Ibovespa e dólar hoje (3): grandes bancos e Petrobras caem, com juros em alta e riscos fiscais

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Ibovespa e dólar hoje (3)

Nesta terça-feira (3), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, fechou em queda de 2,08%, aos 104.165 pontos. O dólar comercial (compra) se valorizou em 1,72%, a R$ 5,452.

Outros índices

BDRX: +1,08%

Ifix: -0,19%

SMLL: -2,14%

(17:12)

 

Bolsas globais agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): +0,003% (30 de dezembro)

Shanghai Composite (China): +0,88%

Europa (encerrados)

DAX 30 (Alemanha): +0,80%

FTSE 100 (Inglaterra): +1,37%

CAC 40 (França): +0,44%

EUA 

Dow Jones: -0,04%

S&P 500: -0,41%

Nasdaq 100: -0,76%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrava uma queda de 7,13% nesta terça-feira (3), às 17:08, em NY. 

 

Juros futuros (DIs)

Ativo	Variação (p.)	Último Preço
DI1F24	+0,180	13,705
DI1F25	+0,260	13,190
DI1F26	+0,265	13,150
DI1F28	+0,250	13,175
DI1F30	+0,220	13,160
DI1F32	+0,290	13,120

Por volta de 16:50

Commodities

Minério de ferro – Os preços do minério de ferro fecharam em baixa de 0,40%, em Dalian (China), a 851,50 yuans a tonelada métrica – equivalente a US$ 123,62. Em Cingapura, a commodity recuou 0,1%, a US$ 116,05.

Petróleo – Às 17:06 desta terça-feira (3), o petróleo Brent caía 4,46%, a US$ 82,08, enquanto o petróleo WTI recuava 4,09%, a US$ 76,98.

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentaram os negócios no Brasil e no exterior nesta terça-feira (3):

Brasil

Agenda

Lula compareceu, às 9:00, ao velório do Rei Pelé, na Vila Belmiro, em Santos (SP). Ontem (2), o presidente passou o dia em reunião com líderes e representantes estrangeiros.

SpaceNews: Brasil

Lula e a condução da Economia – Lula (PT) foi empossado presidente no domingo (1) e prometeu revogar o teto de gastos, enquanto enfatizou o papel de empresas públicas, como Petrobras (PETR3)(PETR4), no desenvolvimento do País e revogou atos que dão andamento à privatização de várias estatais.

Desagradaram a agentes e analistas do mercado financeiro também a prorrogação da desoneração dos combustíveis, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pediu ao governo anterior não estender, e a nomeação de profissionais sem muita experiência para comandar os bancos públicos.

Fazenda com Fernando Haddad – Na segunda-feira (2), o ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou que o arcabouço fiscal a ser apresentado neste semestre pelo governo precisa ser confiável e demonstrar sustentabilidade das finanças públicas, e que não vai aceitar um resultado fiscal neste ano que não seja melhor do que a atual previsão de déficit de R$ 220 bilhões.

O novo ministro da Fazenda reconheceu o isolamento da equipe econômica dos demais ministérios na Esplanada, como ele destacou que geralmente acontece em governos anteriores, disse aceitar o papel de patinho feio e deu a última palavra à Presidência como instância política.

E a falta de detalhes sobre a configuração do próximo arcabouço fiscal do país foi motivo de desconforto novamente.

(Agência Brasil) (Reuters)

Hoje, pela manhã, Fernando Haddad concedeu entrevista ao site Brasil 247.

Em outra frente, o Broadcast informou que o Ministério da Fazenda estuda ajuste fiscal de até R$ 223,08 bilhões ainda neste ano. 

A cifra inclui R$ 87,53 bilhões em receitas extraordinárias, R$ 72,55 bilhões em reversão de desonerações e compensações e R$ 40 bilhões em redução de despesas, destacou o veículo.

(17:20) Em entrevista a GloboNews, Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, adiantou que até a próxima semana deve ser apresentada ao presidente Lula (PT) um “plano de voo” para a redução do déficit primário em até R$ 230 milhões nas despesas do Orçamento.

Petrobras (PETR3)(PETR4) e os combustíveis – A ala política discute esticar a desoneração dos combustíveis para seis meses ou um ano, informou a Coluna do Estadão.

Defensores da medida alegam que o futuro CEO da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), precisaria de mais tempo para mudar a política de preços da estatal. Lula, durante a campanha, insistia em “abrasileirar” os preços, ou seja, extinguir a política de paridade internacional.

Já o jornal Valor destaca que o indicado pode ficar como presidente interino da estatal por até dois meses, até passar o processo de conformidade, quando então deve tomar posse como titular do cargo e assumir oficialmente a função.