Como estão as commodities

Preços do petróleo recuam, com temores nos EUA e no Oriente Médio; Ouro se valoriza, com iminente corte de juros

Os contratos futuros do petróleo Brent caíam 1,8%, para US$ 75,42 o barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI), dos EUA, estavam em US$ 72,08 o barril, queda de US$ 1,52, ou 2,06%.

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Os preços do petróleo atingiram mínimas de oito meses na segunda-feira, 5 de agosto, enquanto os temores de uma recessão nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial de petróleo, compensaram as preocupações de que as crescentes tensões no Oriente Médio podem afetar o fornecimento da maior região produtora.

Por volta de 7:30, os contratos futuros do petróleo Brent caíam 1,8%, para US$ 75,42 o barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI), dos EUA, estavam em US$ 72,08 o barril, queda de US$ 1,52, ou 2,06%.

Os preços foram sustentados pelos combates persistentes em Gaza, com um ataque aéreo israelense que atingiu duas escolas e matou pelo menos 30 pessoas no último domingo (4), disseram autoridades palestinas, um dia após uma rodada de negociações no Cairo terminar sem resultados.

Os preços do petróleo foram puxados para baixo pelos temores de recessão nos EUA e depois que a OPEP+, uma aliança entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros produtores, como a Rússia, manteve seu plano de eliminar gradualmente os cortes voluntários de produção a partir de outubro.

O mercado esperava que a OPEP+ adiasse a eliminação gradual dos cortes voluntários de produção para além do terceiro trimestre, disseram analistas do ANZ.

A queda no consumo de diesel na China, o maior contribuinte mundial para o crescimento da demanda por petróleo, também está pesando nos preços globais do petróleo.

Já o preço do ouro caiu abaixo de US$ 2.450 após registrar lucro, mas se mantém firme devido a vários ventos favoráveis. Espera-se que o Federal Reserve (Fed) corte as taxas de juros em mais de 1,00 p.p. neste ano após analistas avaliarem que a autoridade monetária se atrasou na condução de sua política, a ponto de possivelmente provocar uma recessão.

E, ainda, dados divulgados na semana passada pelo Payroll mostraram que a economia dos EUA criou menos empregos do que o esperado no mês passado, enquanto fábricas nos EUA, China e Europa lutavam contra uma demanda morna.