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Ibovespa e dólar hoje: IGP-DI, Reforma Tributária, BC e exterior no radar

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira (6)

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Bem-vindo ao SpaceNow. De hora em hora, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

Ibovespa e dólar hoje

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, fechou em alta de 1,70%, aos 114.611 pontos, nesta terça-feira (6). 

O dólar comercial (compra) encerrou em queda 0,37%, cotado a R$ 4,91.

Outros índices

BDRs: BDRX: 0,00%

FIIs: Ifix: -0,05%

Small caps: SMLL: +2,00%

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): +0,90%

Shanghai Composite (China): -1,15%

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): +0,18%

FTSE 100 (Reino Unido): +0,38%

CAC 40 (França): +0,11%

EUA [Encerrados]

Dow Jones: +0,03%

S&P 500: +0,21%

Nasdaq 100: +0,01%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) encerrou alta de 2,00% no mercado em NY.

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24 -0,02

13,14

DI1F25 -0,055

11,26

DI1F26 -0,03

10,55

DI1F28

-0,045

10,67
DI1F30

-0,06

10,99
DI1F32

-0,04

11,13

[Por volta de 15:19]

Commodities

O petróleo WTI para julho encerrou em queda de 0,57%, a US$ 71,74 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para agosto recuou 0,55%, a R$ 76,29 por barril, nesta terça-feira (6). 

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira (6):

Brasil

IGP-DI – Às 8:00, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgou números do IGP-DI relativo ao mês de maio.

Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 2,33% em maio. No mês anterior, a taxa havia sido de -1,01%.

Com este resultado, o índice acumula variação de -3,56% no ano e de -5,49% em doze meses. Em maio de 2022, o índice havia subido 0,69% e acumulava elevação de 10,56% em doze meses.

“A queda dos preços do Diesel (de -3,85% para -14,82%) e de grandes commodities, especialmente do minério de ferro (de -7,94% para -11,89%) e do milho (de -8,06% para -16,85%), explicam o aprofundamento da deflação ao produtor. No âmbito do consumidor, as maiores contribuições para a desaceleração do índice partiram de passagens aéreas (de -3,67% para -17,91%) e gasolina (de -0,38% para -1,97%). Na construção civil, a aceleração foi conduzida por acordos coletivos que justificam o acréscimo registrado pela mão-de-obra, cuja variação foi de 1,22% em maio”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 3,37% em maio. No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 1,56%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 0,77% em abril para -0,71% em maio.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,08% em maio, após subir 0,50% em abril. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (-0,62% para -3,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,51% para 0,73%), Transportes (0,19% para -0,22%), Alimentação (0,67% para 0,41%), Comunicação (0,60% para 0,22%) e Vestuário (0,52% para 0,46%).

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,38% em maio, ante 0,35% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 35 foram excluídos do cálculo do núcleo. 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,59% em maio, ante 0,14% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de abril para maio: Materiais e Equipamentos (0,28% para -0,13%), Serviços (0,30% para 0,51%) e Mão de Obra (0,00% para 1,22%).

Banco Central – Os saques em caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 11,747 bilhões em maio, segundo as informações divulgadas pelo Banco Central nesta terça-feira (6). Esta é a maior saída líquida para o mês da série histórica, calculada desde janeiro de 1995.

Reforma Tributária – O relator da reforma tributária, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deve apresentar a sua versão da matéria nesta terça-feira (6). 

De acordo com a CNN, o material consiste em um relatório do grupo de trabalho (GT) da Câmara dos Deputados.

O substitutivo das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 45 de 2019 e 110 de 2019 — texto propriamente dito da reforma — deve ser divulgado quando a data da discussão em plenário for definida.

O relatório de Ribeiro deve propor a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, dividido entre um tributo federal e outro estadual e municipal. Assim, serão substituídos os atuais IPI, PIS, Cofins, ICMS, e ISS.

(CNN)

Arcabouço fiscal – Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 24 de maio, o texto do novo marco fiscal segue agora para o Senado Federal.

Na Casa, o texto que define a nova regra fiscal do país vai ter a relatoria do senador Omar Aziz (PSD-AM), que foi confirmado em coletiva de imprensa nesta semana pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo fontes ouvidas pela CNN, a Casa Alta deve analisar a matéria no plenário já no mês de junho.

