terça, 23 de abril de 2024
comprar um carro

Como comprar um carro sem perder (tanto) dinheiro!

10 outubro 2019 - 18h19Por Redação SpaceMoney
Em tempos de bicicletas amarelas espalhadas pela cidade e patinetes verdes, ainda há pessoas que optam por carros para se locomover. Não há problema nenhum nisso, o problema é se você não calcula quanto vai gastar para comprar e manter o carro. Para economizar, será que é melhor parcelá-lo, pagar à vista ou esperar mais um pouco para comprar um modelo zero? Quais são os custos de ter um carro? Comprar meu carro dos sonhos é um investimento? Para tirar essas e outras dúvidas, continue lendo a matéria porque a SpaceMoney vai esclarecer um pouco deste assunto para você.

Comprar um carro é um investimento?

“Eu fiz o investimento da minha vida: comprei um carro novinho!”. Quantas vezes você já escutou algum amigo ou parente dizendo esse tipo de frase? E se alguém te dissesse que comprar um carro não é um investimento? Na visão de Caio Torralvo planejador financeiro CFP pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar), adquirir um automóvel não pode ser considerado um investimento. “Muitas pessoas acham que investir está associado a adquirir um bem. Entretanto, a ideia de investimento está ligada a algo que faz o dinheiro crescer. Assim, o carro está fora dessa categoria”, explicou. Torralvo ainda afirmou que na compra de um carro a pessoa perde dinheiro. Essa quantia é difícil de recuperar porque raramente é possível revendê-lo cobrando um preço maior do que aquele pago. “Além disso, precisamos lembrar que o carro traz muitos custos. Há o IPVA, o combustível, a manutenção, o seguro. Se você tomar multa também vai gastar para pagá-la”, finalizou. Agora que você já sabe que não é certo chamar um carro de investimento, como investir da maneira certa para poder comprar um automóvel sem pesar (tanto) no seu bolso?

Como se planejar financeiramente para comprar um carro?

“Eu penso que tudo o que você vai fazer na vida é sempre de acordo com o seu perfil e objetivo”, explicou Cleide Rodrigues, fundadora do Universo Econômico. Na visão dela, não há um regra para comprar o carro. Basicamente, todo investidor deve determinar o carro desejado, analisar o orçamento para determinar quanto poupar e projetar um prazo para comprar o veículo. “Acredito que muitas vezes as pessoas escolhem comprar um carro por conta de status. Acho que é muito importante analisar se você realmente precisa do carro e aí sim começar a se planejar”, compartilhou Rodrigues. Na opinião do planejador financeiro Caio Torralvo “o planejamento financeiro é um processo de várias etapas. Se planejar financeiramente está associado a onde você quer chegar e qual objetivo quer conquistar. No processo deve-se analisar qual distância a pessoa percorre, quanto gastaria com gasolina, quanto gastaria com Uber, será que o conforto é determinante? Fazer as contas é o primeiro passo”. Após as contas, os analistas apontam que poupar uma quantia mensal é a melhor forma de atingir a meta. Além disso, investir a quantia poupada é uma boa opção porque acima de tudo haverá um retorno. Nesse caso, aconselha-se que a pessoa aplique as quantias em investimentos de baixo risco para que no momento que ela vá comprar o carro ela possa sacar sem ter a possibilidade de ter perdido dinheiro. A aplicação deve atender o prazo que a pessoa que ter o carro.

Qual é a melhor maneira de comprar um carro?

Na efetuação do pagamento, há opções à vista, de financiado, de consórcio e o leasing. Segundo a fundadora do Universo Econômico, há pessoas que conseguem guardar mensalmente as quantias e outras que não possuem disciplina. “No mundo ideal, a pessoa consegue poupar. Mas devemos lembrar que há pessoas que não possuem condições e outras que não possuem a disciplina da educação financeira”, opinou. Assim, Rodrigues aconselhou que as pessoas que possuem maior dificuldade para guardar escolham o consórcio. Essa modalidade de compra é a junção de pessoas em grupos, com a finalidade de formar poupança para a aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços. “Ele te obriga a se planejar para o seu sonho. Há taxa de administração e de adesão então você precisa cumprir o compromisso”, concluiu. Outras duas modalidades de pagamento são:
  • Leasing: esse tipo de pagamento funciona como um aluguel. Seu custo é geralmente mais barato porque o carro fica no nome da instituição que cede o carro e, assim, há menos risco para instituição. Por isso, ela cobra menos juros do investidor. A desvantagem desse modelo é que sua documentação é mais burocrática e torna difícil o processo de antecipação de parcelas por parte do investidor. 
  • Financiamento: geralmente é mais caro porque o carro fica no nome da pessoa e atrelado à instituição que está financiando. Ele permite a antecipação de parcelas e, assim, quitar a dívida mais rápido, entretanto cobra juros mais altos.

Os 4 carros que menos se desvalorizaram após um ano de uso

Para evitar a desvalorização dos preços, Rodrigues aconselhou que os investidores tentem manter os automóveis em dia. “Se a pessoa tem condições e tem o sonho de ter o carro próprio, é interessante trocar o veículo entre 3 e 4 anos para que ele não perca tanto preço no mercado”, explicou. Abaixo, a SpaceMoney vai te mostrar alguns dos modelos no mercado que menos se desvalorizam:
  • Toyota Yaris Hatch
  • Peugeot 5008
  • Volkswagen Golf
  • Volkswagen Fox
*Fonte: Auto Esporte e Gazeta do Povo

Os 4 modelos que mais se desvalorizaram após um ano de uso

Agora, confira alguns modelos que trouxeram bastante dor de cabeça para as pessoas que quiseram vendê-los após um ano de uso:
  • Fiat Toro
  • Ford Focus Fastback
  • Fiat Weekend
  • Ford Ranger
Fonte: Gazeta do Povo [rock-convert-cta id="52614"]