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Ibovespa e dólar hoje: Copom, arcabouço fiscal, Jerome Powell e Banco da Inglaterra no radar

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira (22)

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Ibovespa e dólar hoje

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 1,17%, aos 119.017 pontos, nesta quinta-feira (22). 

O dólar comercial (compra) se valorizou em 0,09%, cotado a R$ 4,77. 

Outros índices

BDRs: BDRX: +0,50%

FIIs: Ifix: -0,15%

Small caps: SMLL: -2,49%

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): -0,92%

Shanghai Composite (China): [Inoperante em razão de feriado local]

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): -0,22%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,76%

CAC 40 (França): -0,79%

EUA [Encerrados]

Dow Jones: -0,01%

S&P 500: +0,37%

Nasdaq 100: +1,11%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) encerrou em queda de 1,18% em NY.

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24 +0,045

13,075

DI1F25 +0,04

11,15

DI1F26 +0,01

10,54

DI1F28

+0,02

10,65
DI1F30

+0,02

10,91
DI1F32

-0,01

11,01

[Por volta de 15:29]

Commodities

O petróleo WTI para julho encerrou em queda de 4,16%, a US$ 69,51 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para agosto recuou 3,86%, a R$ 74,14 por barril, nesta quinta-feira (22).

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Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira (22):

Brasil

Fernando Haddad – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (22) que o comunicado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central é "muito ruim" e não "alivia a situação".

A declaração, repassada por sua assessoria de imprensa, foi dada na França, onde o ministro acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta quarta-feira (21), o Copom manteve a taxa básica de juros estável em 13,75% ao ano. A autarquia não deu sinalizações sobre uma eventual redução na taxa nas próximas reuniões. 

Reforma tributária – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que o texto da reforma tributária será divulgado nesta quinta-feira (22). O executivo afirmou que a Casa vai concentrar os esforços para que a discussão e votação da reforma tributária aconteça em plenário entre os dias 3 e 7 de julho. 

A afirmação aconteceu após reunião com governadores, representantes dos Estados e secretários de Fazenda na residência oficial da presidência da Câmara. Segundo o deputado, o objetivo do encontro foi reunir ouvir as críticas e sugestões sobre o texto.

Segundo informações da agência Reuters, Lira afirmou ainda que a proposta anunciada não será, necessariamente, a votada no plenário da Casa. 

Copom – A manutenção da Taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano voltou a atrair críticas de setores da economia. Entidades do setor produtivo e centrais sindicais alertaram para o risco de o nível alto dos juros prejudicarem a recuperação da economia.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou de “equivocada” a decisão do Copom. 

“Esperamos que, com a continuidade do movimento de desaceleração da inflação, o Copom inicie já na próxima reunião o tão necessário processo de redução da Selic”, afirmou, no comunicado, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) considerou inadequada a decisão do Copom.

A federação avalia que o recente alívio nos preços correntes e a contínua redução das expectativas inflacionárias para 2023 e 2024 são fatores que indicam que haveria espaço para um recuo na Selic.

“Adicionalmente, o cenário doméstico tem contribuído para a redução da percepção do risco país. Isso se reflete de forma positiva no câmbio, que continua a se fortalecer frente ao dólar”.

As centrais sindicais também criticaram a manutenção da Selic. Em nota, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) lembrou que os juros altos encarecem o crédito para as pessoas físicas e as empresas, que estão nos maiores níveis dos últimos anos.

Na terça-feira (20), diversas entidades de trabalhadores protestaram na frente do Banco Central (BC) contra os juros altos.

A Força Sindical também considerou um erro o atraso no início da queda na Taxa Selic.

(Agência Brasil)

Arrecadação federal – A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais bateu recorde nos meses de abril e maio deste ano. As informações foram divulgadas pela Secretaria da Receita Federal nesta quinta-feira (22).

Apesar do resultado positivo, os números mostram desaceleração no ritmo de crescimento nos últimos meses.

Em abril, a arrecadação somou R$ 203,9 bilhões em valores correntes. Com correção da inflação, o valor foi de R$ 204,4 bilhões – novo recorde para o período.

No mês de maio, a arrecadação totalizou R$ 176,8 bilhões, também o maior valor já registrado para esse mês na série histórica, desde 1995.

Arcabouço fiscal – Com cinquenta e sete votos favoráveis e dezessete contrários, o plenário do Senado Federal aprovou, na noite de quarta-feira (21), o relatório do senador Omar Aziz (PSD-AM) para o texto do novo arcabouço fiscal.

O documento substitui o atual teto de gastos e cria novas regras com limites para as despesas da União.

O relatório aprovado sofreu mudanças em relação ao que veio da Câmara dos Deputados e, por isso, vai voltar para a apreciação da Casa, para uma votação decisiva.

As principais alterações trazidas por Aziz foram a retirada do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e gastos com ciência, tecnologia e inovação dos limites de gastos impostos pelo arcabouço.

Agora, a Câmara vai avaliar se mantém ou não as modificações aprovadas pelos senadores.

Além disso, Aziz aceitou uma emenda proposta pelo líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), durante a votação no Plenário.

A emenda permite que o governo use uma estimativa de inflação anual para ampliar o seu limite de gastos ainda na fase de elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aguarda que a Casa vote o texto no início de julho. 

