sábado, 20 de abril de 2024
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BTG: 2º tri pode beneficiar cias educacionais; Compra em Cogna e Anima

21 julho 2020 - 17h32Por Investing.com

BTG PACTUAL

Investing.com - Em relatório sobre o setor de educação distribuído na terça-feira (21), o BTG (SA:BPAC11) aponta que os números do trimestre/">segundo trimestre, embora não sejam decisivos para medir a performance das companhias devido a fatores de sazonalidade, podem dar uma dica para previsões no incerto cenário atual.

Segundo o banco, dados que merecem especial atenção são relativos a processos de admissão da metade do ano, rematrículas, números de evasão e entrada de fundos.

Com crescentes incertezas sobre o setor de educação, sobretudo superior, o banco diz preferir exposição a players mais diversificados em geração de receita, como a Cogna, exposta a ensino médio e educação à distância, que já corresponde a cerca de 50% da receita. Sendo assim, o BTG recomenda Compra para a companhia, apostando na conclusão do IPO da Vasta na Nasdaq como o maior motivador de performance. Às 15h16, as ações da Cogna (SA:COGN3) eram negociadas a R$ 9,40, em queda de 2,08%.

Outra companhia que recebe recomendação de compra do BTG é a Anima (SA:ANIM3). Como justificativa, o banco aponta que os fundamentos de recuperação, como a aposta no nicho de alta qualidade e as fortes sinergias com aquisições recentes, são menos dependentes do cenário macroeconômico do que as concorrentes. Às 15h01, os papéis da Anima (SA:ANIM3) negociavam a R$ 27,60, em alta de 3,68%.

Em relação à Arco, o banco justifica que mantém recomendação Neutra unicamente por considerar as ações caras, negociadas a cerca de 50x P/L 2021.

Veja as considerações sobre os principais players do setor:

Cogna

Apesar de apostar na empresa, o BTG espera um trimestre fraco, marcado por sazonalidade desfavorável, taxa de evasão um pouco mais alta e diminuição do Fies. As previsões são de receita de R$ 1,36 bilhão, 21,5% inferior ao mesmo período do ano passado; Ebitda ajustado de R$ 396 milhões (-36% a/a) e prejuízo líquido de R$ 33 milhões, contra lucro de R$ 139 milhões no 2T19.

 YDUQS (SA:YDUQ3)

Para a Yduqs, a expectativa é de receita líquida de R$ 1,027 bilhão, alta de 7% em relação ao mesmo período do ano passado e lucro líquido de R$ 139 milhões (-29% a/a). Os resultados revistos são impulsionados pela consolidação da Adtalem. Ela foi adquirida no primeiro trimestre, e pelo reforço do ensino à distância, mas limitados por uma contração no ticket médio.

Anima

A expectativa do BTG é de resultados sólidos já no segundo trimestre, impulsionado por aquisições recentes e pela alavancagem operacional positiva. O bando aposta em Ebitda ajustado de R$ 67 milhões, 18% a mais do que no 2T19, e lucro líquido de R$ 12 milhões.

Ser (SA:SEER3)

A Ser, na perspectiva do BTG, deve registrar resultados fracos, apesar da consolidação da Uninorte, adquirida no fim de 2019. Isso se daria principalmente por causa de uma alavancagem operacional negativa. A expectativa é de Ebitda ajustado de R$ 79 milhões, queda de 11% em relação ao mesmo período de 2019, e lucro líquido de R$ 22 milhões (-60% a/a).

Arco

Finalmente, a Arco também deve ter, do ponto de vista do BTG, resultados sólidos já no 2º trimestre, impulsionados pela consolidação da Positivo. Adquirida em 2019. A expectativa é de receitas líquidas de R$ 211 milhões. Ou seja, alta de 53,11% em relação ao 2T19 e lucro líquido de R$ 27,3 milhões (alta de 6% a/a).

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