Fique atento

Confira os assuntos que podem movimentar o mercado nesta quinta-feira (23)

Alívio na crise da Evergrande, aumento da Selic e mais destaques

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Quer saber quais são as principais notícias que podem influenciar o mercado hoje? Um balanço das principais bolsas mundiais? Como o dólar fechou? Confira:

Balanço das bolsas

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (21), seguindo o exterior com alívio do mercado com medidas do governo chinês para evitar pânico no setor imobiliário com a crise da gigante Evergrande e após o Federal Reserve (Fed) indicar redução gradual de estímulos à economia.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,06 a 112.526,37 pontos. O volume financeiro foi de R$ 33 bilhões.

As bolsas de Nova York fecharam o pregão em alta por conta do cerco alívio entre os investidores com notícias sobre a Evergrande. Além disso, a decisão de política monetária do Fed impulsionou a subida.

Na Europa, os principais índices encerraram a sessão positivamente, com investidores menos cautelosos com a crise da gigante do setor imobiliário da China.

Já na Ásia, as bolsas fecharam mistas, com investidores atentos à crise da Evergrande, que derrubou os mercados financeiros no começo desta semana.

Dólar

O dólar fechou em alta ante ao real nesta quarta-feira, após sinalizações do banco central norte-americano (Fed) em relação ao corte de estímulos.

A moeda à vista teve valorização de 0,34%, a R$ 5,3033. Durante o pregão, o dólar variou de R$ 5,3194 (+0,64%) e R$ 5,2501 (-0,67%).

Veja os assuntos mais importantes:

Evergrande

Centro das atenções desde o começo da semana, o mercado internacional acompanha com preocupação o impacto que a falência da gigante do setor imobiliário chinês poderá provocar nas bolsas do mundo.

Nesta quarta-feira (22), a empresa anunciou um acordo para o pagamento de juros de um título, no valor de US$ 36 milhões, que venceria hoje. A ação trouxe alívio aos investidores, refletindo diretamente nos índices durante o último pregão.

Precatórios

As discussões à cerca do parcelamento dos precatórios seguem.

Nesta quarta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou que tem pressa na aprovação do texto que trata sobre o assunto e que isso deve ocorrer em até 20 dias.

De acordo com o Estadão, Governo e Congresso chegaram a um acordo, que limita em R$ 40 bilhões o pagamento de dívidas em 2022. Já o restante das dívidas, quase R$ 50 bilhões, ficariam para os outros anos.

Juros nos EUA e Brasil

Ontem, os investidores concentraram suas atenções para as reuniões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.

Mesmo mantendo a taxa entre 0% e 0,25% ao ano, o Federal Reserve (Banco Centra norte-americano) sinalizou que deverá aumentar os juros mais cedo do que se esperava.

Por aqui, o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, se manteve dentro das expectativas e anunciou um novo aumento de 1 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), que subiu de 5,25% ao ano para 6,25%.

Seguro-desemprego nos EUA

Como acontece toda semana, quinta-feira é o dia da divulgação do número de novos pedidos de seguro-desemprego feitos na última semana nos Estados Unidos.

O dado revela como está o andamento da economia norte-americana.

*Com informações da Investing.com, Reuters, Estadão e UOL