B3 EM TEMPO REAL: Fique por dentro de tudo o que influencia a Bolsa nesta segunda-feira (18)

• 8:08: IGP-10 cai 0,17% em março, aponta FGV

Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,40% no ano e de -4,05% em doze meses.

• 8:04: Embraer (EMBR3) registra lucro líquido de US$ 164 milhões em 2023

No quarto trimestre, houve a entrega de setenta e cinco jatos e uma geração de US$ 1,975 bilhão em receitas.

A SpaceMoney seleciona para você as notícias que repercutiram em todo o mercado financeiro após o fechamento da última sexta-feira (15):

• Petrobras (PETR3)(PETR4)

i. Na rede social X (ex-Twitter), o presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4), Jean Paul Prates, voltou a defender na sexta-feira (15) à noite a exploração de petróleo na Margem Equatorial, no litoral norte do Brasil, como elemento “fundamental” para a transição energética.

ii. Na sexta-feira (15) à noite, a Petrobras (PETR3)(PETR4) reiterou que não prometeu ou sinalizou uma direção para dividendos extraordinários em evento com analistas e investidores em Nova York (NY) em janeiro, como já havia afirmado em comunicado na terça-feira passada (12).

De acordo com a empresa, as notícias que voltaram circular na imprensa são “equivocadas”.

iii. A Petrobras (PETR3)(PETR4) afirmou também que repudia o vazamento de relatórios técnicos que embasaram as discussões do balanço financeiro relativas ao ano de 2023 pelo conselho de administração (CA) e informa que vai tomar medidas internas para apuração e responsabilização dos envolvidos.

iv.  Em fato relevante, a companhia informou que discute com o Mubadala Capital a formação de parceria de downstream, que avalia a aquisição de participação na Refinaria de Mataripe (RefMat) e do projeto de uma biorrefinaria integrada (Biorrefinaria).

v. Abreu e Lima: A Andrade Gutierrez e a Novonor (ex-Odebrecht) estão de volta à refinaria Abreu e Lima, que foi pivô da Operação Lava-Jato. As duas empresas estão entre as vencedoras da licitação para as obras de complementação da RNEST.

A construção deve ter início no segundo semestre deste ano.

Procurada, a Petrobras (PETR3)(PETR4) não respondeu até a informação do jornal O Estado de S.Paulo.

• Braskem (BRKM5)

De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo, a petroleira Adnoc, de Abu Dhabi, e a Novonor (ex-Odebrecht) devem se sentar à mesa antes de uma oferta vinculante pela petroquímica se tornar realidade.

Uma reunião entre as partes pode ocorrer já nesta semana, apurou o periódico.

• Vale (VALE3)

De acordo com o site Bom Dia Mercado, o novo presidente da mineradora pode ser ligado a acionistas representativos.

A condição para que o substituto de Eduardo Bartolomeo não possuísse conexão com o governo federal nem com outros grandes investidores foi retirada em encontro do conselho de administração da mineradora na sexta-feira (8), quando se decidiu pela troca do comando.

Na mesma reunião ficou acertada a contratação de empresa de recrutamento de executivos com experiência internacional até o dia 30 de junho.

O trabalho de seleção para uma lista tríplice de nomes, a ser encaminhada ao conselho de administração (CA), vai ser feito até o dia 30 de setembro.

• Marisa (AMAR3)

O lucro bruto no varejo de Marisa (AMAR3) totalizou R$ 218,10 milhões, uma cifra 39,80% menor que a registrada um ano antes, de acordo com uma prévia de resultados financeiros e operacionais referentes ao quarto trimestre, com números preliminares e não auditados.

A receita líquida do varejo recuou 41,50%, para R$ 409,0 milhões, e o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do varejo pro-forma foi negativo em R$ 34,80 milhões contra o resultado positivo de R$ 24 milhões um ano antes.

• Gafisa (GFSA3)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu pela irregularidade da convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) pelo fundo Esh Theta para esta segunda-feira (18).

Na ocasião, seria pautada a troca da administração da Gafisa (GFSA3).

A área técnica e o colegiado da autarquia entenderam que a Gafisa já havia atendido ao pleito do Esh Theta ao chamar uma assembleia-geral extraordinária (AGE), a ser realizada no dia  26 de abril.

O caso chegou à reguladora do mercado a pedido dos fundos Estocolmo e Ravello.

• Petz (PETZ3)

O Citigroup avalia que uma potencial combinação de negócios entre Petz (PETZ3) e Petlove “faz sentido”, conforme notícia que circulou na tarde da última sexta-feira (15) e levou a uma grande oscilação das ações da Petz no Ibovespa (IBOV).

Ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Petlove negou veementemente a existência de qualquer tipo de negociação que envolva uma fusão com a Petz.

• Oncoclínicas (ONCO3)

A Oncoclínicas (ONCO3) aprovou a 11ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até duas séries, e prazos de vencimento de cinco anos e sete anos, no valor de R$ 800 milhões.

Serão 800 mil debêntures, com valor unitário de R$ 1 mil.

• Raízen (RAIZ4)

A Raízen (RAIZ4) comunicou que foi publicada, na sexta-feira (15), autorização para início da produção de etanol de segunda geração no Parque de Bioenergia Bonfim, na cidade de Guariba (SP), outorgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Dessa forma, a companhia iniciou a comercialização de sua 2ª planta de E2G, com nível esperado de 80% sobre sua capacidade nominal de produção de 82 mil metros cúbicos anuais, segundo comunicado encaminhado ao mercado.

• Emae (EMAE4)

O conselho-diretor do Programa Estadual de Desestatização aprovou as condições gerais para a privatização da Emae (EMAE4) e o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) deve divulgar o edital com os termos para venda de sua participação na companhia nesta segunda-feira (18).

A informação foi prestada pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em fato relevante.

A venda da Emae tem sido tratada pelo governo de São Paulo (SP) como um termômetro para a futura privatização da Sabesp (SBSP3).

• Sabesp (SBSP3)

A consulta pública sobre o contrato de concessão de Sabesp (SBSP3) recebeu 976 sugestões da população no processo que foi concluído na noite de sexta-feira (15).

O governo de São Paulo (SP) afirma que vai incorporar à minuta de privatização as propostas que aperfeiçoem o projeto.

• Aéreas: Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revê a proposta de socorro e discute uma agenda para o setor aéreo, que pode envolver crédito para investimentos sustentáveis e mudanças regulatórias para diminuir o grau de judicialização e abrir o mercado interno a companhias estrangeiras.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, as dificuldades financeiras das empresas aéreas já estão em parte endereçadas em negociações de reestruturação de dívidas e a situação já não demanda uma atuação emergencial para evitar a desestabilização do setor.

• Construção civil: Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), MRV (MRVE3), Tenda (TEND3) e mais

O setor da construção civil pressiona o governo federal a reduzir os subsídios e a oferta de crédito para a compra de imóveis usados na linha atrelada aos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), informou o jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), cerca de 50% das unidades financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) são de imóveis usados.

Já na linha Pró-cotista, voltada à classe média, 70% das unidades são usadas.

• Inspira

Segunda maior rede de educação básica do Brasil, recebeu um investimento de R$ 1 bilhão do Advent, fundo norte-americano de private equity, antes de uma oferta inicial de ações (IPO).

As informações são do site Bom Dia Mercado.