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Ibovespa e dólar hoje
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em em alta de 1,31%, aos 128.262,52 pontos, nesta terça-feira (23).
O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,66%, cotado a R$ 4,955.
Outros índices
BDRs: BDRX: -0,23%
FIIs: Ifix: +0,01%
Small caps: SMLL: +0,85%
(10:22)
Bolsas globais
Ásia [Encerrados]
Nikkei 225 (Japão): -0,08%
Shanghai Composite (China): +0,53%
Europa [Encerrados]
DAX 30 (Alemanha): -0,34%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,03%
CAC 40 (França): -0,34%
EUA [Encerrados]
Dow Jones: -0,25%
S&P 500: +0,29%
Nasdaq 100: +0,43%
EWZ
O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 1,86% em NY.
Juros futuros (DIs)
Ativo | Variação (p.) | Último Preço |
DI1F25 |
-0,01 |
10,06 |
DI1F26 | -0,025 |
9,76 |
DI1F27 |
-0,035 |
9,93 |
DI1F29 |
-0,03 |
10,36 |
DI1F31 |
-0,04 |
10,60 |
DI1F33 |
-0,04 |
10,71 |
Por volta de 10:05.
Commodities
Petróleo – O petróleo WTI para março de 2024 se desvalorizava em 1,02%, a US$ 74,00 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 recuava 0,96%, a US$ 79,29 por barril. (10:18)
Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 23 de janeiro:
Brasil
Agenda:
- – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou de 0,49% para 0,59% na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de janeiro, informou nesta terça-feira (23) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,33% em 12 meses, após 3,23% na leitura anterior.
- – A Receita Federal informou, às 10:30, que a arrecadação federal caiu 0,12% em 2023, a R$ 2,318 trilhões. O dado de dezembro apresentou uma alta de 5,15% sobre o mesmo mês do ano anterior, a R$ 231,2 bilhões.
MP da Reoneração
Na entrevista da última segunda-feira (22), ao Roda Viva, da Cultura, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deu todos os sinais de que mais vez pretende negociar a MP da Reoneração.
Haddad admitiu que o acordo ao qual se referiu Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado Federal, em Davos, foi a proposta apresentada por ele, que estaria na mesa.
Que seria: tirar a reoneração da MP e manter na medida a reoneração do setor de eventos e o limite das compensações tributárias.
Por essa proposta, a desoneração da folha de pagamentos seria reapresentada em forma de projeto de lei.
Haddad não disse que sim, nem que não, o martelo não está batido, lembrou que conversa também com Arthur Lira (Progressistas-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e que, ainda esta semana, ou na semana que vem, esse assunto deve estar solucionado.
O ministro disse que o importante seria discutir “princípios”.
Ainda na entrevista, Haddad disse que nenhum líder partidário concorda em “eternizar” a desoneração para as empresas, e esse seria o princípio.
Segundo ele, se discute a forma como isso vai ser feito, o prazo. Ele não só se mostrou disposto a negociar, como disse estar confiante em um acordo.
“Ninguém vai dar murro em ponta de faca. Nada entrou em vigor em 1º de janeiro. Nós temos tempo até maio (devido à noventena)”, afirmou o ministro.
O ministro defendeu a proposta da Fazenda enviada ao Congresso Nacional, disse que apenas cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o Orçamento não prevê a despesa de R$ 12 bilhões criada pela prorrogação da desoneração em até cinco anos.
Além disso, ele voltou a mencionar que os benefícios tributários, “a setores que não retornam praticamente nada ao País”, totalizam R$ 600 bilhões.
Somente os benefícios ao Perse somaram R$ 17,0 bilhões em 2023, enquanto as compensações tributárias atingiram R$ 70,0 bilhões.
Em relação à desoneração do setor de eventos, Haddad disse já estar perto do limite de R$ 20 bilhões estabelecido. Foi confrontado ao vivo com informações do Poder360 de que Lira quer R$ 25 bilhões. E disse: “Se esse seria o problema, está resolvido.”
Bom Dia Mercado
Nova política industrial
Ainda na entrevista ao Roda Viva, Haddad foi muito tranquilo para falar da Nova Política Industrial, apresentada ontem pelo governo.
O ministro minimizou o plano, ao afirmar ser “apenas a apresentação de um trabalho do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Sustentável) que já está contratado e orçado, com transparência”.
Sobre as críticas uníssonas do mercado em relação a exigências de conteúdo local e benefícios a setores específicos, saiu pela tangente. “O BNDES, que não tinha caixa preta nenhuma, voltou à ativa, e emprestar R$ 70 bilhões/R$ 100 bilhões ao ano faz parte de seu papel”.
