviço militar para escolher seus comandantes foi vista como uma maneira de começar a relação com “o pé direito”, informou Bela Megale, do jornal O Globo.
Na avaliação de membros da cúpula militar, esse critério foi considerado o melhor, por ser inquestionável nas FFAAs.
Os cotados atendem à premissa de perfil discreto e não declararam alinhamento a Jair Bolsonaro (PL): o general Júlio César de Arruda, para o Exército, e o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, para a Aeronáutica.
Já a Marinha tem dois almirantes de esquadra que se destacam como opções: Renato Rodrigues Aguiar Freire, atual chefe do Estado Maior da Armada, e Marcos Sampaio Olsen, comandante de Operações Navais.
Cotado para assumir o Ministério da Defesa, o ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro reuniu-se ontem com Lula.
ICMS – O jornal O Estado de S.Paulo informa que os governadores preparam um aumento do ICMS em 4 p.p. em 2023, para compensar a perda de arrecadação, após o alívio artificial na inflação promovido pelo teto da alíquota durante o governo Jair Bolsonaro.
EUA
Às 10:30, sairão dados da balança comercial dos EUA sobre o mês de outubro. Às 18:30, serão publicados dados de estoques de petróleo API semanal.
Europa
Na Alemanha, foram informados números de encomendas à indústria referentes ao mês de outubro, que subiram 0,8% em relação ao mês anterior em outubro, com base sazonal e ajustada ao calendário.
Já na Zona do Euro, o PMI da construção caiu para 43,6 em novembro, informou S&P Global.
Ásia
Na China, em Pequim, foi anunciado a eliminação dos requisitos de teste de Covid-19 para a maioria dos locais públicos, em um sinal de afrouxamento do governo após manifestações contra as rígidas restrições sanitárias implementadas.
Produtos como aço e alumínio do gigante asiático podem sofrer sanções dos EUA e da União Europeia.
América do Sul
Chile – O Banco Central (BC) local anuncia decisão de política monetária.
Com informações de BDM, Brazil Journal, Broadcast, Folha de S.Paulo, g1, GloboNews, InfoMoney, Investing.com Brasil, Metrópoles, O Globo, Reuters e Valor.