
O novo crédito consignado privado, conhecido como Crédito do Trabalhador, movimentou R$ 340,30 milhões em concessões entre sexta-feira (21) e terça-feira (25), até às 17:00, conforme informações da Dataprev repassadas ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Nesse período, foram firmados 48.170 contratos entre trabalhadores e instituições financeiras, com um valor médio de R$ 7.065,14 por contrato.
A parcela média desses empréstimos ficou em R$ 333,88, com um prazo de pagamento de aproximadamente vinte e um meses.
O MTE não divulgou quais bancos lideraram as concessões nem detalhou o volume de refinanciamento de dívidas dentro dessas operações.
Nos primeiros cinco dias do novo modelo de crédito, foram registradas 8,70 milhões de transações e realizadas 64,70 milhões de simulações. Atualmente, o Brasil possui mais de 47,0 milhões de trabalhadores com carteira assinada, público-alvo do novo crédito.
Inicialmente, a contratação vai estar disponível exclusivamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, desenvolvido pelo governo, mas a partir de 25 de abril vai ser expandida para os canais próprios dos bancos.
Entre as mudanças previstas para os próximos meses está a regulamentação do uso do saldo do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS) como garantia dos empréstimos em caso de demissão.