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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 0,81%, aos 126.602 pontos, nesta segunda-feira (22).
O dólar comercial (compra) se valorizou em 1,24%, cotado a R$ 4,987.
Outros índices
BDRs: BDRX: +1,26%
FIIs: Ifix: -0,17%
Small caps: SMLL: -1,37%
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): +1,62%
Shanghai Composite (China): -2,68%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): +0,77%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,35%
CAC 40 (França): +0,56%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: +0,36%
S&P 500: +0,22%
Nasdaq 100: +0,09%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou queda de 1,90% em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
-0,03 |
10,07 |
DI1F26 | +0,04 |
9,785 |
DI1F27 |
+0,085 |
9,965 |
DI1F29 |
+0,00 |
10,30 |
DI1F31 |
+0,09 |
10,64 |
DI1F33 |
+0,09 |
10,75 |
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se valorizou em 3,12%, a US$ 75,70 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 avançou 2,43%, a US$ 80,53 por barril.
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta segunda-feira, 22 de janeiro:
Brasil
Agenda:
- – O Banco Central divulgou, às 8:25, as projeções para o PIB, inflação, taxa básica de juros Selic e câmbio em 2024, 2025 e 2026, como o semanal Boletim Focus.
- – Às 10:15, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), informa o Monitor do PIB.
- – A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), apresenta a balança comercial semanal.
MP da Reoneração
A equipe econômica do governo brasileiro foi colocada em córner na última sexta-feira (19), quando Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, disse, em Davos, que a desoneração da folha de pagamento está mantida até 2027 e que existe um “compromisso político” para o governo retirar a MP.
Ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), semana passada, e segundo Pacheco, o tema tem de ser tratada por projeto de lei.
Pressionado, Haddad disse que tentou falar com Pacheco depois do comentário em Davos, sem sucesso.
O ministro da Fazenda disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda quer conversar com o presidente do Senado para definir uma saída para o impasse. O governo tenta ganhar tempo e ainda não desistiu de reonerar a folha de pagamento.
Apesar de taxativa, a declaração de Pacheco em Davos parece fazer parte do jogo e da estratégia de articulação, com desfecho ainda a ser definido pelas negociações, que podem ser arrastar até a volta do recesso, em fevereiro.
E se a MP cair?
Nos bastidores de Brasília, o que se fala é que uma das opções cogitadas, caso o governo seja derrotado pelo Congresso e for obrigado a abrir mão da MP, seria propor um projeto de lei alternativo para tratar da desoneração.
Em paralelo, deve ser colocada na mesa a decisão de Lula de vetar o trecho da LDO que previa um calendário para o governo pagar as emendas impositivas. Essa pode ser uma moeda de troca importante nas negociações.
A eventual derrubada da MP exigiria um contingenciamento maior de gastos pela Fazenda e pelo Planejamento em março, quando será divulgado o primeiro relatório bimestral de receitas e despesas do ano.
Especialistas em contas públicas ouvidos pelo Estadão apontam que o bloqueio necessário gira em R$ 52 bilhões, mas o governo não tem a intenção de superar R$ 23 bilhões, que seria o teto permitido pelo novo arcabouço.
A necessidade de contingenciamento maior elevaria a pressão da ala política pela mudança na meta fiscal. Mas a Fazenda tenta adiar ao máximo a desistência do déficit zero para não largar a âncora prematuramente.
Nova possível faísca
Um novo atrito do governo com o Legislativo pode ser aberto hoje, devido à expectativa de que Lula vete R$ 5 bilhões dos R$ 16,6 bi em emendas de comissão aprovados pelo Congresso na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.
O prazo para a sanção do Orçamento termina nesta segunda-feira, 22 de janeiro.
A justificativa para o veto é que é preciso recompor políticas públicas que foram cortadas às vésperas da votação, justamente para turbinar emendas de comissão.
A avaliação do Executivo é de que o Congresso incluiu um valor acima do que havia sido combinado. Já os parlamentares contestam e alegam que houve um acordo com o governo na elaboração do texto final.
Política industrial
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) se reúne nesta segunda-feira (22), às 11:00, no Planalto, para aprovar a Nova Indústria Brasil, que prevê subsídios e subvenções, além da exigência de conteúdo nacional.
Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, criticou o modelo a ser adotado. “É a velha roupagem da política industrial baseada em usar recursos, com pouca chance de funcionar.”
Segundo ele, diante da exigência de conteúdo nacional, os bens industriais ficarão mais caros, reduzindo a competitividade do País.
“Deveria ir no sentido contrário: abrir a economia à entrada de maquinário barato.”
Bom Dia Mercado
EUA
Corte dos juros
Nos EUA, em meio à virada das apostas de corte para maio, os Fed boys já estão em período de silêncio, mas a agenda dos indicadores é importante, com o PIB do quarto trimestre na quinta-feira (25) e a inflação do PCE em dezembro no mesmo dia.
A aposta majoritária de cortes de juro nos EUA, que poucos dias atrás era de 175pb no ano, caiu a 125pb.
China
O Banco Central chinês manteve as principais taxas de juros inalteradas pelo quinto mês consecutivo. O movimento era esperado pelos analistas de mercado e acentua o sentimento de fragilidade, diante da crise imobiliária.
A chamada taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano foi mantida em 3,45% e a de 5 anos permaneceu em 4,20%. A última alteração nos juros realizada pelo PBoC foi em agosto do ano passado.
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.