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Ibovespa e dólar hoje (9)
O dólar comercial (compra) se valorizava em 1,47%, a R$ 5,272, às 17:00 desta quinta-feira (9). O Ibovespa fecha em queda de 1,75%, aos 108.027 pontos.
Outros índices
BDRX: +1,11%
Ifix: -0,15%
SMLL: -2,64%
Bolsas globais agora
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Japão): -0,08%
Shanghai Composite (China): +1,18%
Europa
DAX 30 (Alemanha): +0,72%
FTSE 100 (Inglaterra): +0,33%
CAC 40 (França): +0,96%
EUA
Dow Jones: -0,73%
S&P 500: -0,88%
Nasdaq 100: -0,91%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrava queda (-2,59%) nesta quinta-feira (9), às 18:00, em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F24 | -0,065% | 13,435 |
DI1F25 | +0,11% | 12,88 |
DI1F26 | +0,225% | 12,975 |
DI1F28 | +0,31% | 13,285 |
DI1F30 | +0,29% | 13,51 |
DI1F32 | +0,32% | 13,58 |
Commodities
Minério de ferro – O minério de ferro mais negociado para maio na Dalian Commodity Exchange da China encerrou o comércio diurno com alta de 2,6%, a 863 iuanes (127,19 dólares) a tonelada. Mais cedo, chegou a subir 3%, para 866 iuanes, a maior alta desde 2 de fevereiro.
Na Bolsa de Cingapura, o contrato de referência do ingrediente siderúrgico para março subiu 1,6%, para 123,30 dólares a tonelada.
Com informações de Reuters
Petróleo – Nesta quinta-feira (9), por volta de 16:54, o petróleo Brent caía 1,21%, a US$ 84,06, enquanto o petróleo WTI se desvalorizava em 1,21%, a US$ 77,59.
Confira aqui os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira (9):
SpaceNews
Brasil
IPCA – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro ficou em 0,53%, quarto mês seguido com alta.
Nos últimos doze meses, a inflação acumulada foi de 5,77%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo de Alimentação e bebidas (0,59%) exerceu o maior impacto positivo sobre o índice geral, com 0,13 ponto percentual (p.p.), em grande influência dos subitens batata-inglesa (14,14%) e cenoura (17,55%).
“As altas nesses dois casos se explicam pela grande quantidade de chuvas nas regiões produtoras. Por outro lado, observamos queda de 22,68% no preço da cebola, por conta da maior oferta das regiões Nordeste e Sul, item que teve alta de mais de 130% em 2022”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Balanços – Após o fechamento dos mercados nesta quinta-feira (9), Aeris (AERI3), Alpargatas (ALPA4), BR Partners (BRBI11), BR Properties (BRPR3), Bradesco (BBDC4), Multiplan (MULT3), Porto (PSSA3) e Tim (TIMS3) divulgarão seus respectivos balanços.
Lula, o PT e a sua base vs. Banco Central e Campos Neto – Em meio às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que questionam a independência do Banco Central (BC), a postura de Roberto Campos Neto (RCN) e a política da autoridade monetária, que recentemente, manteve a taxa básica de juros Selic em 13,75% ao ano, mais representantes do governo federal foram a campo e alimentaram o debate da opinião pública.
Para Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, “o presidente Lula sabe que a diminuição da taxa de juros facilita e impulsiona o emprego e a renda, facilita os investimentos e, consequentemente, facilita um ciclo virtuoso”.
Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, negou que haja uma “fritura” deliberada do governo em relação ao Banco Central, que não existem planos de reverter sua autonomia e sinalizou que o presidente da República vai indicar “nomes qualificados” para a diretoria do órgão, para que auxiliem no cumprimento das metas da inflação.
No dia 28 de fevereiro, os mandatos de Bruno Serra (Política Monetária) e Paulo Souza (Fiscalização) serão encerrados.
Antes disso, no dia 16 de fevereiro, espera-se a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Entretanto, se ao presidente da República não pega tão bem criticar abertamente a política de juros do Banco Central, caminha-se nos bastidores para a terceirização do enquadramento a RCN.
Há até mesmo quem defenda a sua substituição na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).
Dirigentes da legenda não apenas endossam a pressão de Lula sobre Campos Neto para reduzir a taxa básica de juros, como avaliam ser preciso defender a reorientação da política monetária, como apurou a jornalista Vera Rosa, do O Estado de S.Paulo.
Enquanto ministros tentam amenizar o confronto, deputados e senadores do PT aproveitam a controvérsia em torno da política monetária para impor uma linha “desenvolvimentista” à condução da economia.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, defendeu uma posição a ser levada à reunião do Diretório Nacional do PT, na segunda-feira (13). “Ter mandato não significa ser imexível”, disse.
A ex-ministra nos governos Dilma Rousseff (PT) declarou que não há justificativa para o juro de 13,75% e uma meta de inflação inexequível.
A presidente do PT também defendeu uma reunião do CMN para reorientar a política monetária de acordo com a realidade econômica do País, “que exige estímulo para crescimento, investimento e criação de emprego”.
O presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, disse que Roberto Campos Neto está “à mercê” das vontades da Faria Lima, enquanto o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que apresentou requerimento de convocação de RCN à Câmara, disse que Lula não pode deixar “um cara com freio de mão puxado” na economia.
Com informações de Bom Dia Mercado, O Estado de S.Paulo e O Globo
Lula e Joe Biden – Nesta quinta-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma comitiva com ministros de Estado embarcam para os EUA. Na viagem, o petista se encontra com Joe Biden, presidente norte-americano.
Entre os assuntos discutidos entre os líderes dos dois países estão meio ambiente, direitos humanos e democracia.
Com informações de Agência Brasil
Novo arcabouço fiscal – Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, defendeu a fixação de uma regra de controle de gastos no novo arcabouço fiscal, que deve ser encaminhado em abril ao Congresso Nacional.
Ceron disse que o crescimento das despesas na nova regra fiscal tem de estar ancorado numa alta “saudável” de receitas.
“O que pode ou não crescer (de despesa) tem a ver com quanto se terá de receita disponível para não gerar um problema de superendividamento lá na frente. Fazer uma regra factível, mas sem descontrole.”
Otimista, o secretário disse que “vamos superar as expectativas” sobre o pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e acrescentou que a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) vai ter compensação com receitas.
Ceron confirmou o fim da desoneração dos combustíveis em 28 de fevereiro e estimou economia de R$ 10 bilhões com o pente-fino do Bolsa Família.
Sobre o déficit abaixo de 1% do PIB (cerca de R$ 100 bilhões), disse que esse seria “o piso; vamos atingir”.
Com informações de Bom Dia Mercado e O Estado de S.Paulo
Bolsa Família – O Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou nesta quinta-feira (9) novas regras, para a concessão de empréstimos consignados às famílias beneficiárias do Bolsa Família.
A partir desta quinta, o limite para o desconto mensal no benefício será de 5%, e não mais de 40%.
A modalidade está sendo retomada após uma suspensão temporária anunciada em meados de janeiro.
Pela lei, para definir o valor do crédito a ser liberado, é considerado o benefício de R$ 400, e não o valor mínimo mensal de R$ 600 pago temporariamente ano passado para as famílias e retomado este ano.
STF – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a “quebra” de decisões definitivas por eventual mudança de entendimento da corte em questões tributárias, sem “modulação de efeitos”, deve provocar mais insegurança jurídica ao sistema tributário brasileiro e tem forte impacto sobre o caixa das empresas em um momento delicado da economia.
Pela decisão da Suprema Corte, se um contribuinte foi autorizado pela Justiça a deixar de pagar um imposto, mas futuramente o tribunal entender que a cobrança é devida, ele não terá mais o direito concedido e precisará efetuar fazer o devido recolhimento do imposto.
Câmara – O líder do PSOL na Câmara, Guilherme Boulos (SP), afirmou, na quarta-feira (8), que não há consenso na base do governo na Casa para apoiar o projeto de lei que revoga a autonomia do Banco Central.
Ao chegar para uma reunião na liderança do governo na Câmara, o deputado disse, contudo, que pedirá aos partidos da base que assinem o requerimento do PSOL para convidar o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a ir ao Congresso explicar a condução da política monetária.
Ontem (8), Boulos chamou Campos Neto de “infiltrado” do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro da Economia Paulo Guedes.
Para o líder do PSOL na Câmara, o presidente do BC age para boicotar a retomada do crescimento econômico.
Tesouro Direto – o mercado de títulos públicos opera com queda nas taxas nesta manhã, de até 17 pontos-base (0,17 ponto percentual).
O destaque vai para papéis atrelados à inflação. Dois deles tiveram a negociação suspensa a partir desta quinta-feira, devido ao pagamento do cupom semestral, que ocorre na próxima quarta-feira (15).
Na primeira atualização do dia, o maior juro real oferecido por títulos atrelados à inflação era de 6,41% ao ano, abaixo dos 6,43% vistos na véspera.
EUA
Fed – Neel Kashkari (Minneapolis) indicou que os juros básicos, hoje na faixa de 4,5% a 4,75%, alcançarão 5% este ano e podem subir ainda mais.
John Williams (NY) defendeu política restritiva “por alguns anos” para estabilizar os preços.
Lisa Cook sinalizou mais juros para conter a inflação. “Ainda não terminamos.” O diretor Christopher Waller projetou uma “luta longa [contra a persistência inflacionária], com juro alto por mais tempo do que alguns esperam”.
Ainda hoje, às 10:30, serão divulgados números de pedidos semanais de seguro-desemprego.
Com informações de Bom Dia Mercado, Investing.com Brasil e Reuters
Europa
Banco Central Europeu (BCE) – O vice-presidente de Christine Lagarde no Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse que o juro deve subir 0,50 p.p. na próxima reunião (março) e não descartou novos aumentos, com a advertência de que os mercados estão excessivamente otimistas sobre a queda rápida da inflação.
Com informações de Bom Dia Mercado e Reuters