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Ibovespa fecha em alta de 2% e dólar cai 0,4%, com IPCA-15, PCE e sinais de Lula e Haddad no radar

Confira aqui os principais assuntos que movimentam os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira (23)

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Ibovespa e dólar hoje (23)

Nesta sexta-feira (23), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, fecha em alta de 2,04%, aos 109.746 pontos.

O dólar comercial (compra) se desvalorizava em 0,38%, cotado a R$ 5,166, ao 17:00.

Bolsas globais agora

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Japão): -1,03%

Shanghai Composite (China): -0,28%

Europa (encerrados)

DAX 30 (Alemanha): +0,19%

FTSE 100 (Inglaterra): +0,05%

CAC 40 (França): -0,55%

EUA 

Dow Jones: +0,53%

S&P 500: +0,59%

Nasdaq 100: +0,27% 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) subia 2,02%, às 18:00 desta sexta-feira (23), em NY. 

Juros futuros

  • DI (2023): -0,004 pp, a 13,652%
  • DI (2024): -0,155pp, a 13,475%
  • DI (2025): -0,210 pp, a 12,790%
  • DI (2027): -0,135 pp, a 12,775%
  • DI (2029): -0,110 pp, a 12,810%
  • DI (2031): -0,110 pp, a 12,790%

(por volta de 18:14)

Commodities

O minério de ferro fechou em baixa de 0,18% em Dalian, na China, o equivalente a 825,00 yuans por tonelada métrica (US$ 118,03).

Petróleo: Brent subia 4,40%, a US$ 84,54, enquanto o WTI avançava 2,71%, a US$ 79,59 por barril, por volta de 18:09 desta sexta-feira (23).

Fique por dentro dos principais assuntos que movimentam os negócios no Brasil e no exterior nesta sexta-feira:

Brasil

Agenda

Às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15).

O indicador apresentou alta de 0,52% em dezembro, e fechou o ano de 2022 com variação acumulada de 5,90%. Em 2021, a prévia da inflação havia sido de 10,42%, a maior para um ano desde 2015.

Já o IPCA-E para o quarto trimestre foi de 1,21%. 

Ministérios

O anúncio de mais dezesseis ministros pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) movimentou a quinta-feira (22), e a nomeação do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) foi a notícia que mais agradou o setor empresarial.

A CNI disse que a indústria vai estar em boas mãos e que a recriação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sinaliza “para uma condução firme e engajada da pasta pelo fortalecimento do setor produtivo industrial”.

A nota assinada pelo presidente da entidade, Robson Andrade, destaca que Geraldo Alckmin conhece as prioridades da agenda de desenvolvimento do País e da indústria e sabe o que precisa ser feito para reverter a desindustrialização.

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) divulgou nota em que considera que a escolha pelo ex-governador de São Paulo como “muito positiva”, e lembrou que o seu presidente-executivo, André Passos Cordeiro, integrou a equipe de transição.

No g1, a jornalista Ana Flor informou que a APEX, a agência de estímulo às exportações, e o BNDES, a ser comandado pelo ex-senador Aloizio Mercadante (PT), ficarão subordinados ao MDIC e ao ex-tucano Geraldo Alckmin. Os dois trabalharam juntos na transição.

Entre os demais dezesseis ministros que ficaram para ser anunciados na próxima semana estão no radar nomes para o Planejamento. André Lara Resende foi convidado por Lula e ainda não se decidiu.

Segundo o jornal O Globo, a senadora e ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) também seria cogitada para a pasta.

Lula teria oferecido o Planejamento ou o Meio Ambiente para Tebet, que vai se reunir nesta sexta-feira (23) com o presidente do MDB, Baleia Rossi.

A aliados, Tebet disse que aceita o Meio Ambiente desde que a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) seja indicada para a vaga de Autoridade Nacional do Clima.

No Broadcast Político, destaca-se que o presidente eleito encontra-se em intensas articulações junto a lideranças de MDB, PSD e União Brasil para fechar sua equipe ministerial.

A primeira série de reuniões aconteceu na tarde de quinta-feira (22), com o MDB.

O MDB quer ocupar três ministérios: Meio Ambiente, com Simone Tebet (MDB-MS); Transportes, com Renan Filho (MDB-CE); e Cidades, com um nome a ser indicado pela bancada na Câmara dos Deputados – Isnaldo Bulhões (MDB-AL) ou José Priante (MDB-PA).

Já o PSD deve levar os Ministérios de Minas e Energia, com o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) no cargo, e Turismo, que seria entregue ao deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ).

O União Brasil, por sua vez, caminha para levar a Integração Nacional.

A Integração Nacional controla o órgão mais cobiçado pelo bloco parlamentar Centrão: a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Se a ideia prosperar, a pasta pode ficar com o deputado Elmar Nascimento (União Brasil).

(Bom Dia Mercado)

Fazenda

Ao confirmar Marcos Barbosa Pinto como secretário de Reformas Econômicas, Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, citou o trabalho do economista na formatação do ProUni e de PPPs.

Rogério Ceron, que foi secretário de Finanças da prefeitura de São Paulo, vai ser o secretário do Tesouro Nacional. O futuro ministro lembrou que Ceron transformou uma capital endividada em credor líquido, “caso único no Brasil”.

