O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou, no dia 13 de março, uma nova linha de crédito para empréstimo consignado voltada para trabalhadores da iniciativa privada. Por meio do aplicativo CTPS Digital, trabalhadores podem acessar o Crédito do Trabalhador.
Mesmo ao assinar a Medida Provisória (MP) que cria a linha de crédito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou que os trabalhadores devem utilizar o empréstimo para construir patrimônio e não para consumo ou pagamento de dívidas antigas.
Apesar da recomendação, especialistas alertam que a melhor estratégia financeira pode ser justamente usar o crédito consignado para quitar dívidas mais caras, como cheque especial e cartão de crédito.
📌 COMPARAÇÃO ENTRE MODALIDADES DE CRÉDITO
Uma simulação mostra como o Crédito do Trabalhador pode ser vantajoso em relação a outras opções de empréstimo:
💰 EMPRÉSTIMO DE R$ 5.000
✔ Cheque especial – Total pago: R$ 7.724,04
✔ Crédito pessoal – Total pago: R$ 7.195,92
✔ Rotativo do cartão de crédito – Total pago: R$ 11.196,72
✔ Crédito consignado privado (NOVO MODELO) – Total pago: R$ 5.988,24
Com a nova modalidade, a economia pode chegar a R$ 1.735,00 em relação ao cheque especial e a R$ 5.208,00 na comparação com o rotativo do cartão de crédito.
Como contratar o Crédito do Trabalhador?
Os interessados poderão solicitar o empréstimo diretamente no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital).
📌 Passo a passo:
- 1️⃣ O trabalhador autoriza o acesso dos bancos aos seus dados.
2️⃣ Em até vinte e quatro horas, ele recebe propostas de instituições financeiras.
3️⃣ Após escolher a melhor oferta, a contratação vai ser feita diretamente pelo banco.
Quando o sistema começa a operar?
- ✔ 21 de março [HOJE]: início das operações nos bancos.
✔ 25 de abril: possibilidade de migração de quem já possui crédito consignado.
✔ 6 de junho: liberação da portabilidade entre bancos.
Atualmente, o crédito consignado do setor privado movimenta R$ 40,4 bilhões e contabiliza 4,4 milhões de contratos ativos.
Com a nova modalidade, espera-se que 19,0 milhões de pessoas optem pelo crédito nos próximos quatro anos, e movimentem mais de R$ 120 bilhões.