O prazo para aderir ao acordo coletivo de revisão das cadernetas de poupança se encerra em junho de 2025.
Até lá, cerca de 300 mil pessoas ainda têm a chance de fazer o pedido e garantir o pagamento das perdas financeiras resultantes dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991).
Até agora, mais de 315 mil pessoas já aderiram ao acordo, totalizando mais de R$ 4 bilhões pagos aos poupadores.
Para participar, o poupador deve preencher o formulário disponível no site oficial www.pagamentodapoupanca.com.br.
Esse acordo permite um recebimento mais rápido dos valores devidos, mas, como existem descontos significativos aplicados, vai ser importante analisar se vale a pena.
O percentual de desconto varia conforme o plano econômico e o fator multiplicador, e pode alcançar até 80% do valor original.
Especialistas sugerem que, antes de fechar o contrato, o poupador busque orientação com um advogado para avaliar o desconto oferecido e verificar se a proposta compensa.
Histórico e baixa adesão
A adesão inicial ao acordo foi considerada baixa, o que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogar o prazo em 2022.
Como funciona o pagamento
O valor a ser pago pode variar muito, geralmente entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, mas alguns casos chegam a R$ 100 mil.
Após firmar o acordo, o pagamento vai ser feito diretamente na conta bancária do poupador, normalmente em até 15 dias.
Dos 300 mil poupadores aptos a aderir, cerca de 100 mil são herdeiros de pessoas que já faleceram e têm direito ao pagamento.
Moura lembra que quem não entrou com pedido de execução individual até dezembro de 2017 perdeu o direito de aderir ao acordo, pois o prazo se encerrou cinco anos após a sentença coletiva.
Confira como fazer o acordo:
- Acesse o site pagamentodapoupanca.com.br e preencha o formulário com os dados solicitados.
- Se tiver dúvidas sobre o valor oferecido, consulte um advogado especializado antes de aceitar o acordo.
- Tome cuidado com ligações e contatos não solicitados. Busque sempre os canais oficiais dos bancos para evitar golpes.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.