O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira (22) em baixa.
Ao final da sessão, as perdas foram de 0,58%, aos 119.371 pontos.
O dólar teve desvalorização de 1,81%, cotado a R$ 5,455.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 2,38% ↑
Shanghai Composite (Chi): 0,23% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,82% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,62% ↑
CAC 40 (Fra): 0,91% ↑
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 0,94% ↓
S&P 500: 0,92% ↓
Nasdaq: 1,24% ↓
Na Ásia
Apesar do desempenho positivo dos índices acionários, parte do mercado chinês sentiu, nesta quinta-feira (22), o baque da renovação com as tensões com os Estados Unidos. Um comitê do Senado norte-americano, por exemplo, apoiou um projeto de lei para pressionar o país asiático a respeito dos direitos humanos e competição econômica.
Na Europa
O Banco Central Europeu (BCE) não realizou alteraçãoes em sua política monetária nesta quinta-feira, mantendo sua taxa de juros de referência, a taxa de refinanciamento, inalterada em 0% ao ano. A decisão já era esperada, mas animou os investidores das Bolsas europeias, que fecharam em alta.
Covid-19
O Brasil se mantém acima do patamar das 3.000 mortes diárias por Covid-19, com o registro de 3.157 óbitos em 24 horas divulgado ontem (21). Enquanto isso, o ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, revisou mais uma vez o calendário nacional de vacinação. O fim da imunização do grupo prioritário foi adiada de maio para dezembro por falta de doses.
Cúpula do Clima
O presidente Jair Bolsonaro prometeu nesta quinta-feira (22), em discruso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento convocado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reduzir emissões de gases e zerar, até 2030, o desmatamento ilegal no Brasil. Para isso, Bolsonaro disse que vai eliminar o desmatamento ilegal até 2030, "com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal".
Em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem (21) um projeto de lei que coloca fim no impasse do Orçamento 2021 e retira da meta fiscal os gastos com o BEM e Pronampe, programas voltados para o combate dos efeitos econômicos da Covid-19. Além disso, o texto também flexibiliza as regras de remanejamento da verba destinada a despesas discricionárias para o pagamento de compromissos obrigatórios, como a previdência.