O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciou a antecipação do cronograma do Concurso Nacional Unificado (CNU), que deve gerar uma economia de R$ 2 milhões para os cofres públicos.
A mudança, divulgada na última terça-feira (14), adiantou em uma semana a publicação dos resultados.
O diretor do concurso, Alexandre Retamal, revelou que o custo total do CNU fora estimado em R$ 130 milhões.
A alteração no calendário busca reduzir o impacto financeiro, especialmente após o atraso inicial na divulgação dos resultados, de 21 de novembro para 11 de fevereiro, agora antecipado para o dia 4 de fevereiro.
De acordo com o Ministério da Gestão, a extensão do prazo anterior geraria um impacto de R$ 4,70 milhões. Com a antecipação, o valor foi reduzido para R$ 2,70 milhões.
A ministra Esther Dweck (PT) destacou que a mudança foi possível devido ao trabalho intensivo da equipe, que conseguiu concluir as etapas mais rapidamente do que o esperado, mesmo com os recessos de fim de ano.
Novo edital sobre cursos de formação vai ser divulgado
Nesta quarta-feira (15), o governo federal vai publicar um edital relacionado aos cursos de formação. Os candidatos aprovados deverão confirmar o interesse em participar, com pena de eliminação.
A confirmação vai ser necessária apenas uma vez, mesmo que o candidato seja posteriormente convocado para cargos de maior preferência. Essa etapa vai ser essencial para garantir a continuidade no processo seletivo.
O CNU oferece 2.305 vagas obrigatórias distribuídas entre diferentes cargos como:
- Analista de Comércio Exterior: 50 vagas
- Analista de Infraestrutura: 300 vagas
- Auditor-Fiscal do Trabalho: 900 vagas
- Analista em Tecnologia da Informação: 300 vagas
- Analista Técnico de Políticas Sociais: 500 vagas
- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental: 150 vagas
- Especialista em Regulação: 140 vagas
Entenda o atraso no CNU
O CNU enfrentou atrasos devido a um problema técnico durante a aplicação das provas.
Candidatos precisavam realizar duas tarefas no caderno: marcar uma “bolinha” que indicava a versão da prova e transcrever uma frase do caderno para o gabarito.
O governo foi obrigado a reintegrar à competição aqueles que, mesmo sem executar as duas etapas, realizaram pelo menos uma delas corretamente. Após um acordo com a Justiça, mais de 32 mil candidatos foram incluídos nas correções.
As informações são do site Poder360.