Para a Receita Federal, Fernando Haddad anunciou Robinson Barreirinhas, que também trabalhou com ele na prefeitura de São Paulo. “Com Barreirinha, saneamos a dívida herdada da administração Celso Pitta.”

 Já o economista Guilherme Mello, atuante na equipe de transição, vai assumir a Secretaria de Política Econômica.

Haddad disse que os secretários são pessoas jovens, mas com grande experiência no setor público. “Esse quarteto foi formado por pessoas testadas e aprovadas, com resultados palpáveis.”

O nome para Assuntos Internacionais e outras indicações para a Banco do Brasil, BASA, BND, Caixa Econômica Federal (CEF) e Serpro ainda não foram anunciados.

O futuro ministro disse que os adjuntos da Receita Federal serão auditores de carreira e do Tesouro Nacional, servidores de carreira.

A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), que tem a atribuição de formular, implementar e coordenar políticas relativas ao comércio exterior brasileiro, deve ficar no Ministério da Fazenda. Fernando Haddad fez questão de tê-la na estrutura do ministério.

(Bom Dia Mercado)

Privatizações

O relatório final do governo de transição sugere interromper processos de privatização em etapas preparatórias e não concluídas, o que vai atingir seis empresas: Petrobras (PETR3)(PETR4), Correios, CONAB, EBC, Nuclep e PPSA.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, também já descartou a privatização do Porto de Santos.

(Bom Dia Mercado)

Orçamento

Na quinta-feira (22), o Congresso Nacional aprovou o projeto de Orçamento-Geral da União de 2023 que inclui salário mínimo de R$ 1.320 – aumento real de 2,7%, ante a proposta feita pelo governo Jair Bolsonaro (PL).

O custo adicional vai ser de R$ 6,8 bilhões.

O texto prevê o pagamento de R$ 600,00 do Bolsa Família e um adicional de R$ 150,00 para famílias com crianças de até seis anos, além de recompor o orçamento de vários ministérios para manter políticas públicas, como o Farmácia Popular e Minha Casa, Minha Vida.

O Ministério de Saúde foi o maior beneficiado, com R$ 22,7 bilhões. Desenvolvimento Regional (R$ 18,8 bilhões), Infraestrutura (R$ 12,2 bilhões) e Educação (R$ 10,8 bilhões) surgem em seguida.

O relator da proposta, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou que o Orçamento do governo Jair Bolsonaro era “inexequível”.

Por causa da PEC, que elevou o teto em R$ 145 bilhões e permitiu investimentos de R$ 23 bilhões fora da regra fiscal, Marcelo Castro (MDB) elevou a meta de resultado primário de um déficit de R$ 63,7 bilhões para R$ 231,5 bilhões em 2023.

(Bom Dia Mercado)

Ministério da Economia

O Secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, disse, na quinta-feira (22), que o aumento na projeção para o crescimento da economia em 2022, de 2,70% para 3,10%, levou à redução da estimativa para a dívida bruta, de 74,3% para 73,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

(Bom Dia Mercado)

Aeroportos

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) recusou a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e anunciou, na madrugada desta sexta-feira (23), que parte dos pilotos e comissários seguirão de braços cruzados.

Da categoria, 59,25% votaram contra a proposta e 40,02% foram favoráveis.

(O Estado de S.Paulo)

Banco Mundial

A diretoria do Banco Mundial aprovou no final da quinta-feira (22) um projeto de US$ 500 milhões no Brasil para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade e fortalecer a capacidade do setor privado de acessar os mercados de crédito de carbono e ajudar o país a conter o desmatamento, informou a agência Reuters.

A iniciativa, em colaboração com o Banco do Brasil (BBAS3), adota uma abordagem de empréstimos vinculados à sustentabilidade para ajudar o Brasil a atingir suas metas climáticas e oferecer benefícios "robustos" de mitigação, disse organismo multilateral de crédito em comunicado.

(Reuters)

Combustíveis

A alíquota de ICMS no Brasil para diesel e biodiesel vai ser fixada em R$ 0,9456 por litro e para o GLP em 1,2571 real por kg, a partir de 1º de abril, segundo convênio assinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária e publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

(Reuters)

EUA

Às 10:30, os EUA divulgam o Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE), índice inflacionário de referência para o Federal Reserve.

O PIB do País no terceiro trimestre deste ano indicou um ritmo mais forte que o esperado, enquanto o mercado financeiro global monitora a possibilidade de juros elevados por mais tempo.

Em artigo, o presidente Joe Biden disse que a inflação vai demorar para “voltar ao normal” e pediu à população para confiar no trabalho da autoridade monetária.

(Bom Dia Mercado)

Europa

Agenda do continente veio esvaziada nesta sexta-feira (23).

Ásia

China

Ontem (22), a mídia estatal chinesa informou que o governo vai implementar “medidas para apoiar a economia e buscar melhora no crescimento no início de 2023”.

O relaxamento das restrições contra a Covid-19 incentiva a demanda por commodities.

(Bom Dia Mercado)

Japão

Membros do conselho de política monetária do Banco Central do Japão destacaram a necessidade de sua postura dovish de longa data, ao mesmo tempo em que observaram a necessidade de prestar atenção aos efeitos colaterais da flexibilização monetária, mostraram as atas de sua reunião realizada entre os dias 27 e 28 de outubro.

(InfoMoney)