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Ibovespa recua 0,4%, aos 120 mil pontos; dólar se desvaloriza em 0,2%, cotado a R$ 5,24

Veja os principais fatores que influenciam os mercados nesta sexta-feira (13)

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, opera em queda nesta sexta-feira (13).

Por volta das 12h04, as perdas eram de 0,36%, aos 120.270 pontos.

O dólar tinha desvalorização de 0,17%, cotado a R$ 5,247.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,14% ↓                                                                                                          
Shanghai Composite (Chi): 0,24% ↓                                                                                                                                                                                                                                            
Europa 
DAX 30 (Ale): 0,15% ↑                                                                                                                                                                                    
FTSE 100 (Ing): 0,28% ↑                                                                                                            
CAC 40 (Fra): 0,09% ↑                                                                         

EUA

Dow Jones: 0,06% ↑

S&P 500: 0,09% ↑

Nasdaq 100: 0,28% ↑

IBC-Br

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado prévia do Produto Interno Bruto (PIB) da autoridade monetária, avançou 1,14% em junho ante maio e, assim, atingiu 140,58 pontos.

O dado ficou acima do esperado. A expectativa, segundo pesquisa Reuters, era de alta de 0,4% na comparação mensal; já a Bloomberg projetava alta de 0,5% na base mensal.

Na comparação com junho de 2020, sem ajuste sazonal, o avanço foi de 9,07% – tendo atingido 137,59 pontos.

O indicador acumula ganhos de 0,12% no segundo trimestre e de 7,01% no primeiro semestre deste ano. No acumulado em doze meses até junho, o IBC-Br registrou ganhos de 2,33%.

Fatores políticos

Investidores seguem atentos aos andamentos da PEC da reforma eleitoral, da proposta de reforma do IR, da abertura de um novo inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro, da PEC dos Precatórios e do futuro programa social Auxílio Brasil.

Inflação

O presidente Jair Bolsonaro se eximiu da responsabilidade pela inflação no país, mas reconheceu que o acumulado de quase 9% em doze meses é um "número grande" e disse que medidas têm sido tomadas para combater a alta de preços.

IPOs

Kora Saúde – A Kora Saúde estreia na B3 (B3SA3) nesta sexta-feira. A companhia precificou a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a R$ 7,20 por papel. As ações serão negociadas pelo código KRSA3.

Balanços

Americanas (SA:AMER3) – A Americanas divulgou seu primeiro resultado após a combinação dos ativos da antiga B2W com os da Lojas Americanas (SA:LAME4), um desempenho que reverteu prejuízo proforma de um ano antes com lucro líquido de R$ 225 milhões.

O conselho de administração da Americanas aprovou, ainda, um novo programa de recompra de até 17.500.000 ações ordinárias, equivalentes a 4,13% das ações em circulação.

Banrisul (SA:BRSR6) – O Banco do Estado do Rio Grande do Sul registrou lucro líquido de R$ 281,9 milhões no segundo trimestre de 2021, alta de 135,3% ante o resultado de R$ 119,8 milhões apurado no mesmo período de 2020. 

BRF (SA:BRFS3) – A companhia de alimentos registrou prejuízo líquido de R$ 199 milhões referente às operações continuadas no segundo trimestre e, assim, reverteu o lucro de R$ 307 milhões visto no mesmo período do ano passado.

BR Malls (SA:BRML3) – A administradora de shopping centers registrou lucro líquido ajustado de R$ 57,127 milhões no segundo trimestre do ano, ante R$ 10,246 milhões no mesmo período de 2020. 

CCR (SA:CCRO3) – O grupo de concessões de infraestrutura teve lucro líquido ajustado de R$ 294,4 milhões no segundo trimestre, revertendo resultado negativo de um ano antes. 

Cogna (SA:COGN3) – A Cogna reportou nesta sexta-feira prejuízo de R$ 92,9 milhões no segundo trimestre, ante perda de R$ 454,7 milhões um ano antes. .

CPFL (SA:CPFE3) – A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,126 bilhão no primeiro trimestre de 2021, salto de 143,6% ante igual período do ano passado.

Cyrela (SA:CYRE3) – A Cyrela divulgou lucro líquido de R$ 267 milhões para o segundo trimestre, evolução de 39% sobre os três primeiros meses do ano.