Tiradas as entidades empresariais, como Fiesp e Firjan, o mercado em peso afirmou que o plano se trata de uma reedição do passado, sobretudo da política do governo Dilma Rousseff (PT), que já foi testada e reprovada e que não teria por que acreditar que seria diferente dessa vez.
O novo plano se baseia em seis eixos principais:
- – agroindústria,
- – bioeconomia,
- – complexo econômico industrial da saúde,
- – infraestrutura,
- – inovação,
- – transformação digital.
O novo plano prevê créditos de R$ 300 bilhões até 2026, a maior parte (R$ 250 bilhões) bancada pelo BNDES.
Aloizio Mercadante (PT), presidente do BNDES, explicou que, desse total que o banco vai empenhar R$ 106 bilhões, que foram anunciados em julho do ano passado e que R$ 194 bilhões são “dinheiro novo”, provenientes de “diferentes fontes de recursos” para dar suporte à Nova Indústria.
Mercadante negou que o plano represente a volta da política de “campeões nacionais” que vigorou principalmente durante do governo Dilma Rousseff, e afirmou que o BNDES não vai escolher parceiros. “As consultas já cresceram 88%.”
Bom Dia Mercado
Tesouro Nacional
No mesmo dia em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a nova política para a indústria, o Tesouro confirmou a captação de US$ 4,5 bilhões em emissão externa: US$ 2,25 bilhões do Global 2034 e US$ 2,25 bilhões do Global 2054, com yields entre 6,35% e 7,15%.
Para a Warren Investimentos, eventuais emissões do Tesouro em favor do BNDES, como já houve no passado, podem ter consequências “muito ruins” para a sustentabilidade fiscal. Segundo Felipe Salto, o banco tem recursos já disponíveis para não contratar novos riscos.
Bom Dia Mercado
Mudança na meta fiscal
Ainda no Roda Viva, o ministro Haddad evitou diversas perguntas sobre uma eventual mudança da meta fiscal. Ele disse que se não acreditasse nela, não perseguiria o mesmo objetivo do déficit zero durante treze meses seguidos.
Mas deixou uma porta entreaberta, ao dizer que a meta não depende somente dele, mas do que o Legislativo e o Judiciário decidirão.
Sua expectativa para este ano foi positiva, apesar das projeções de um PIB mais baixo, e considera uma feliz coincidência a queda dos juros sinalizada nos EUA e os cortes da Selic pelo Banco Central.
“Nós temos uma chance de ouro”, disse.
Haddad disse, ainda, que acredita nas medidas microeconômicas para alavancar os investimentos e, em especial, no Marco de Garantias para recuperar o crédito.
Questionado sobre a sucessão de Campos Neto em 2025, disse que não foi decidida e que esse assunto deve ficar para o meio do ano. “Pode ser um dos quatro diretores que o presidente Lula indicou ou pode ser também um nome de fora.”
Bom Dia Mercado
Nova faísca política para o governo Lula
A decisão de Lula de vetar parte do valor destinado no Orçamento às emendas de comissão gerou reação entre parlamentares, que já falam na possibilidade de derrubar a medida, segundo O Globo.
O presidente retirou R$ 5,6 bilhões dos R$ 16,6 bilhões que estavam previstos para esse tipo de emenda na proposta aprovada pelo Congresso Nacional. Parlamentares argumentam que houve quebra de acordo sobre o que foi aprovado.
“Acho que dificilmente os vetos serão mantidos”, afirmou o deputado federal Danilo Forte (União-BA), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Para o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), “há falta de palavra” e não foi a primeira vez, de acordo com o congressista.
Na tentativa de apaziguar os ânimos, o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Sem Partido – AP), afirmou que o Executivo pode recompor ao longo do ano o corte, caso haja incremento de receitas nos próximos meses.
O valor de R$ 4,90 bilhões do fundo eleitoral para campanhas municipais, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro, foi mantido. Existe a expectativa de que a sanção da LOA saia na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).
Segundo Randolfe, “não necessariamente” o valor vetado vai ser usado para fortalecer o PAC (R$ 54,5 bilhões).
O corte nas emendas foi necessário por causa da diferença entre o IPCA estimado e o concretizado: a inflação de 2023 fechou em 4,62%, mas as despesas foram calculadas sobre projeção de alta de 4,85% do IPCA.
Bom Dia Mercado
EUA
Nos Estado Unidos, a percepção de que o juro do Fed (Banco Central norte-americano) só vai cair mais tarde, em maio, não tem impedido as bolsas em NY de renovaram as máximas históricas, embaladas pela temporada dos balanços.
Nesta terça-feira (23), a Netflix divulga seu balanço trimestral.
Zona do Euro
- – A Comissão Europeia informa às 12:00, a confiança do consumidor em janeiro.
China
O governo chinês avalia pacote de resgate do mercado de ações de US$ 278 bilhões, segundo fontes da Bloomberg.
Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.