
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Congresso Nacional fará alterações no projeto que amplia a isenção do IR para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil.
A declaração foi dada durante o evento de apresentação da proposta pelo governo federal, nesta terça-feira (18), no Palácio do Planalto.
Segundo Motta, a medida é essencial para corrigir distorções tributárias e trazer mais justiça fiscal ao País. No entanto, ele ressaltou que o Congresso tem o papel de aprimorar a proposta para garantir que ela atenda da melhor forma possível aos interesses da população.
Tramitação prioritária do projeto de IR e possíveis mudanças
O presidente da Câmara enfatizou que a proposta do projeto de IR terá prioridade de tramitação na Casa e que a Câmara e o Senado trabalharão juntos na sua avaliação.
Ele destacou que as mudanças a serem feitas pelo Congresso não devem comprometer o objetivo central do projeto, mas sim torná-lo mais eficiente e justo.
“O senhor [presidente Luiz Inácio Lula da Silva] traz uma medida muito justa para quem mais precisa nesse país. É uma correção de injustiça tributária. Muitas vezes, quem tem menos é quem paga mais, e o Congresso precisa discutir isso”, afirmou Motta.
Ele reiterou que Lula pode contar com a lealdade dos parlamentares na tramitação da proposta, garantindo um debate transparente e construtivo.
“O Congresso, com certeza, na sua diversidade, fará alterações nessa matéria, não tenho dúvidas, pela importância que ela tem. Alterações que, com certeza, visarão a melhorar a proposta”, completou.
Apoio à equipe econômica e responsabilidade fiscal
Hugo Motta também mencionou o apoio do Congresso às medidas da equipe econômica do governo federal, ressaltando que, mesmo com ajustes, a Câmara e o Senado têm dado suporte às iniciativas do Ministério da Fazenda.
Ele garantiu que a responsabilidade fiscal continuará sendo uma prioridade do Legislativo.
“A responsabilidade fiscal é muito cara ao Congresso, e nosso trabalho será dar mais eficiência à proposta do governo para o Imposto de Renda”, concluiu Motta.