No PL das eólicas offshore...

Como Lula impediu redução de R$ 12 bilhões por ano no custo da energia? Entenda o caso

Levantamento aponta que os benefícios econômicos projetados ao longo dos próximos vinte e cinco anos chegariam a impressionantes R$ 311,0 bilhões

Lula
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O recente veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um artigo incluído no projeto de lei (PL) das eólicas offshore, conhecido como jabuti, tem gerado intensos debates no setor de energia, destaca uma reportagem da coluna Painel S.A., do jornal Folha de S.Paulo.

A medida, de acordo com um estudo elaborado pela Thymos Energia, pode impedir que os consumidores brasileiros se beneficiem de uma redução estimada em R$ 12 bilhões anuais no custo da energia elétrica.

O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira das Geradoras de Energia Limpa (Abragel), entidade que representa o setor de energia renovável no país.

De acordo com a análise, os impactos financeiros negativos do veto presidencial não se limitam apenas à economia anual de R$ 12 bilhões. O levantamento aponta que os benefícios econômicos projetados ao longo dos próximos vinte e cinco anos chegariam a impressionantes R$ 311,0 bilhões.

O estudo também revelou que a medida vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) previa a substituição de 4,90 GW de energia gerada por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) por mini-hidrelétricas, que possuem capacidade para produzir até 50 MW (megawatts) cada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por vetar um dos dispositivos do Projeto de Lei das eólicas offshore que tratava especificamente da inclusão de termoelétricas no planejamento energético do país.

Contudo, o mandatário se diz favorável ao aumento do número de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que geram energia de forma renovável e menos onerosa.