Aziz falou com a CNN, explicou os próximos passos e afirmou que pretende votar o texto na casa até dia 20 ou 21 deste mês.

(CNN)

Indústria automotiva – Pelos próximos quatro meses, os compradores de carros poderão ter descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil, anunciaram o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Também vai haver um desconto de R$ 36,6 mil a R$ 99,4 mil para ônibus e caminhões.

No caso dos carros, explicou Alckmin, os descontos serão concedidos com base no cumprimento de três critérios: social (preço mais baixo), ambiental (carros que poluem menos) e densidade industrial (predominância de geração de empregos na indústria brasileira e uso de peças nacionais).

Ao todo, 20 marcas foram incluídas no programa.

Nos primeiros 15 dias após a publicação da medida provisória, explicou Haddad, as vendas de carros com desconto serão exclusivas a pessoas físicas. O prazo, no entanto, pode ser prorrogado por até sessenta dias, caso a demanda seja maior.

Após esse prazo, as pessoas jurídicas que comprarem carros também poderão beneficiar-se do programa.

No caso de ônibus e de caminhões, o desconto varia conforme o tamanho do veículo e vai ser usado para a renovação da frota com mais de 20 anos. Micro-ônibus (vans) e pequenos caminhões receberão desconto de R$ 36,6 mil.

Os ônibus de tamanho normal e grandes caminhões terão redução de R$ 99,4 mil. O grau de poluição do veículo também vai ser considerado.

Para obter o desconto sobre o caminhão e o ônibus, o motorista precisa se desfazer do veículo licenciado com mais de 20 anos de fabricação e enviá-lo para reciclagem. O comprador precisa apresentar um documento para comprovar a destinação do veículo antigo para o desmonte.

(Agência Brasil)

Desenrola – Em elaboração desde o início do ano para aliviar a situação de pessoas endividadas, o Programa Desenrola vai ter sua medida provisória (MP) publicada ainda nesta semana, disse na segunda-feira (5) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo o político, a MP vai ser editada agora para permitir a entrada em vigor do programa em julho.

O programa de renegociação de pequenas dívidas, explicou o ministro, vai estar limitado a famílias que ganhem até dois salários mínimos e estejam com dívidas de até R$ 5 mil.

O Desenrola, informou o ministro, deve beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas.

Segundo o ministro, o Desenrola vai levar cerca de um mês para entrar em vigor por causa de burocracias.

Nos últimos meses, o lançamento do programa foi adiado sucessivas vezes porque a B3, a bolsa de valores brasileira, elaborava o sistema informático para os credores aderirem às renegociações.

“Tem uma série de providências burocráticas a serem tomadas até abertura do sistema dos credores”, justificou o ministro.

(Agência Brasil)

Meio Ambiente – Na data em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, com vetos, a Medida Provisória 1.150/2022, conhecida como MP da Mata Atlântica.

Editado no governo anterior, o texto prorrogava por 180 dias o prazo para que proprietários de imóveis rurais aderissem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), mas foram incluídas medidas para flexibilizar a retirada de vegetação do bioma, um dos mais ameaçados do país.

Lula também assinou seis decretos para a área ambiental. Um deles institui a Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (REDD+).

Outro decreto mexe nas regras do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e na Política Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). 

O decreto também prevê a possibilidade de ampliar o prazo para publicar o plano anual de aplicação dos recursos do FNMC para mais de 60 dias após a data de publicação da Lei Orçamentária Anual, com registro de justificativa em ata do colegiado.

Em outro ponto, o texto altera a composição do Comitê Gestor do fundo para ampliar sua representatividade institucional, incluindo a participação social, além de ajustar alguns tópicos relacionados aos procedimentos operacionais do colegiado.

O presidente editou também um decreto que cria o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, com o objetivo de acompanhar a implementação das ações e das políticas públicas no âmbito do Poder Executivo federal sobre a Política Nacional sobre a Mudança do Clima (PNMC).

Outro ato atualiza o Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono de acordo com a nova estrutura e o organograma do governo federal.

