O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que os repatriados do Líbano poderão ser incorporados a programas de políticas públicas, como o Bolsa Família, ao retornarem ao Brasil.
A informação foi oficialmente divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) em um comunicado à imprensa.
Assistência social para os repatriados do Líbano
De acordo com o MDS, uma equipe de assistentes sociais foi designada para recepcionar os repatriados e facilitar o processo de inclusão nos diversos programas do governo federal.
O primeiro voo com pessoas resgatadas do Líbano chegou ao Brasil no último domingo, dia 6 de outubro, e transportou um total de duzentos e vinte e nove indivíduos.
Bolsa Família e outras ações do governo Lula em casos de vulnerabilidade
Em comunicado, o ministério afirmou:
“O Ministério do Desenvolvimento Social escalou um time de assistentes sociais para casos em que a família não tenha mais vínculos definidos no Brasil. Se for necessário, a pasta atua numa política de abrigamento e avalia situações de vulnerabilidade para agilizar o acesso ao Cadastro Único e a programas como o Bolsa Família.”
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Essa declaração evidencia a preocupação do governo federal em oferecer suporte a famílias que possam estar em situações de fragilidade após o retorno.
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Além dos repatriados, a possibilidade de inclusão em programas de assistência social do governo federal também tem despertado interesse entre brasileiros que foram afetados pela guerra no Líbano, mesmo que estes estejam distantes do país alvo dos bombardeios israelenses.
Essa preocupação se estende a cidadãos que, embora não tenham retornado, enfrentaram mudanças significativas em suas vidas devido ao conflito.
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O governo brasileiro, por meio do MDS, demonstra um compromisso com a assistência a cidadãos que enfrentam dificuldades em situações de crise, e garante que os repatriados e outros afetados tenham acesso a recursos e apoio necessário para sua reintegração na sociedade.
As ações são implementadas e visam não apenas a acolhida imediata, mas também a construção de uma rede de proteção social que possa atender às necessidades das famílias em vulnerabilidade.
