Com certeza você já ficou na dúvida sobre as melhores formas de lidar com o seu dinheiro! Administramos o nosso dia a dia a partir de determinados padrões, e conhecer alguns exemplos que devem ser evitados é um grande passo para uma vida financeira saudável e equilibrada.
Para ajudar você a alcançar seus objetivos pessoais do jeito mais rápido, assertivo e com as menores perdas financeiras, separei os 14 perfis que merecem distância da sua vida financeira.
1. O Cego
Não sabe quanto ganha e gasta, nem para onde vai o seu dinheiro. Afirma que ganha pouco, portanto não há o que anotar; ou, então, que sabe tudo de cabeça. Como não controlamos o que não conhecemos, o Cego vive um dia de cada vez e tem a falsa ideia de que o mapeamento das receitas e despesas só é necessário para as pessoas muito descontroladas, endividadas ou para indivíduos que têm muito dinheiro.
2. O Desinformado
Contrata serviços financeiros e até arrisca a fazer alguns investimentos, mas evita pesquisar taxas em instituições diversas ou prefere simplesmente não conhecer outros produtos disponíveis no mercado que também possam atendar às suas necessidades. A grande cilada é que esse perfil, muitas vezes, toma alguns riscos financeiros sem ter total consciência deles: por exemplo, contrata um empréstimo consignado e oferece seu imóvel como garantia sem entender as consequências reais do não pagamento do empréstimo. Acostuma-se a usar o limite do cartão de crédito e cheque especial como complemento de renda, ou ainda, contrata empréstimos para a compra de artigos de luxo.
3. O Temeroso
Tem medo de se comprometer com financiamentos e parcelamentos de médio e longo prazo, portanto prefere pagar tudo à vista. Ao mesmo tempo em que fica aliviado ao ver que tem uma vida financeira sem dívidas, se ressente ao perceber que não têm conseguido construir patrimônio com a velocidade que desejava e se frustra ao não usufruir de determinados prazeres conforme gostaria.
4. O Desconfiado
Bancos e instituições financeiras lhe deixam sempre com uma “pulga atrás da orelha”. Será que essas opções de investimentos são realmente seguras? E se o banco ou corretora fechar as portas? E se o país quebrar? Prefere deixar o dinheiro dentro de casa, ou ainda pior, dar ao amigo que conhece o “melhor investimento do século”.
5. O Malabarista
É especialista em pagar uma dívida e fazer outra para conseguir giro financeiro e, assim, ganhar alguns dias para conseguir o dinheiro. Os boletos, carnês e compromissos financeiros diversos estão sempre pisando no seu calcanhar. Enfim, está sempre pensando levantar dinheiro rápido para pagar alguma dívida “urgente”. Ao malabarista resta não parar nunca, já que qualquer pausa significa uma cascata de bolas caindo em cima de sua cabeça.
6. O Iludido
Acredita que, por ter um trabalho relativamente estável, com o pagamento dos comprometimentos financeiros em dia e por usufruir de certo conforto diário, sua vida financeira é saudável. O Iludido gasta tudo o que ganha e não percebe que vive uma farsa, pois quando não há poupança, qualquer ocorrência fora da rotina servirá como porta de entrada para o endividamento com altas taxas cobradas pelo cartão de crédito, cheque especial e crédito pessoal.
7. O Arrojado
Gasta, consome e adquire seguindo o pensamento “quem não se endivida e não corre riscos, não tem conquistas financeiras”. Mas o Arrojado extrapola ao focar em adquirir passivos, que lhe aumentam o custo de vida rotineiro. Casa de praia, chácara, segundo e terceiro carro, roupas de grife e passeios necessariamente caros… significam para si mesmo que atingiu certo sucesso em sua trajetória, mas não percebe que, na verdade, é um refém financeiro do seu estilo de vida.
8. O Novato
Recebeu com alegria a notícia de que, agora que terminou os estudos e começou a trabalhar em um emprego formal (com direito a holerite, vale refeição, férias e 13º salário!) pode ter acesso a um cartão de crédito com um limite quase do mesmo valor do seu salário, crédito consignado diretamente pela empresa, cheque especial disponível e crédito pré-aprovado no comércio local. O superendividamento ronda o Novato, mas sua euforia o impede de perceber o perigo.
9. O Passivo
Esse perfil espera sempre por uma solução vinda de fora: herança, prêmio na loteria, ajuda familiar, aumento de salário inesperado, uma ajuda divina. Infelizmente, falta-lhe atitude de protagonista para encarar sua vida financeira como resultado das suas escolhas e atitudes próprias.
10. O Bonzinho
Está sempre ajudando financeiramente um amigo ou um parente e, justamente por isso, está sempre com dificuldades financeiras, nome comprometido ou perdendo algum amigo. Tem dificuldades em dizer não e frequentemente envolve-se em conflitos matrimoniais ou familiares por colocar a vida financeira (sua ou da família) em risco.
11. O Descrente
Já fez algumas simulações de investimentos e, decepcionado com a rentabilidade das aplicações, concluiu que não vale a pena investir, pelo menos não com o dinheiro que tem disponível ou nos produtos indicados. Esse perfil ignora o poder da oitava maravilha do mundo, os juros compostos, e desconsidera seu efeito bola de neve ao longo dos anos.
12. O Superotimista
Ao contrário do perfil que subestima, esse acredita que a realização de todos os seus sonhos será muito fácil, rápido. E que, se essa conquista demandar alguns sacrifícios financeiros, esses serão pequenos o suficiente para que não alterem ou atrapalhem a rotina diária. Geralmente, esse perfil apresenta um fôlego curto pois, ao vivenciar o plano de investimentos traçado, se decepciona e retoma o padrão de vida anterior.
13. O Hedonista
Nada vale o preço de deixar de consumir e aproveitar o dia de hoje em prol de um futuro em que não se sabe se estará vivo para desfrutar. O que tem vida breve não se priva na hora de gastar e costuma levar um susto ao perceber que, “de repente”, o tempo passou, e não há reservas financeiras ou patrimônio construído para respaldar o período da vida em que já não é mais possível ser tão produtivo financeiramente.
14. O Futurista
Ao contrário do perfil anterior, a pessoa que só pensa no futuro encara seu compromisso com a aposentadoria como algo sério e permite que esse objetivo ocupe todos os seus pensamentos e ações. Pequenos prazeres da vida são solenemente ignorados e seu estilo de vida é propositalmente espartano, pois todos os recursos financeiros são acumulados para o seu objetivo futuro.