Bem-vindo ao SpaceNow. Aqui, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.
Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em alta de 0,12%, aos 129.180,37 pontos, nesta sexta-feira (1).
O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,36%, cotado a R$ 4,955.
Outros índices
BDRs: BDRX: +0,97%
FIIs: Ifix: +0,20%
Small caps: SMLL: +0,52%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): +1,90%
Shanghai Composite (China): +0,39%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): +0,32%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,69%
CAC 40 (França): +0,09%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: +0,23%
S&P 500: +0,80%
Nasdaq 100: +1,44%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 0,56%, a US$ 33,20, em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
+0,005 |
9,96 |
DI1F26 | -0,005 |
9,775 |
DI1F27 |
-0,01 |
9,97 |
DI1F29 |
-0,01 |
10,41 |
DI1F31 |
+0,00 |
10,65 |
DI1F33 |
+0,01 |
10,77 |
Por volta de 9:55.
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para abril de 2024 se valorizou em 2,19%, a US$ 79,97 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para maio de 2024 avançou 2,00%, a US$ 83,55 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira, 1 de março:
Brasil
PIB do Brasil cresce 2,90% em 2023 e fecha o ano em R$ 10,90 trilhões
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou estabilidade no quarto trimestre de 2023 e encerrou o ano com crescimento de 2,90%, com um total de R$ 10,90 trilhões.
A atividade Agropecuária cresceu 15,10% de 2022 para 2023, e influenciou o desempenho do PIB do país.
Esse comportamento foi puxado muito pelo crescimento de soja e milho, duas das mais importantes lavouras do Brasil, que tiveram produções recorde registradas pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), avaliou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
PMI industrial brasileiro alcança o nível mais alto em 20 meses
Nesta sexta-feira (01), a S&P Global informou que o índice de gerentes de compras (PMI) industrial do Brasil avançou de 52,8 em janeiro para 54,1 pontos em fevereiro.
O índice atingiu o maior patamar em 20 meses. O valor surpreendeu o mercado, que projetava o indicador em 50,6.
Quando o PMI apresenta leitura acima de 50 pontos, significa expansão da atividade econômica.
Agenda:
- – Às 8:00, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga o IPC-S da semana.
- – No mesmo horário saí o Índice de Confiança Empresarial (ICEI) de fevereiro.
- – Às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa o PIB do quarto trimestre.
- – Uma hora depois, às 10:00, sai o índice PMI da indústria de transformação de fevereiro
PIB do 4T pode afetar taxa Selic
Quanto menos brando o Produto Interno Bruto (PIB) do 4T vier, maior a chance de continuar lançando desconfianças sobre a Selic (taxa básica de juros) de um dígito, já colocada em xeque esta semana pela inflação de serviços no IPCA-15 e salários na Pnad.
A mediana da pesquisa do Projeções Broadcast é de estabilidade para o PIB doméstico na margem, após crescimento de 0,1% no 3Tri. O intervalo das projeções varia de uma queda de 0,4% até uma alta de 0,3%.
Apesar do risco de zero crescimento do Brasil no 4Tri, este resultado poderá ser lido como um “copo meio cheio”, já que economistas chegaram a prever trimestres negativos pela ação do Comitê de Política Monetária (Copom) e o pior pode ter sido evitado.
Para o acumulado de 2023, o consenso é de crescimento de 3,0% do PIB, com projeções entre 2,8% e 3,2%.
Se por um lado a reação da atividade econômica é positiva, pela ótica da inflação deve ser vista pelo viés de alerta, porque deverá representar um argumento adicional para o mercado projetar maior conservadorismo do Banco Central (BC).
Nas últimas semanas, os integrantes do Copom não têm escondido os receios com o impacto dos salários sobre a inflação de serviços, que continua rodando em níveis acima dos desejáveis para a política de relaxamento monetário.
“Vou reforçar a mensagem da ata do Copom [de preocupação com o efeito do mercado de trabalho aquecido no objetivo de convergência da inflação à meta], disse ontem o diretor do BC Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais).
A percepção no mercado é de que o ganho de renda pode pressionar a inflação e frear os cortes da Selic.
Dados da Pnad divulgados ontem revelaram que houve aumento real de 3,8% nos salários no trimestre móvel até janeiro, contra igual período do ano anterior, e que a massa salarial (+6%) bateu nível recorde de R$ 305,125 bilhões.
Confirmando um mercado de trabalho mais aquecido que o imaginado, a taxa de desemprego foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, abaixo da aposta de 7,8%, embora acima do trimestre até dezembro (7,4%).
Várias casas chamaram atenção para o aumento da renda real e seu potencial efeito sobre a inflação e a Selic.
Para o Citi, os dados reforçam que o ciclo de queda não levará a Selic a um dígito. O banco estima taxa terminal em 10%, acima do Focus (9%). Nicolas Borsoi (Nova Futura) diz que “Selic terminal abaixo de 9% é surrealista”.
Para a Warren Rena, o Copom já removerá no próximo comunicado (dia 20/3) a “amarra do plural”, de cortes em 0,50pp nas “próximas reuniões”. A ASA Investments concorda que este compromisso poderá ser desfeito.
