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Ibovespa encerra pregão em queda de 0,35%, em dia de exterior negativo; dólar sobe 1,1%, a R$ 5,67

Veja os principais fatores que influenciaram os mercados nesta segunda-feira (13)

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, sofreu com volatilidade por conta de notícias da pandemia de Covid-19 e encerrou o pregão em queda nesta segunda-feira (13).

No encerramento dos negócios, o Ibovespa registrou perdas de 0,35%, aos 107.383 pontos.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson confirmou a primeira morte em decorrência da nova mutação do coronavírus na manhã de hoje.

No dia, investidores seguiram atentos também ao desenrolar da PEC dos Precatórios no Congresso Nacional. Ainda hoje, a matéria retorna à apreciação da Câmara dos Deputados após alterações no Senado Federal.

O dólar tinha valorização de 1,07%, cotado a R$ 5,673.

Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados) 
Nikkei 225 (Jap): 0,71% ↑                                                                                                      
Shanghai Composite (Chi): 0,40% ↑                                                                                                                                                                                                                       
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,01% ↓                                                                                                                                                                                   
FTSE 100 (Ing): 0,83% ↓                                                                                                               
CAC 40 (Fra): 0,70% ↓                                                                        

EUA (encerrados)

Dow Jones: 0,89% ↓

S&P 500: 0,91% ↓

Nasdaq 100: 1,53% ↓

Reeleição

Apesar do presidente Jair Bolsonaro ainda afirmar que só se decidirá sobre a reeleição no próximo ano, nos bastidores, a conversa é que Bolsonaro já busca um novo vice para compor a chapa.

Segundo o Valor Econômico, a procura é por algum militar, para evitar a perda de apoio do grupo à sua candidatura e descartar a possibilidade de impeachment durante o segundo mandato.

O receio de Bolsonaro é que os militares passem a apoiar o ex-ministro Sérgio Moro, filiado ao Podemos agora. Isso porque o general da reserva do Exército e ex-ministro da Secretaria de Governo Santos Cruz, que é muito influente entre os militares, se tornou um crítico feroz ao presidente e recentemente se filiou ao partido de Moro.

A resistência a um vice ligado ao Centrão, apesar de ter se filiado ao PL recentemente, está relacionada com a possibilidade de que esses partidos fisiológicos abandonem o governo caso a popularidade de Bolsonaro caia ainda mais, assim como foi feito no segundo mandato de Dilma Rousseff.

Notícias do dia

Inflação – O ministro da Economia, Paulo Guedes, rebateu o aviso feito na quarta-feira pelo Banco Central (BC) de que as mudanças no regime fiscal elevaram o risco de desancoragem das expectativas da inflação.

"Discordo da ideia de desancoragem [da inflação]. Quem vê que o déficit fiscal (primário) está caindo de 10% (do PIB) para o meio, pode achar que é o Banco Central quem está dormindo no volante", disse Guedes.

Produção industrial – O Brasil caiu de 13º para 14º lugar no ranking da indústria global.

Informe Corporativo

Simpar (SA:SIMH3) – A Simpar celebrou contratos visando à aquisição de 100% da Sagamar, rede de concessionárias do grupo Saga com 12 lojas em São Luís, no Maranhão, avaliada em R$ 306 milhões.

A aquisição foi feita pela Original Holding, controlada da Simpar, que amplia com o negócio sua capilaridade e mix de marcas na comercialização de veículos leves, adicionando R$ 707 milhões em faturamento.

CCR (SA:CCRO3) – O tráfego total da CCR cresceu 2,9% entre 3 e 9 de dezembro deste ano, ante o mesmo intervalo do ano passado. Sem a concessionária ViaSul e ViaCosteira, houve avanço de 4,1%.

Já no acumulado do ano até 9 de dezembro, a movimentação apresentou alta de 14,1% (consolidado) e de 8,9% (sem ViaSul e Via Costeira).

Méliuz (SA:CASH3) – A Méliuz anunciou a aquisição da Muambator, empresa que consolida rastreamento online de pacotes e encomendas nacionais e internacionais, pelo valor de R$ 3 milhões. Do total, 15% serão pagos em dinheiro à vista e 85% em ações com o período de lock up de até cinco anos.

Cogna (SA:COGN3) – A Cogna prevê que sua unidade de ensino de medicina, KrotonMed, terá receita líquida de R$ 482 milhões em 2022. A unidade também deve atingir um Ebitda de R$ 224 milhões, com margem de 46,5%.

JBS (SA:JBSS3) – A JBS assinou acordo para aquisição de 100% do Grupo King´s por meio de sua subsidiária Rigamonti, avançando em marcas premium de charcutaria italiana, com um investimento de US$ 92,5 milhões.

Americanas (SA:AMER3) – A Americanas aprovou a proposta para simplificar sua estrutura societária, com uma única ação listada na B3 (SA:B3SA3).

Com isso, o atual controlador da Lojas Americanas (SA:LAME4) passará a ser um acionista com 29,5% do capital da Americanas, abrindo mão do controle sem cobrar prêmio por isso.

A combinação dos papéis se dará por meio da distribuição das ações AMER3 detidas por Lojas Americanas para os acionistas de LAME3 (SA:LAME3) ou LAME4 em igual proporção. Cada ação de LAME3 ou LAME4 será convertida em 0,188964 ação AMER3. Agora, o estatuto social passou a inclur uma 'poison pill', com gatilho de participação de 15%.

Petrobras (SA:PETR4) – A Petrobras informou foi aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o Acordo de Individualização da Produção (AIP) da jazida compartilhada de Mero, na Bacia de Santos.

As participações de cada parte na jazida compartilhada de Mero passam a ser as seguintes: Petrobras, com 38,60%; Shell (NYSE:RDSa), com 19,30%; TotalEnergies, com 19,30%; CNODC, com 9,65%; CNOOC Limited, com 9,65%; e Pré-sal Petróleo PPSA, com 3,50%.

Covid-19: Brasil

O Brasil registrou neste domingo 86 novas mortes por Covid-19, o que elevou o total de vítimas fatais da doença no país a 616.830, informou o Ministério da Saúde.

Também foram contabilizados 1.688 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país avançando para 22.189.867, acrescentou a pasta.

Com informações de Agência Brasil, Agência CâmaraAgência SenadoInvesting.com e Reuters.

Veja como as ações operam hoje no Ibovespa