(Agência Brasil)

Reforma Tributária – A reforma tributária vai ser “um bom a caminho do ótimo”, afirmou na última quarta-feira (21) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um seminário realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na avaliação do político, o contexto internacional pode fazer com que a aprovação da reforma tributária brasileira gere benefícios econômicos ainda mais significativos para o País.

Cristiano Zanin – Aprovado na noite desta quarta-feira (21), por 58 votos a 18, como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin marcou para quinta-feira (22) a sua primeira visita ao tribunal após a votação no Senado Federal.

Zanin vai ser recebido pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e inicia as tratativas para realização da posse, ainda sem data definida.

Na noite de quarta-feira, 21 de junho, Zanin conversou com Rosa Weber por telefone. Além de receber as felicitações pela aprovação, os ministros marcaram o encontro para a tarde de quinta-feira (22).

Zanin formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 1999.

Especializou-se em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais.

Antes da indicação, ele atuou como defensor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos da Operação Lava Jato. O advogado vai ocupar a cadeira deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que aposentou-se em maio deste ano.

Zanin pode atuar na Corte por vinte e oito anos. A aposentadoria compulsória de ministros do Supremo ocorre aos 75 anos.

(Agência Brasil)

Julgamento de Jair Bolsonaro no TSE – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia, nesta quinta-feira (22), o julgamento do processo aberto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ação avalia a reunião do então presidente com embaixadores, realizada em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.

Se for condenado, o político vai ficar inelegível por oito anos e não pode disputar as próximas eleições.

(Agência Brasil)

A passagem de Lula pela Itália – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na última quarta-feira (21), em Roma, que vai buscar aproximação do Brasil com a Itália, ao longo do próximo ano, quando os dois países assumirão, respectivamente, as presidências rotativas do G-20 e do G-7.

A declaração ocorreu após reunião do presidente brasileiro com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, no Palácio de Chigi, sede do governo italiano.  

Lula também se reuniu o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri. Durante o encontro, o presidente destacou a viagem à Itália significou a retomada do protagonismo do país nas discussões globais sobre meio ambiente.

Na sua primeira reunião do dia em Roma, o presidente Lula se encontrou com o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D Alema.

Na sequência, ele foi recebido pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio Quirinale.

Os dois conversaram sobre o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, sobre a aproximação entre as universidades e a ampliação do intercâmbio comercial entre os dois países.

Após o encontro com Mattarella, Lula esteve com o papa Francisco, no Vaticano, onde conversaram sobre soluções para a paz, preservação ambiental e o combate à fome e às desigualdades sociais e econômicas no mundo. 

No Vaticano, Lula convidou o Papa a fazer uma nova visita ao Brasil, para assistir à tradicional festa do Círio de Nazaré, em Belém (PA), no mês de outubro. 

(Agência Brasil)

PGR – A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) definiu, na última quarta-feira (21), a lista tríplice que vai ser enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para indicação ao cargo de procurador-geral da República (PGR).

José Adonis Callou, Luiza Frischeisen (a mais indicada) e Mário Bonsaglia José Adonis Callou compõem a lista.

(Agência Brasil)

Pix – O Banco Central (BC) informou na última quarta-feira (21) que estima lançar o Pix Automático em abril de 2024.

O serviço permitiria pagamentos recorrentes de forma automática, como contas de energia, telefone, escolas, academias, condomínios, serviços de streamings, seguros e clubes por assinatura, com autorização prévia.

(Agência Brasil)

Juiz de garantias – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), iniciou na quarta-feira (21) a leitura de seu voto sobre a constitucionalidade do juiz de garantias, mecanismo no qual o magistrado responsável pela sentença não seria mais o mesmo que analisa as cautelares durante o processo criminal.

(Agência Brasil)

Meio Ambiente – O Brasil estoca em seu solo o equivalente a 70 anos de emissões de CO2, de acordo com uma reportagem da Agência Brasil

Estudo do MapBiomas mostra que quando em estado de degradação, este solo pode liberar o elemento para a atmosfera na forma de gás carbônico e metano, e agrava as as mudanças do clima.

(Agência Brasil)

Incentivo a indústria automotiva – Um dia após a prorrogação da exclusividade para pessoas físicas, o programa de venda de carros com desconto gastou R$ 400 milhões, divulgou na quarta-feira (21) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O montante equivale a 80% dos R$ 500 milhões em créditos tributários disponíveis para o programa.

Os descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, mas, segundo o MDIC, muitas empresas têm aplicado margens maiores por conta própria. 

(Agência Brasil)

EUA

Nos EUA, serão divulgados dados como os números semanais de pedidos de seguro-desemprego e o saldo da conta corrente do País, além dos dados de vendas de casas na região.

Os novos pedidos de seguro-desemprego ficaram estáveis em 264 mil na semana encerrada em 16 de junho, levemente acima das expectativas do mercado, que esperavam 260 mil requerimentos.  

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), retorna ao Congresso norte-americano e dirige-se aos senadores após citar a possibilidade de ajustes adicionais da taxa dos Fed Funds, “em ritmo menor”, em audiência pública com deputados do País. 

Europa

Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE) informa sua decisão de política monetária sobre a taxa de juros praticada no País.

A autoridade monetária elevou os juros em 0,50 p.p., a 5%.

Sobre a região da Zona do Euro, são repercutidos os dados da confiança do consumidor