A mensagem do BC não é de pânico, ou que vai parar de cortar juros, mas talvez o desejo possa ser diminuir o ritmo [de cortes]”, esclareceu ao Valor Filippe Santa Fé, gestor da ASA. O 0,25pp pode entrar em cena em breve.
Já a XP afirma que o aumento dos rendimentos dos trabalhadores brasileiros mantém uma luz amarela sobre o processo de desinflação. Para o Bradesco, a dinâmica dos salários deve sustentar o consumo das famílias neste ano.
Bom Dia Mercado
Orçamento
O apelido ganho pelo ministro Carlos Lupi (Previdência Social) nos corredores do Planalto é de "salvado do orçamento" e se deve à expectativa de revisão de despesas de benefícios ligados ao INSS e Proagro, segundo o Broadcast.
O governo pretende incluir na LDO/25, que deve ser enviada ao Congresso até 15 de abril, uma projeção de economia com a revisão destas despesas, reduzindo a chance de contingenciamento no relatório bimestral de março.
A iniciativa ajudaria a dar fôlego à meta do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de zerar o déficit das contas públicas em 2024.
A Previdência estima para 2024 uma economia de R$ 10 bilhões com a revisão dos benefícios previdenciários, sendo a maior parte decorrente da implementação do Atestmed, programa que adota a perícia médica eletrônica.
A cifra, porém, é considerada conservadora por integrantes da equipe econômica, que falam em R$ 12,5 bilhões.PERSE – O custo tributário do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos aos cofres públicos foi de, no máximo, R$ 6,5 bi em 2023, segundo estudo elaborado pela consultoria Tendências e chancelado pelo setor.
O valor é menos da metade do que a estimativa divulgada pela equipe econômica de Lula. Segundo o Ministério da Fazenda, no ano passado, o programa (com o qual o governo quer acabar) gerou perda de receita de R$ 17 bi.
Bom Dia Mercado
Desoneração da folha
Foco de novo embate entre o Planalto e o Congresso, o trecho da MP que revoga o dispositivo que favorecia as prefeituras com menos de 142 mil habitantes é alvo agora da articulação política.
Rodrigo Pacheco pretende negociar a retomada da medida, mas o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou ontem que o tema “não é um assunto tão maduro” quanto o da desoneração dos 17 setores da economia.
Na mesma linha da sugestão dada esta semana pelo secretário Especial de Assuntos Federativos, André Ceciliano, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) propôs ontem, em nota, que a desoneração dos municípios seja escalonada.
O escalonamento de alíquotas proposto se daria, segundo a FNP, em função da Receita Corrente Líquida (RCL) per capita de cada município, com uma maior desoneração para as cidades com RCL per capita menor.
Nos bastidores, apesar da pressão política das prefeituras em ano eleitoral, a Fazenda não tem pressa nenhuma em resolver a revogação do benefício previdenciário, porque tem a meta fiscal de déficit zero a defender.
Bom Dia Mercado
EUA
Agenda:
- – Às 11:45 é informado o PMI industrial dos EUA em fevereiro.
- – Às 12:00 será medida as expectativas de inflação em 1 e 5 anos, com a leitura final de fevereiro do sentimento do consumidor, pelo Índice de confiança da Universidade de Michigan.
- – No mesmo horário é apresentado o Índice ISM da indústria de transformação de fevereiro.
PCE de janeiro
O PCE de janeiro aoresentado ontem não mostrou repique na inflação americana como se temia, depois de CPI e PPI acima do esperado, mas reforçou as expectativas de que os cortes de juros do Fed só começarão em junho.
O índice subiu 0,3% em janeiro ante dezembro, enquanto seu núcleo teve alta de 0,4% no período, em linha com as projeções.
A taxa anual o PCE avançou 2,4%, perdendo força ante os 2,6% de dezembro. O núcleo desacelerou a 2,8%, de 2,9%.
Embora a leitura tenha permanecido bem acima da meta de 2%, validando a abordagem de esperar para ver do Fed, os dados ajudaram a aliviar as preocupações de uma escalada na inflação.
O ponto de atenção veio da renda pessoal, que avançou 1%, enquanto a expectativa era de alta de 0,5%. Os gastos com consumo subiram 0,2%, também acima do consenso, que era de estabilidade.
Bom Dia Mercado
Fôlego
O Congresso dos EUA aprovou na noite de ontem, um novo projeto de lei de gastos de curto prazo para manter uma parte das agências federais em operação até a semana que vem (dia 8).
Outros braços do governo americano vão ganhar fôlego financeiro até o dia 22, o que evita uma paralisação parcial da administração a partir deste sábado. O projeto ainda depende de sanção do presidente Joe Biden para entrar em vigor.
A prorrogação de curto prazo dos gastos foi a quarta aprovada nos últimos meses e muitos congressistas americanos esperam que seja a última do atual ano fiscal, que revela a hostilidade entre democratas e republicanos.
Bom Dia Mercado
Ásia
China
PMI industrial – O PMI industrial chinês medido pelo setor privado (S&P Global) subiu de 50,8 em janeiro para 50,9 em fevereiro e driblou a aposta de queda para 50,6. Já o dado oficial recuou de 49,2 para 49,1 e frustrou a previsão de estabilidade.
Essa matéria contém informações do Bom Dia Mercado