A captação líquida (diferença entre aportes e resgates) dos Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) atingiu R$ 20,5 milhões em janeiro ante resgates líquidos de R$ 10,1 milhões no mesmo mês do ano passado.
As informações são da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Os Fiagros-FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) registraram a maior captação líquida do período, com R$ 41,6 milhões, enquanto os Fiagros-FIP (Fundos de Investimento em Participações) contabilizaram R$ 254 mil.
Já os Fiagros-FII (Fundos Imobiliários) tiveram uma saída de R$ 21,3 milhões nesse intervalo. O patrimônio líquido dos Fiagros atingiu R$ 34,4 bilhões em janeiro, com aumento de 42,1% em relação ao primeiro mês de 2023.
A categoria Fiagro-FII continua sendo a mais representativa, com R$ 17,1 bilhões. Já os Fiagros-FIP somam R$ 13,5 bilhões e os Fiagros-FIDC chegam a R$ 3,9 bilhões. Nesse período, o número de fundos subiu de 58 para 96.
“Os dados mostram uma evolução rápida e positiva dos Fiagros. O produto deve continuar a desempenhar um papel importante no financiamento do agronegócio e a oferecer aos investidores ainda mais oportunidades de diversificação da carteira com a iminente normatização do Fiagro multimercado pela CVM após o encerramento da consulta pública”, analisa Sergio Cutolo, vice-presidente da ANBIMA.
Com relação às emissões, foram levantados R$ 75,4 milhões em ofertas públicas de três fundos em janeiro. As emissões de cotas de Fiagros-FIIs registraram um volume de R$ 65,95 milhões e os Fiagros-FIDCs somaram R$ 9,45 milhões nesse período. Não houve emissões de Fiagros-FIP no mês.
(Informações da ANBIMA)