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IBOVESPA E DÓLAR HOJE: Inflação dos EUA no radar, meta fiscal e títulos verdes

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 14 de novembro

- Paulo Whitaker/Reuters
- Paulo Whitaker/Reuters

Bem-vindo ao SpaceNow. De hora em hora, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3 encerrou o dia em alta de 2,29%, aos 123.165,76 pontos, nesta terça-feira (14). 

dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,93%, cotado a R$ 4,86. 

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Outros índices

BDRs: BDRX: +1,03%

FIIs: Ifix: +0,13%

Small caps: SMLL: +3,13%

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados] 

Nikkei 225 (Japão): +0,34%

Shanghai Composite (China): +0,31%

Europa [Encerrados] 

DAX 30 (Alemanha): +1,76%

FTSE 100 (Reino Unido): +0,20%

CAC 40 (França): +1,39%

EUA [Encerrados] 

Dow Jones: +1,43%

S&P 500: +1,91%

Nasdaq: +2,37%

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 3,25% em NY.

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24

-0,006

11,998

DI1F25 -0,09

10,66

DI1F26 -0,13

10,40

DI1F28

-0,105

10,76
DI1F30

-0,07

11,04
DI1F32

-0,04

11,17

Por volta de 10:25.

Commodities

Petróleo – O petróleo WTI para dezembro encerrou estável, a US$ 78,26 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para janeiro recuou 0,06%, a US$ 82,47 por barril, nesta terça-feira (14). 

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 14 de novembro:

Brasil

Meta fiscal – As emendas do PT à LDO, propondo um déficit de até 1% para o ano que vem, não chegaram a assustar o mercado, já que partiram da ala mais radical do partido e não devem prosperar. Para Luís Otávio de Souza Leal (G5 Partners), as emendas de Lindbergh Farias não aumentam a preocupação com o tema.

Parte dos economistas acredita que Lula poderá atender ao pedido de Haddad de esperar até março, quando o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas indicará a necessidade ou não de um contingenciamento de gastos para cumprir o arcabouço fiscal.

O mercado se baseia, ainda, em declarações recentes de apoio de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco ao ministro da Fazenda, avaliando que o Congresso não está disposto a colocar sua digital na mudança da meta. Muito menos para déficit dessa magnitude.

As emendas são uma das alternativas para mudança da meta, mas, se acontecer a alteração (e isso depende de Lula), o mais provável é que o próprio relator do projeto de LDO altere o texto, a pedido do governo, como ele já deixou claro. E neste caso, não haverá espaço para aventuras. Rui Costa (Casa Civil) já disse que defende um déficit de no máximo 0,50% do PIB.

Títulos verdes – A Secretaria do Tesouro Nacional confirmou ontem a emissão de US$ 2 bilhões em sua primeira operação com títulos sustentáveis em dólares no mercado internacional, com o menor spread em quase uma década.

Com vencimento em 18/03/2031, a taxa de retorno ficou em 6,5% ao ano, correspondendo a um spread de 181,9 pontos-base acima da Treasury de referência, e cupom de juros de 6,25% ao ano. O pagamento será realizado em 18/3 e 18/9 de cada ano.

Agenda – Haddad faz participação virtual em evento do Citibank, às 11h30, e se reúne com Tebet e Esther Dweck, às 15h. Único indicador do dia no Brasil, o volume de serviços (9h) deve crescer 0,4% em setembro (mediana Broadcast). 

Balanços: Azul sai antes da abertura. Marisa, JHSF, Fertilizantes Heringer e Nubank vêm após o fechamento.

EUA

A inflação do consumidor nos EUA (10h30) é o indicador do dia, que pode conduzir os mercados em NY e reforçar o otimismo com o fim do aperto dos juros, se vier uma surpresa positiva, como os investidores estão esperando.

Inicialmente, a previsão é de desaceleração do índice cheio para 3,3% (base anual) em outubro, de 3,7%. Já o núcleo deve repetir os números de setembro, com 0,30% na margem e 4,1% anualizado. Após os dados, mais quatro Fed boys têm a chance de validar ou corrigir as apostas.

Europa

Zona do euro – O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro caiu 0,1% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior e ficou estável na União Europeia, de acordo com dados provisórios e já com ajustes sazonais divulgados nesta terça-feira (14) pelo Eurostat, o serviço de estatística da UE.

No segundo trimestre, o PIB havia crescido 0,2% na área da moeda comum e também tinha permanecido estável na UE.

China

O destaque na China é a produção industrial que sai hoje à noite.