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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 0,15%, aos 128.025,70 pontos, nesta sexta-feira (9).
O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,68%, cotado a R$ 4,96.
Outros índices
BDRs: BDRX: +0,14%
FIIs: Ifix: +0,30%
Small caps: SMLL: -0,18%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): +0,09%
Shanghai Composite (China): +1,28%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): -0,22%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,30%
CAC 40 (França): -0,24%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: -0,14%
S&P 500: +0,57%
Nasdaq 100: +1,01%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 0,67%, a US$ 32,93 em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
-0,005 |
10,01 |
DI1F26 | -0,005 |
9,785 |
DI1F27 |
+0,005 |
9,95 |
DI1F29 |
+0,015 |
10,39 |
DI1F31 |
+0,03 |
10,63 |
DI1F33 |
+0,03 |
10,74 |
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se valorizou em 0,81%, a US$ 76,84 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para abril de 2024 subiu 0,69%, a US$ 82,19 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira, 9 de fevereiro:
Brasil
Leia mais: Serviços variam 0,3% em dezembro e setor encerra 2023 com terceira alta anual seguida
MP da Reoneração
O Ministério da Fazenda estaria disposto a mudar o formato e prazo da reoneração da folha de pagamentos, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Na construção do meio-termo, o ministro Fernando Haddad (PT-SP) aceitaria retirar a reoneração da MP e enviar projeto de lei (PL) ao Congresso Nacional.
O PL seria enviado em caráter de urgência, ou seja, com prazo de quarenta e cinco dias para análise (depois disso, tranca a pauta) e poderia ser analisado diretamente nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para apressar a tramitação.
Esse formato daria poder maior ao Poder Legislativo em comparação à MP, que entra em vigor assim que for editada pelo presidente da República. Como Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, comanda a Casa, a celeridade do processo respeitaria a sua vontade.
A importância de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “estar de bem” com Lira torna-se particularmente importante à agenda fiscal neste momento político de reação da oposição no Congresso Nacional à ação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados diretos.
Internamente, de acordo com informações nos bastidores, o PL, que possui a maior bancada de deputados federais e expressividade no Senado Federal, já não descarta atrapalhar as próximas votações no Congresso Nacional, como protesto à atuação da Polícia Federal.
Mas a ascendência de Lira sobre o Centrão promete ser decisiva para o governo federal, para o bem ou para o mal.
Depois da bronca ao governo no discurso de abertura do ano legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados acredita que já deu o seu recado e acena para “dias de paz”, segundo o site Valor Econômico, e deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o carnaval.
O recuo da Fazenda na reoneração foi tema ontem da reunião entre Fernando Haddad e senadores. A MP em vigor atualmente acaba com a desoneração da folha a partir de abril, e mantém uma cobrança escalonada até 2027.
A partir de 2028, as empresas passariam a pagar a alíquota integral. Mas o governo se mostra disposto a adiar em um ano, para 2029, o prazo para a cobrança integral, o que daria maior tempo para as empresas se adaptarem.
Apesar do fatiamento da MP (com a reoneração encaminhada por PL), a Fazenda defende que sigam na MP o Perse, alvo de disputa entre Arthur Lira e o governo federal, e o limite a compensação de créditos por decisão judicial.
Há dúvidas sobre onde ficaria a questão do benefício previdenciário às prefeituras, se no PL ou na MP.
A reoneração da folha de pagamento desponta como uma das “balas de prata” pensadas pela equipe econômica para elevar a arrecadação e garantir este ano o déficit fiscal zero, que enfrenta resistência dentro do próprio governo petista.
Em entrevista a uma rádio, ontem, Lula disse que, “se der para fazer superávit (resultado primário) zero, ótimo; se não der, ótimo também”. Os gastos do governo federal, disse, vão depender da arrecadação.
Números preliminares da base de dados do governo indicam que a arrecadação veio forte em janeiro: o crescimento nominal das receitas administradas, na comparação com um ano antes, foi de 9,0%, segundo o jornal Valor.
Se por um lado, a arrecadação fortalece as projeções do Orçamento de 2024, por outro, enfraquece o discurso da equipe econômica de que seria preciso eliminar renúncias fiscais para atingir a meta fiscal este ano.
Ao jornal O Estado de S.Paulo, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, defendeu contingenciamento menos agressivo no Orçamento, enquanto o governo federal espera uma resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) se pode efetuar bloqueio máximo de R$ 25,8 bilhões.
Bom Dia Mercado
Atrasos do BC vão continuar?
Fracassou a nova rodada de negociação de integrantes do governo com os funcionários do Banco Central (BC), que entraram em operação-padrão em julho do ano passado e intensificaram o movimento em setembro.
O movimento tem atrasado todas as divulgações estatísticas da autoridade monetária.
Já os auditores da Receita Federal aceitaram a proposta do Ministério da Fazenda ao bônus de produtividade e encerraram a greve.
Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a proposta do governo foi aprovada por 77,70% dos cerca de sete mil auditores.
Apesar do fim da greve, a categoria mantém o estado de mobilização até a assinatura do decreto com o bônus progressivo proposto pelo governo, prevista para ocorrer em até 15 dias úteis.
O governo propôs um bônus progressivo de produtividade, que começa em R$ 4,5 mil neste semestre, sobe para R$ 5 mil no segundo semestre, para R$ 7 mil em 2025 e chega a R$ 11,5 mil em 2026.
Essas quantias representam o valor máximo que vai ser pago a quem cumprir 100% da meta de desempenho.
Bom Dia Mercado
EUA
E o corte nos juros?
Em Nova York, predominou a cautela com o dado de auxílio-desemprego (218 mil) abaixo do esperado, (220 mil), que reforça as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, de que o corte de juros nos EUA não vem agora.
Revisão do CPI
Além disso, o investidor manteve o pé no freio, diante da expectativa de revisão dos resultados dos CPIs de 2023, que vai ser divulgada hoje.
Europa
Alemanha
CPI – A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Alemanha desacelerou para 2,90% em janeiro, ante 3,70% em dezembro, segundo dados finais divulgados nesta sexta-feira (9), pelo Destatis, o escritório de estatísticas do País.
Na comparação mensal, o CPI alemão subiu 0,2% em janeiro. Os resultados confirmaram estimativas preliminares e vieram em linha com as projeções de analistas consultados pela FactSet.
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.