O Brasil deixou de ocupar a posição de maior taxa de juros real do mundo e caiu para o quarto lugar no ranking global.
A taxa anualizada projetada recuou de 9,18% para 8,790% após o Banco Central (BC) elevar a Selic em um ponto percentual nesta quarta-feira, 19 de março, de 13,25% para 14,25% ao ano.
Agora, o Brasil fica atrás de Turquia (11,90%), Argentina (9,35%) e Rússia (8,910%), de acordo com um levantamento da consultoria MoneYou.
O estudo considera quarenta países com mercados de renda fixa relevantes e utiliza projeções da taxa básica e da inflação esperada para os próximos doze meses.
No ranking de juros nominais, o Brasil segue na quarta posição, atrás da Turquia (42,50%), Argentina (29,00%) e Rússia (21,00%). Já na América Latina, a taxa brasileira foi inferior apenas à da Venezuela (59,36%), Argentina e Haiti (17,00%), todos países que enfrentam graves desafios econômicos.