O governo também instituiu o Conselho Nacional para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que vai ser realizada em Belém, em 2025. 

Outros dois decretos tratam da ampliação de unidades de conservação. Um deles estende a área da reserva extrativista Chocoaré, no Mato Grosso. Já o outro decreto cria o Parque Nacional da Serra do Teixeira, na região montanhosa localizada no sertão da Paraíba.

No ambito de um novo plano de segurança nas regiões amazônicas, trouxe planos cujas medidas têm o intuito de combater crimes como grilagem de terras públicas, atividades ilegais de garimpo, extração de madeira, mineração, além de caça e pesca em territórios indígenas e áreas de proteção ambiental.

(Agência Brasil)

Eletrobras (ELET3)(ELET6) – A Câmara dos Deputados defendeu, na segunda-feira (5), no Supremo Tribunal Federal (STF), a manutenção da Lei 14.182 de 2021, norma que autoriza a privatização da Eletrobras (ELET3)(ELET6).

A manifestação da Casa foi inserida no processo no qual a Advocacia-Geral da União (AGU) questionou, no mês passado, a constitucionalidade do trecho da lei que trata da redução da participação da União nas votações do conselho da empresa.

A lei proibiu que acionistas exerçam poder de voto maior que 10% da quantidade de ações.

Os advogados da Câmara dos Deputados argumentam que eventual suspensão do trecho da lei pode gerar insegurança jurídica e frustrar as expectativas de acionistas que adquiriram capital da Eletrobras (ELET3)(ELET6).

(Agência Brasil)

TSE – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 22 de junho o julgamento de um processo aberto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O processo foi aberto após reunião com embaixadores, em julho do ano passado, em que o ex-presidente atacou sistema eletrônico de votação. Se for condenado, o politico vai ficar inelegível por oito anos.

(Agência Brasil)

BNDES – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, defendeu, na segunda-feira (5), a retomada da industrialização no Brasil com bem-estar social, para que o país consiga alcançar a meta do desenvolvimento ecológico sustentável. Mercadante participou do seminário Financiamento para o Grande Impulso para a Sustentabilidade.

De acordo com Mercadante, o Brasil teve, na década de 1980, uma indústria mais forte que a da China e a da Coreia. “Perdemos um tempo histórico”.

Para ele, isso se deve à falta de perspectiva da elite dirigente e de setores empresariais que perderam a noção de projeto nacional de desenvolvimento – projetos estruturantes, transformadores, portadores de futuro, de uma relação estável de mercado e de bem-estar social.

“Precisamos de uma neoindustrialização, que seja transformadora, que seja digital, sustentável, que impulsione a descarbonização da economia e crie uma nova perspectiva histórica”, afirmou.

Segundo Mercadante, o mesmo desafio se impõe à agricultura nacional, no sentido da descarbonização. “Uma agricultura que preserve recursos naturais estratégicos, que dê ao Brasil uma gigantesca competitividade nesse setor”.

Ele acrescentou que o BNDES precisa também olhar o setor de serviços, o que mais gera empregos no país atualmente.

(Agência Brasil)

EUA

Nos Estados Unidos da América, serão divulgados dados dos estoques de petróleo API, às 17:30.

Europa

Alemanha – Os pedidos de fábrica da Alemanha caíram 0,4% em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal e de calendário. Uma pesquisa da Reuters com analistas apontava para um aumento de 3,0%.

(Reuters)

Zona do Euro – Sobre a região da Zona do Euro, foram publicados números do setor de varejo referentes ao mês de maio.

O volume de vendas no varejo nos 20 países que usam o euro ficou no mesmo nível de março e caiu 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As expectativas em uma pesquisa da Reuters com economistas eram de alta mensal de 0,2% e queda de 3,0% em relação ao ano anterior. 

(Reuters)

Ásia-Oceania

Austrália – O Reserve Bank of Australia (RBA) elevou a taxa de caixa para 4,10% e alertou que pode ser necessário um aperto adicional para garantir que a inflação volte à meta, mesmo com “as expectativas de médio prazo bem ancoradas”.

(Reuters)

Banco Mundial

Nesta terça-feira (6), às 10:30, o Banco Mundial publica suas mais recentes projeções para a economia global.