O varejo cresceu 1,1% em dezembro de 2023, em comparação ao mesmo mês de 2022, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da Cielo (CIEL3). Os setores que mais contribuíram para alta foram Supermercados e Hipermercados e Óticas e Joalherias.
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 4,3%.
No mês marcado pela principal data do varejo, o Natal, os macrossetores de Bens Não Duráveis e o de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 2,3% e 0,9%, respectivamente.
Em Bens Não Duráveis, o segmento que mais se destacou foi Supermercados e Hipermercados. Já Óticas e Joalherias foi o destaque em Bens Duráveis e Semiduráveis. O macrossetor de Serviços, no entanto, apresentou queda de 2,5%. Bares e Restaurantes foram os principais responsáveis pela baixa.
De acordo com a Cielo, no geral, efeitos de calendário prejudicaram o Varejo em dezembro, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio, em relação ao mesmo mês de 2022.
“O mês de dezembro ficou marcado pela deflação em importantes segmentos do Varejo, como Supermercados e Hipermercados e Móveis, Eletro e Depto, justamente os que mais contribuíram para o crescimento”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e
Negócios da Cielo.
“O resultado poderia ser mais positivo se o dia 24, que costuma ser de forte impacto nas vendas, não tivesse caído num domingo. Esse fator atingiu especialmente lojas de rua. Sabemos que boa parte delas funciona parcialmente ou nem chega a abrir as portas no domingo”, diz.
Vendas no último trimestre de 2023
Ainda conforme o ICVA, as vendas no 4º trimestre do ano passado caíram 0,7%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Em termos nominais, houve crescimento de 2,6%. Já descontada a inflação, o faturamento do Varejo no segundo semestre de 2023 caiu 1,0% em relação ao mesmo semestre de 2022. Em termos nominais, houve alta de 2,2%.
Já no acumulado de 2023, o resultado deflacionado apresentou redução de 0,6% ante 2022. Em termos nominais, crescimento de 3,5%.