Embraer (SA:EMBR3) – A fabricante de aeronaves registrou lucro líquido de R$ 212,8 milhões no segundo trimestre, primeiro lucro recorrente da companhia desde o primeiro trimestre de 2018.

Energisa (SA:ENGI11) – A elétrica reportou lucro líquido consolidado de R$ 749 milhões no segundo trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 88 milhões apurado em igual período do ano passado.

Eztec (SA:EZTC3) – A construtora teve lucro líquido de R$ 139,5 milhões no segundo trimestre, forte avanço sobre os R$ 68 milhões apurados no mesmo período de 2020. 

Grupo Mateus (SA:GMAT3) – O Grupo Mateus apresentou lucro líquido ajustado de R$ 191 milhões no segundo trimestre, apontando leve queda de 2,5% ante o mesmo intervalo de 2020. 

Grupo SBF (SA:SBFG3) – O Grupo SBF registrou lucro líquido de R$ 24,078 milhões no segundo trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 102,287 milhões registrado um ano antes. 

Light (SA:LIGT3) –  A Light registrou lucro líquido de R$ 3,2 milhões, revertendo prejuízo de R$ 44,7 milhões na comparação com o segundo trimestre do ano passado. 

Lojas Renner (SA:LREN3) –  A Lojas Renner teve forte aumento das vendas no segundo trimestre, mas seu lucro caiu 76,4% ante mesmo período de 2020.

Magazine Luiza (SA:MGLU3) – O Magalu passou de prejuízo para lucro no segundo trimestre, uma vez que a disparada das vendas nas lojas físicas reforçou o faturamento das operações online.

Natura & Co (SA:NTCO3) – A Natura & Co divulgou lucro de cerca de R$ 235 milhões para o segundo trimestre, revertendo prejuízo do ano anterior. 

PagSeguro (NYSE:PAGS) (SA:PAGS34) – A PagSeguro registrou lucro líquido de R$ 272,1 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado 8,2% inferior ao obtido no mesmo período do ano passado. 

Rumo (SA:RAIL3) – A concessionária de logística anunciou que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 314 milhões, queda de 22,4% sobre um ano antes. 

Sabesp (SA:SBSP3) – A Sabesp mais do que dobrou seu lucro no segundo trimestre, refletindo efeito da valorização do real contra o dólar, o que ofuscou a receita praticamente estável.

Ser Educacional (SA:SEER3) – A Ser registrou lucro líquido ajustado de R$ 41,756 milhões no segundo trimestre de 2021, baixa de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado. 

SLC Agrícola (SA:SLCE3) – A SLC registrou lucro de R$ 447,2 milhões no segundo trimestre, mais do que o dobro dos R$ 196,1 milhões de um ano antes. 

Raízen (SA:RAIZ4) – A Raízen reportou lucro líquido de R$ 809,5 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2021/22, ante prejuízo de R$ 412,4 milhões no mesmo período do ano anterior. 

Informe corporativo

Cielo (SA:CIEL3) e Bemobi (SA:BMOB3) – A Cielo fechou a venda da subsidiária Multidisplay para a Bemobi pelo total de até R$ 185 milhões. 

Eletrobras (SA:ELET3) – O cronograma para capitalização da Eletrobras é "desafiador", com uma série de etapas até a operação de privatização estimada para fevereiro de 2022, disse o presidente executivo da companhia, Rodrigo Limp.

Entretanto, o executivo demonstrou confiança de que o follow-on deve ocorrer dentro do prazo.

Covid-19

O Brasil chegou a marca de 566,8 mil mortes por Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

Em 24 horas, até às 17:30 de ontem (12), foram acrescidos aos dados 1.148 óbitos e 39,9 mil novos casos. No total, 20,2 milhões de casos já foram confirmados no país.

Segundo dados do Ministério da Saúde, foram distribuídas 193,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 para todos os estados e o Distrito Federal. Ao todo, foram 110,2 milhões de primeiras doses e 47,3 milhões de pessoas completaram o ciclo vacinal.

Com informações de Agência Brasil e Investing.com.

Veja como as ações operam hoje no Ibovespa